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Pobreza Absoluta....Vamos Combater a Pobreza absoluta? Essa é uma questão que o governo Moçambicano abraçou no seu plano governamental, e vem transmitindo ao povo, que combater a pobreza absoluta é produzir, ser empreendedor.
É comum ouvir na zona rural “produz para combater a pobreza absoluta”. Portanto qualquer um que queira iniciar uma actividade rentável, socorre-se da justificativa “combater a pobreza absoluta”.
Qual é a real pobreza em Moçambique e com quem esta essa pobreza absoluta? Falamos tanto em combater essa pobreza, que tanto nos impulsiona ao apetite de chegar a conclusão e obter os resultados, esquecendo deste modo a parte intelectual, excitando o povo a engajar-se na produção agrícola e gerar actividade de rendimento. É nesse estagio que se evidência o fundo de iniciativa local, os sete milhões de meticais, visto como um combustível para acender o espírito trabalhador da população nos distritos, transformando-os no pólo de desenvolvimento, excelente ideia, que pessoalmente apoio, mas fustiga-me em pena do povo que se beneficia desse fundo, se lembrarmos, Moçambique ainda enfrenta lacunas na rede educacional, principalmente nas zonas urbanas, e os distritos ainda vivem a escassez do alargamento da rede escolar, o desenvolvimento em primeiro lugar deve ser académico, intelectual, de modo a ter bases teóricas para avançar ao trabalho de campo (prática).
Ao longo das campanhas que se vem desenvolvendo na transmissão do espírito para o combate a pobreza absoluta, são transmitidos conhecimentos práticos, omitindo os teóricos, dai que os que se beneficiam do fundo mediante os requisitos exigidos, fazem o desvio de aplicação, porque perceberam que combater a pobreza absoluta é produzir para viver bem.
Ninguém nasce sabendo tudo, portanto, é imprescindível a intelectualização numa primeira fase nas estratégias do combate a pobreza absoluta, do mesmo jeito que se investe na componente material, o mesmo deve servir na componente teórica Vivemos uma campanha de combate à pobreza absoluta sem ensinamentos, são arriscados milhões em pessoas que não tem a partícula criativa e intelectual.

Abraço Forte

Por: Benigno Papelo

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Caros leitores,
Permitam-me expressar os meus mais elevados e estimados cumprimentos pelo facto de vos estar a escrever esta breve reflexão jurídica em torno da inconstitucionalidade do artigo 26º da Lei 9/ 2001 de 7 Julho (Lei do Processo Administrativo Contencioso) em face do artigo 253 nº3 da CRM (Constituição da República de Moçambique).

Da análise do disposto no artigo 26º da LPAC, Lei 9/2001 de 7 de Julho, o legislador impõe a obrigatoriedade para que os administrados ou particulares recorram contenciosamente ao Tribunal Administrativo dos actos da Administração Publica que lesem os seus direitos, que tais actos administrativos sejam definitivos e executórios, daqui se pode inferir que só se pode recorrer para o Tribunal Administrativo, esta ratio, de actos administrativos definitivos e executórios, não cabendo, portanto, recurso de actos meramente lesivos dos direitos dos cidadãos que não sejam definitivos e executórios.

O que significa que, se um cidadão vê os seus direitos violados ou abusados pela Administração Pública, não pode, de imediato, recorrer ao Tribunal Administrativo para se ressarcir da violação do seu direito, devendo, prima face, recorrer ao órgão hierarquicamente superior da Administração Pública que tenha competência e poder para decidir sobre aquela matéria controvertida e, só depois deste recurso é que o administrado ou particular pode recorrer contenciosamente para o Tribunal Administrativo. É o chamado princípio do recurso hierárquico necessário.

Os recursos hierárquicos necessários coarctam o direito de impugnação do acto da administração pública pelo cidadão lesado, podendo por vezes, tornar inútil o seu recurso contencioso, pois, impedem que o cidadão recorre imediatamente para o Tribunal Administrativo.

Porém, o disposto no artigo 253 nº3 da C.R.M, apresenta uma solução diversa da prevista no artigo 26º da Lei n.º 9/2001, na medida em que, dispensa a executoriedade e definitoriedade do acto administrativo, para que dele se possa recorrer contenciosamente, pois, este artigo consagra a todo o cidadão o direito de recorrer de actos administrativos, desde que tais actos lesem ou prejudiquem os seus direitos, trata-se da teoria do acto meramente lesivo ou ofensivo dos direitos do cidadão.

Assim sendo, e segundo a célebre e nobre teoria de Hans Kelsen, as normas jurídicas estão hierarquicamente organizadas e como tal as normas do topo da pirâmide devem ser observadas e respeitadas pelas normas da base da pirâmide, pelo que, sendo a Constituição da República, a lei mãe ou mater lege, todas as demais leis e normas jurídicas devem respeitar e observar os princípios estipulados na CRM, sob pena de incorrerem em inconstitucionalidade.

Fácil é, por esta via, compreender que as leis ordinárias quando divergentes com a Constituição da República, devem ser consideradas inconstitucionais e como tal, em nome da ordem e segurança jurídicas dos direitos dos cidadãos e estabilidade do ordenamento jurídico, devem tais actos ser apreciados e declarados inconstitucionais pelo órgão competente (Conselho Constitucional).

Porque a Constituição da República, revista em 2004, é recente em relação a Lei 9/2001 de 7 de Julho, acrescendo-se ainda o facto da Constituição ser hierarquicamente superior a esta Lei, deve o artigo 26º da citada lei, ser apreciado e declarado inconstitucional.

A CRM coloca um condicionalismo para que os cidadãos possam requerer o pedido de inconstitucionalidade, ao estipular no seu artigo 245 alínea g) que o cidadão comum só poderá solicitar a inconstitucionalidade das leis e a ilegalidade dos demais actos normativos dos órgãos do Estado, se constituírem-se em número de pelo menos 2.000 cidadãos. Isto significa que um cidadão de per si não pode solicitar a declaração de inconstitucionalidade.

Numa altura em que o Governo procura desburocratizar a Administração Pública para permitir que todo o cidadão possa ter acesso aos serviços da mesma Administração, com maior eficácia, fluidez, celeridade e dinamismo da mesma, eis que temos um obstáculo que há muito estava eclipsado.

Urge que se solicite a declaração de inconstitucionalidade do artigo 26 da Lei 9/2001, pelos órgãos com poder para o acto.

Assim, o numero 2 do artigo 245 da CRM arrola os órgãos do Estado com competência para solicitar a declaração de inconstitucionalidade das normas, nomeadamente, o Presidente da República, o Presidente da Assembleia da República, 1/3, pelo menos, dos deputados da Assembleia da Republica, o Primeiro-Ministro, o Procurador-Geral da República, o Provedor de Justiça.

Os administrados ou particulares não mais podem ficar reféns de um dispositivo legal que mina o processo da desburocratização da Administração Pública.

ABÍLIO SITOE
Jurista/ Jurist
MAPUTO, 9 DE AGOSTO DE 2010

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Homem apaixonado
Coração ferido
Felicidade traída!


Homem amante
Amor deslumbrante...
Sentimento farsante.


Por fás ou por nefas,
Amado homem, bicho careta
Pacata paixão veemência pateta
Letras, palavras nefastas...


Homem tinindo de amor
Alma sem dor.
Clemência por amar e ser amado
Homem sofrido...



Kaizer Perino

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Dançarino aparece
e em seus pés fermenta,
rítmica sensatez involuta,
que grita como ementa
sekeleka a dança....

Glória danças de minha terra,
abrem o orgasmo da alma
que pelo Ntsayo clama
sekeleka a dança

Rítmicos tambores ressoam
glória danças de minha terra
e dançarino grita
Mapiko! Seu corpo negro efervesce
e o chão estremece
Oh! Sekeleka a dança

E ainda ouvem-se sons em penumbra
das danças de minha terra
Nganda , Ntsiripuit, Nyau
confiscado tufo deslumbra
oh! Sekeleka a dança,
Glória a marrabenta não esquecida
dança de minha terra merecida

Ana Goetsa

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Marrambique é a alegria Divina de viver em harmonia com o Universo actravés da música, da dança, canto e apreciar a música livre de qualquer barreira ou limites culturais.

Marrambique é o novo estilo de música com raízes na marrabenta. E um estilo criado por um musico internacional moçambicano que já tocou com alguns dos músicos mais famosos do mundo. Tony Matola nasceu em Maputo e esta radicado na Inglaterra.

Marrambique Music é o resultado de uma visão Divina nascida na sua prática de meditação para inspirar futuras gerações a amar e orgulhar-se da maravilhosa legacia da música africana que por séculos influenciou muitos outros estilos de música pelo mundo: desde o jazz, blues, rock, pop, classical, rap até ao hip hop.

Marrambique tenciona dar continuidade da contribuição que os nossos ancestrais começaram no mundo da música desde os tempos idos. Também queremos trazer ao conhecimento dos músicos, jovens e apreciadores de música o papel que a África desempenhou e a sua influência na música moderna que ainda hoje escutamos.

(Marrambique) Marra vem de marrabenta e Mbique de Moçambique. Marrabenta e a música de dança de Moçambique enquanto que Marrambique é uma nova mistura de ritmos tradicionais africanos com musica contemporânea, usando os últimos sons da tecnologia musical, misturado com outros estilos mundiais sem abandonar as raízes africanas.

O objectivo de Marrambique é divulgar a parte da historia mundial que por seculos estava deliberadamente escondida para o resto do mundo pelos eurocêntricos.

Marrambique Music
Para mais informações acerca do trabalho do Tony Matola visita: www.tonymatola.co.uk

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Janeiro 2010 lançou o primeiro single intitulado – “ Apresentação” , onde todos membros foram apresentados, Vídeo Clip com muito sucesso na camada jovem .
Arrancou logo com shows, e como um grupo recente atingiu escalões elevados na comunidade hip hop pelo seu árduo trabalho , persistência, e Marketing. Estão já gravados 4 videoclips, tendo 2 já saído as ruas: Apresentação; Falas Muito; Estao já Prontos: 2Comparar a mim”, Tu és Especial ft Hawayu
Hawayu- Foi a nova aquisição para equipa da Magnezia sendo a principal corista do grupo, com projecto agendado para meados de 2011, uma vertente mais Tropical, pop, comercial.
Ainda para 2010 ultimo nível pretende lançar o primeiro CD in dependente intitulado “ Ministério do Hip Hop “, onde os membros identificam com o segmento que a Magnezia abrange.
Fiquem atentos, 2010 Dygo Boy e Carbhono estão sempre a Trabalhar

Melhores Comprimentos!

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Constâncio Nguja
Pesquisador e analista


I. Introdução

A Associação Americana de Tecnologias de Informação (ITAA) define Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) como o “estudo, desenvolvimento, implementação, apoio ou gestão de sistemas de informação baseados na informática, particularmente em softwares e hardwares. As TICs lidam com o uso de computadores e sistemas de software para converter, armazenar, proteger, processor, transmitir, e retirar informação. Fazem parte das TICs,
os computadores, webcams, suportes para guardar dados, cartões de memória, telefonia móvel, televisão a cabo ou por assinatura, televisão por antena parabólica, e-mail, mailing lists, internet, homepages, websites, scanners, remote control, bluetooth, wireless, etc.

Se bem que as Tics tem tido grande impacto na vida sócio-económica, elas começam a ser usadas para fins políticos, como o presente artigo pretende dar a entender. Ademais, o terceiro e quarto capítulos falarão da situação do uso das TICs na África do Sul e Moçambique, como simples amostras no continente Africano.

II. Uso das TICs para fins eleitorais: um exemplo de sucesso
Segundo HORROCKS, Ivan PRATCHETT, Lawrence (2008: 1), "as novas TICs apresentam oportunidades, mas também ameaças. Por um lado, elas são a ameaça para uma sociedade mundial muito informada e com maior poder de participação politica. Por outro, elas são a ameaça para uma sociedade manipulada a medida que so se consome a informação consoante a vontade dos detentores dos maiores e influentes meios de comunicação mundiais. A cidadania exerce-se somente a partir da informação disponível, baseada na vontade e interesse dos grandes canais de informação, sejam eles órgãos de informação, blogs, websites, etc”
Há vários casos de sucesso político derivado do uso das TICs. O mais recente e evidente é a vitória de Barack Obama, para presidente dos Estados Unidos da América (EUA).
Segundo Paulo Lustosa (2010: 31), “ a campanha de Obama usou e abusou de websites, blogs, twitters, orkuts, netlogs, facebooks e um sem numero de outros instrumentos para criar uma rede de relacionamentos sociais, capaz de manter um contacto permanente com os eleitores e enviar-lhes, de conformidade com o momento, as circunstâncias e o seu perfil económico-social e seu status, as mensagens e provocações capazes de trazê-lo para a sua cumplicidade e apoio eleitoral”.

III. Que dizer do uso das TICs em Africa?
Para analisar o uso das TICs para fins eleitorais em Africa, tomarei como exemplo, as eleições gerais de 2009, na Africa do Sul. Segundo o relatório da Danish Technological Institute, cada um dos quatro principais partidos (nomeadamente, o ANC, o COPE, o Inkhata, e a Democratic Alliance) fez o uso das TICs durante a campanha. Centrando-me somente em dois partidos, a Democratic Alliance foi a mais efectiva nesse sentido. No final, esta ganhou parte significante do eleitorado esclarecido de Cape Town, bem como a minoria esclarecida dos grandes centros urbanos tais como Johannesburg, Port Elizabeth, Richards Bay, etc.
O mesmo Relatório ressalva que o ANC (partido no poder), ganhou pouco com o uso das TICs, porque a maioria do seu eleitorado é pobre. Sendo pobre, não tem acesso considerável às TICs, nem educação para o seu uso.

Face a estes factos, não seria motivo suficiente para se concluir que o analfabetismo e a pobreza beneficiam, de certa maneira, alguns interesses políticos em África? Fica a questão, para a reflexão!

IV. E em Moçambique?
Escrevo este subcapítulo num dia em que se divulga a análise do investigador do Instituto de Estudos Económicos e Sociais (IESE), Luis de Brito, segunda a qual:
“não há motivos para a vanglória dos partidos vencedores nas eleições, na África Austral. Há uma tendência para a abstenção do eleitorado por falta de motivação. Podemos dizer, em jeito de conclusão, a explicação clara dos problemas de participação dos cidadãos em processos eleitorais em África pode estar concentrada em factores que têm a ver com a mobilização política e não com a organização dos processos eleitorais em si uma vez que cada país tem o seu sistema eleitoral e este parece funcional dentro das exigências básicas.”

No mesmo trecho, o autor conclui ainda que:
“os índices cada vez mais crescentes de abstenção que se verificam nos processos eleitorais em África, com destaque para os países da região austral, poderão ser os primeiros sintomas de crises democráticas que poderão eclodir a qualquer momento…”
É notável o uso das TICs pela juventude urbana nesta região e em Moçambicana, em particular. Nao seria a oportunidade de se tentar resolver o problema das abstenções através do uso das TICS? Não seria o momento ideal de se introduzir o voto electrónico, de forma paulatina, que se pretende mais rápido e prático? Ademais, não seria o uso das TICs um meio de sanar as tão alegadas fraudes, em África e, particularmente, em Moçambique?

Nas eleições de 2009, alguns partidos e candidatos serviram-se de websites, blogs, telemóveis para efectuar suas campanhas, embora que em menor grau. Estão todos de parabéns porque denotaram a tendência para a evolução.

V. Considerações finais

O presente artigo teve como fulcro a análise do uso das TICs para fins políticos Como parte do processo da globalização, já é notório o uso de instrumentos das referidas TICs para a passagem das mensagens pelos políticos ao eleitorado.
A diferença centra-se na intensidade e grau de uso, consoante a localização geopolítica, derivada da disponibilidade e do grau de acesso às mesmas. Entretanto, no que concerne a Moçambique, a intensidade do uso das TICs faz-se sentir na advocacia, por actores da sociedade civil. De 2007 em diante, tem crescido a abertura de blogs por jovens académicos e actores da sociedade civil.

Entretanto, em forma de recomendação, desafio a quem de direito (entre o governo, doadores e actores da sociedade civil) a pensar em programas que visem educar ao povo, também na vertente das TICs (uso do computador, internet, etc). Um povo educado facilita no combate à pobreza.

VI. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA/ REFERENCES


1. BIMBER, B.A; DAVID, R (2003). Campaigning on-line: the internet in the US elections. Oxford: Oxford University Press.
2. CAIRNCROSS, F (1997). The death of distance: how the communications revolution will change our lives. Boston: Harvard Business School Press.
3. CORNFIELD, M (2004). Politics moves online: campaigning and the internet. USA: Century Foundation Press.
4. DAVIS, R. (1999). The web of politics: the internet’s impact on the American political system. Oxford: Oxford University Press.
5. NAGOURNEY, A (2006). Politics faces sweeping change via the web. The New York Times, New York. Edicao de 2 de Abril de 2006. Disponivel em htpp://www.nytimes.com/2006/04/02/.
6. Relatorio da Danish International Institute sobre as eleicoes da Africa do Sul. Disponivel em http: pep-net.eu/worldpress/?p=397
7. TRIPPI, J. (2004). The revolution will not be televised: democracy, the internet, and the overthrow of everything. New York: Regan Books.

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A revista Visão Info, deu passos largos. Após a sua recepção com agrado por estudantes e empresários jovens da China e Alemanha, desta vez foi a Inglaterra e Dubai, totalizando 10 países de África, Europa e Ásia O feedback dos dois últimos países que chegou por email, sugere também a inserção de mais conteúdos de interesse e atracção do público-alvo residente na Inglaterra e Dubai.

As propostas dos leitores Mohammed Yahya (Rapper nascido em Moçambique, actualmente vivendo em Londres) e Adnan Aziz (Jovem estudante universitário e empresário, Natural e Residente de Dubai), são de tornar a Revista uma forte atracção de investimentos, para os homens de negócios, criando um portal de negócios, de entretenimento, etc., por forma que haja mais troca de experiências e impressões entre a Juventude de todo Mundo.

Podes ainda fazer o Download da Revista nos seguintes sites:
www.formedia.pt e www.tonymatola.co.uk

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A Visão Jovem Moçambicana - VJM e a associação na Rota do Gospel juntam esforços na homenagem aos 10 casais seropositivos que contraíram matrimónio no passado dia 9 de Julho, numa cerimónia promovida pelas associações VJM, HIXIKANWE e Luta contra Pobreza.

A homenagem será realizada, sábado, 21 de Agosto, no auditório do Instituto Superior de Ciência e Tecnologia- ISCTEM, pelas 15 horas, numa cerimónia que incluirá um espectáculo de Gospel e Poesia. A homenagem será extensiva à apresentadora de TV, Kátia Vanessa e servirá também para atribuir os primeiros títulos de membro honorário da VJM à Kátia Vanesssa e ao ISCTEM, em reconhecimento ao apoio que estes tem vindo a prestar a VJM nas suas actividades.

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Dr.Eduardo Cruz
Director da FORMEDIA



Em Moçambique, como em todo o mundo, o mundo empresarial é dominado pela existência das PME, as pequenas e médias empresas. Mais de 95% do tecido empresarial é constituído por empresas com menos de 250 trabalhadores. As empresas com menos de 10 trabalhadores dominam a mancha produtiva. São as microempresas.

A mortalidade destas empresas é muito grande. Nos primeiros 5 anos de actividade, 80% das empresas desaparecem (EUA). Este facto é muito estranho, já que vivemos em sociedades onde a esperança de vida é já de 79 anos, como é o caso de Portugal. Em Moçambique, trabalha-se para lá chegar – ao nascer, segundo o INE, é apenas de 42 anos: http://www.ine.gov.mz/censos_dir/recenseamento_geral/estudos_analise/Morte. No meu caso, a FORMEDIA tem 23 anos. Há que preparar os próximos 10 ou 20 anos. A Visão Jovem Moçambicana quantos anos quer viver? Não sei responder, mas quer de certeza contribuir para aumentar a esperança de vida dos moçambicanos.

Por que razão tantas empresas fracassam? Por que são tão frágeis? Diz Michael Gerber, um empresário americano que fundou a E-Myth Academy, que o fracasso se deve ao mito do empresário.

Qual é o mito do empresário?

A ideia é de que as empresas são lançadas por empresários que arriscam capital para obterem lucros.

A realidade é bem diferente. Obriga a fazer algumas perguntas que permitem desfazer o mito. Quem é o empresário? Onde estava antes de lançar a empresa? O que é que o empresário fazia? Como decidiu criar uma empresa? E, o que é que estes empresários não aprenderam, que é essencial para o sucesso ou a sobrevivência da empresa?

A verdade é que ninguém nasce empresário. A maior parte deles também não aprende a ser empresário. O erro fatal cometido pela maioria deriva da sua função anterior. O empresário é geralmente um técnico que num dia, por diversas razões, resolve criar uma empresa.

“Se sei fazer o trabalho técnico num certo tipo de negócio, então também sei conduzir um negócio que faça esse trabalho”. Daqui para o desastre ou para a ineficácia vai um pequeno passo. A realidade é que o trabalho técnico e a condução do negócio são duas coisas completamente diferentes.

Entre a euforia e o desespero

O técnico que sofre do Síndroma Empresarial, como diz Gerber, quando se transforma em patrão de si próprio, passa pela euforia, depois pelo terror, pela exaustão e finalmente pelo desespero. O trabalho que gostava de fazer, transforma-se muitas vezes num emprego que é preciso despachar, para arranjar tempo para outras coisas que também têm de ser feitas. O prazer da actividade que exercia com competência, transforma-se numa escravidão, sem horas , nem tempo para a família ou os amigos.


A Santíssima Trindade

A verdade é que em cada um de nós coexistem em graus diferentes três pessoas: o empresário, o gestor e o técnico. Cada pessoa quer ser o Patrão. Mas nenhuma quer ter um Patrão.

O Empresário representa o nosso lado visionário, sonhador. A energia, a imaginação, o catalisador. Vive no futuro, nunca no passado, raramente presente. Manifesta forte necessidade de controlo, sobre pessoas e acontecimentos. Para o empresário típico,
as pessoas representam um problema no caminho do sonho.

O gestor é pragmático. É a pessoa do planeamento, da ordem da previsibilidade. Prefere a manutenção das coisas, em vez da mudança. Corre atrás do empresário para limpar a confusão que este estabelece. A tensão entre a visão do Empresário e o pragmatismo do Gestor podemos criar a síntese que dá origem às grandes realizações. Infelizmente, no mundo real, isso raramente acontece.

“Quem quer vai, quem não quer, manda”, é o lema do técnico. Trabalha de forma sistemática, e só é feliz quando comanda o fluxo do trabalho - mesmo que isso signifique não ter prazos. O técnico detesta ser interrompido pelo empresário, cheio de novas ideias. Detesta também ser interrompido pelo gestor, o intrometido a evitar, aquele que quer impor prazos e custos que não podem ser ultrapassados.

Todos temos dentro de nós um Empresário, um Gestor e um Técnico. Se estas três pessoas conseguem conviver em equilíbrio, somos incrivelmente competentes. Mas quase sempre, é o técnico quem manda. E nesse caso, o empresário está morto.
Para a empresa, é o desastre, o princípio do fim.

Como transformar o técnico num empresário que lidera uma empresa de sucesso será o objectivo do diálogo consigo. Escreva, duvide, conteste.


Eduardo Cruz é Director Geral da FORMEDIA Instituto Europeu de Empresários e Gestores, onde desenvolve um trabalho de apoio à criação e desenvolvimento de empresas. Nos últimos anos tem concentrado a sua actividade no mundo de língua portuguesa, no desenvolvimento do espírito empresarial e na formação de gestores de qualidade internacional, através de mestrados e especializações a distância.
edcruz@formedia.pt
www.formedia.pt

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Benigno Papelo
Presidente da VJM
vjm.presidente@tdm.co.mz





Um alvo a abater e a homenagear


Nos dias de hoje, dificilmente encontramos dirigentes que lutam pelo bem comum de uma colectividade... Diria que temos muitos dirigentes e poucos líderes, pois antes de zelar pelo bem comum, luta para agradar os que lhe conduziram para a posição, como forma de preservar o cargo.
Em Moçambique quando ouvimos dizer que um dirigente foi destituído do cargo que ocupara, associamos ao mau desempenho e nunca olhamos para os avanços positivos que a organização que dirigia conhecera ou ate ao limite de mandatos estabelecidos pelo regulamento da instituição.
Ser dirigente é estar sujeito a obrigações, ser um alvo a abater e a homenagear, mas acima de tudo, é ser a organização, em tanto que os problemas da organização devem estar em primeiro lugar, pois é dele que se esperam as soluções, o progresso, e o envolvimento de todo órgão directivo. O dirigente deve ser aquele que incube actividades ao pessoal da organização, e quando estes não as executam, ele deve ter capacidades e disponibilidade de as executar, em nome dos que foram responsabilizados.
Vozes experientes afirmam que liderança é um fenómeno hereditário, mas muitos confundem, pensando que o poder também é hereditário O poder conquista-se, e não se oferece, o poder esta na sociedade no geral, porque não podemos ter um dirigente empresário que use os seus próprios recursos para gerar lucros para Estado?
Naturalmente que esse dirigente será mal interpretado aos olhos da sociedade, e o mesmo poderá ser um alvo a abater por parte dos seus concorrentes, colegas e companheiros. Quando este objectivo é realizado, aparecem em público sentimentos de admiração e louvor pelo malogrado e realizações de actividades de reconhecimento são levadas a cabo... Mas seja abstende-o ou homenageando-o, o líder deve vestir a camisola da organização que dirige.
Abraço Forte.

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Nascida no dia 28 de Abril de 1979, na província de Gaza, Cidade de Xai-Xai, viveu em Xai-Xai durante 5 anos, e depois veio para cidade de Maputo. Fez a pré em Xai-Xai, e veio fazer a primeira classe na cidade de Maputo.
Tive uma infância muito carinhosa e delicada! Vivi com a minha avó, tive momento muito bom com ela, brincava descalça nas ruas do bairro Nove, lá em Xai-Xai, são recordações muito boas que eu tenho....




Quando pequena identificava-me com a arte de falar muito e dançar, também cresci numa família de divertidos... Eu gostava de estar sempre presente em ocasiões festivas... Estar lá na linha da frente, e isso marcou muito!
O meu falecido Pai era inspector do Ministério do trabalho, e minha mãe tesoureira da Encatex, uma empresa privada, e também trabalhou na fábrica de refeições que pertencia ao ministério do trabalho. O meu pai faleceu quando eu tinha 10 anos...
A partir daí a minha vida mudou completamente! Eu era uma criança muito alegre, mas porque via outras crianças com Pai, e eu não, ficava triste.

Escola...
Eunice Andrade - Estudei na escola Primaria Eduardo Mondlane em Xai-Xai, Escola Primaria 16 de Junho até a minha quinta classe, depois passei para a escola privada da Polana Cimento, Liceu Polana, onde fiz 10ª e 11ª classes. A 12ª Classe fiz na Cristóvão Colombro, aos 17 anos. Foi nessa altura que fiquei grávida da minha filha, de um namoro que durou 3 anos e tive a minha filha aos 18 anos, mas eu não gosto de falar sobre isso, porque é uma pessoa que não tenho bom relacionamento com ele....

A Vida e o Trabalho...
Eunice Andrade - Comecei a trabalhar na FACIM com 14 anos, e eu não tinha experiência, era na altura em que a FACIM durava 15 dias. Passei por grandes dificuldades financeiras! Olha naquela altura quando a minha mãe trabalhava na fábrica de refeições, ela não comia aquela refeição que tinha direito, porque ela tinha que trazer para mim e para a minha filha, foram momentos dolorosos, sempre vivi com a minha mãe, e continuo a viver com ela, minha família é muito grande, mas eu digo que a minha família é muito pequena, eu, a minha mãe e os meus dois filhos... Então foram momentos com muitas dificuldades: a minha família de Portugal oferecia-me roupas...
A TV...
Eunice Andrade - Eu me inscrevi no programa do falecido Victor José onde era um concurso para eu declamar poesia, e quando fui não me dei bem. Em Tempos a TVM era na Julius Nyerere, mas encontraram-me no corredor e perguntaram-me se eu não gostaria de fazer reportagens infantis, eu YES, QUERO, QUERO... mas antes participava em concursos infantis e eu ganhava, então tive o meu contacto com televisão com os meus 14 anos. Parei de fazer televisão quando a minha filha nasceu e depois quis voltar a fazer televisão, fui ter com o Dr. Simão Anguilaze, ele deu-me a oportunidade de ter formação em televisão, tenho certificado e tudo, logo após a formação apresentei o programa continuidade da TVM, e depois fiz o Gira música, TOP 10, Moçambique da Sorte entre outros, este ano completo 17 anos a fazer televisão.
....por motivos do ordenado da televisão Comecei a trabalhar na Teledata como agente de Marketing e Relações Públicas, eu tinha que conciliar a Televisão e a Teledata, e eu tinha falta de tempo para conversar, mas eu gostava da Televisão, fui mãe ausente, mas graças a Deus sempre tive a minha mãe a ajudar-me nos meus dois filhos.
Sonho
Eunice Andrade - Sonho em Casar, mas falta o grande amor da minha vida! Não estou a procura, vai aparecer quando chegar o momento ideal e oportuno, hoje em dia o importante é estar feliz, se tiver que viver maritalmente não tem problema, não tenho pressa e nem vergonha.
Actualmente trabalho na televisão Record. O programa “Saiba Mais” exige muito de mim, ajudo o produtor, uso as influencias que tenho para conseguir algum apoio que o programa precisa.

Tempos Livres
Eunice Andrade - Nos tempos livres, estou com as minhas amigas, que são muito poucas, mas principalmente fico em casa com os meus filhos, a ver televisão, a investigar...
Gostaria de ir visitar e aprender com as televisões do Brasil, porque identifico-me muito com aquele País, já tive oportunidade de trabalhar fora do País, falo de Angola e Portugal, mas não consegui deixar o meu País, sou orgulhosamente moçambicana.

Indumentária
Sou vestida pela Zon, e também por algumas estilistas Moçambicanas, que é o caso da Shazia Adam, Sara de Almeida...
Gosto de estar muito pratica, de chinelos, saio do programa desço do salto alto, e vou logo para o salto raso, mas também para cuidar da minha saúde.




O Dia
Eunice Andrade - Eu acordo, vou ver meu filho, dou-lhe um beijo de bom dia, ver se ele já esta pronto para ir para escolinha, preparo-me, maquilhagem... trato o meu cabelo duas vezes por semana.
O prato preferido
Matapa com carranguejo, mucapata com frango a zambeziana,

Inspiração na TV
Gosto muito da Oprah Winfrey e da Ellen, são duas pessoas que eu me identifico com elas, e gosto muito do Paulo Henrique Amorim, sinceramente asisto muito pouco os canais nacionais, escuto a RM, 9fm, Rádio Cidade,
Lugares...
Quero conhecer Inhambane, estive no Pemba beach hotel, e foi um sonho, mas a Ilha de Moçambique foi o local que me marcou mais.
“Gostaria de ganhar muito mais dinheiro, para ajudar aquelas pessoas que precisam, as minhas preocupações serem de ir para casa das pessoas, e procurar saber como é que aquelas pessoas vivem, e dizer olha, esta aqui algo que vai te ajudar.
Mensagem
Lutem muito, se tiverem um sonho não desistam, persistam sempre, nem tudo o que acontece nas nossas vidas temos que olhar e desanimar, porque é possível superar os obstáculos quando se tem força de vontade...

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Kaizer Perino


Saudades de um dia ser alguém
Saudades de viajar para ao além
Saudades de uma alma comum
Saudades de viver em jejum...


Saudades de nascer africano
Saudades da continência do moçambicano
Saudade de ver o fogo de artificio
Saudades de um convicente escrutinio!


Saudades de esculpir onde moro
Saudades de ter um foro.
Saudades da fortaleza
Saudades de jogar conversa...



Saudades de palavras cruzadas
Saudades de labirintos politícos
Saudades de tempos critícos
Saudades contos líricos...

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Ana Maria Goetsa



Oh! Negra
Só tu tens esses olhos negros,
Esses cabelos crespos
Da cor do seu coiro de pele

Deslumbras belos pés negros
que descalsos sentem,
sentem o toque da areia negra
e do seu calor escurecem

Madalena...oh! Negra
Tens belos lábios grossos
que a cor negra,
que a cor negra já quis pintá-los
mas eles são vermelhos,
mas eles são vermelhos
como seu sangue vermelho

Oh! Negra
Deslumbras beleza
pois, tu és realeza
Madalena...! Madalena...!
Assim chamo a menina,
A menina que torna-se mulher.

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1. Magnezia - é constituído por 8 membros, sendo 7 rappers e 1 protocolo. Este é o escalão que representa o grupo. Conta com 2 CD´S no mercado. O primeiro tem por titulado “VO6 Não Estão Preparados”, foi lançado em 2008 e contém os sucessos como “Meu bolso”, “já chegamos”, “whatbiwa”, “Meu style”, entre outros; e o segundo é intitulado “We Run Maputo” e foi lançado em 2009, encerrando em si sucessos como “Celebrando”, “Donos do club”, entre outros. Magnézia já realizo cerca de 30 shows independentes desde 2005.
2. Último Nivel a.k.a Ministerio Do Hip Hop- é o segundo escalão da “Magnézia”, e conta com novos talentos da musica jovem em Moçambique. Foi fundado em 2009 pelos membros do grupo “Magnezia” (Carbhono e Dygo ). Actualmente conta com 14 membros, com idades que variam dos 16 aos 26 anos. Inclui produtores musicais, de vídeo, desenhadores e protocolos.

Perspectivas
Neste ano de 2010, “Magnézia” pretende alastrar a sua marca não só fazendo Hip Hop, mas também lançando para o mercado, novos talentos da música tropical e Pop comercial.
“2010 Continuem a suportar o movimento, que a Magnezia não para”.
Contacto para shows/venda de artigos
823057732

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Kátia Vanessa Omar Ibrahimo
Apresentadora de TV
Psicóloga Socia e Organizacional


Ainda me lembro do ano e da aula na faculdade em que pela primeira vez abordamos de forma mais profunda o tema “liderança”. Foi há pouco tempo, em 2006, estava eu no meu terceiro ano da Faculdade de Educação, no meu curso de Psicologia, já a fazer a especialidade de Psicologia Social e Organizacional, e este era um tema mais do que necessário para ser incorporado no nosso currículo e interiorizado por nós, como futuros cientistas sociais e organizacionais. A matéria, o conceito e os aspectos ligados à liderança não poderiam ter sido melhor aprendidos e apreendidos também se não fosse pelo docente que passou isto para nós, de forma simples, directa e concisa, que prendia de forma mágica a nossa atenção. E eu pensava na altura “este professor está a liderar esta aula!”.
Bem, esta foi uma forma de introduzir o tema que aqui vou retratar: a liderança.
Na definição de liderança, a maior parte dos especialistas concordam que ela é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objectivos da equipe e da organização. E líder, em poucas palavras, é aquele em quem se reconheçam motivos para ser ouvido, acatado e seguido.
Deve existir um líder em cada um de nós, consoante a nossa posição, seja ela qual for. E isto pode ser observado em qualquer área da vida, desde tenra idade. Já ocupamos posições de liderança ao chefiarmos uma brincadeira com o nosso grupo de amigos (“o João é que vai dizer quem é que joga à frente e quem é que joga atrás” – o líder maior deste grupo já está a atribuir outra liderança a um outro membro do grupo, o que significa que a liderança não passa só pelas mãos de uma pessoa, num grupo, mas de mais pessoas também, e que cada uma delas tem as sua tarefas por cumprir, com a liderança devida para a sua posição; a posição que lhe atribuíram, que conquistou ou ainda a que ela própria se atribuiu por consenso de todos ou da maioria).
Muitos especialistas acreditam que as pessoas têm predisposições, ou coisas pelas quais elas são mais atraídas. Por exemplo, eu posso ser mais predisposta a trabalhar em questões estratégicas; mas as pessoas podem aprender técnicas que lhes permitam participar plenamente de todos os domínios da liderança. Eu posso aprender a gerir melhor os talentos ou a desenvolver o capital humano. A pesquisa sobre liderança mostrou que metade dessa capacidade é inata, é a nossa predisposição. A outra metade representa coisas que podemos aprender e dominar.
Dave Ulrich, um dos maiores especialistas em gestão de pessoas do mundo, acredita que alguns líderes tenham perícia e sabedoria para influenciar os seus próprios chefes. Isto significa que nem todos os líderes empresariais são “os chefes”, “os patrões”, mas também podem ser os subordinados a eles. Mas atenção, gerir os superiores é uma arte. Ela exige que o subordinado saiba exactamente do que o chefe precisa e saiba também demonstrar que pode ajudá-lo a alcançar o que quer. “A influência de baixo para cima não se dá por cargo ou tempo de empresa, mas por perícia e sabedoria, afirma Ulrich.
Para alguém se tornar um bom líder deve se perguntar primeiramente se realmente quer liderar. A liderança tem o seu preço. Ela exige o abandono da autonomia pessoal e de alguns relacionamentos. Também pode exigir a aprendizagem de novas técnicas, e pedir que o profissional assuma riscos pessoais e profissionais. Depois, a pessoa deve se perguntar quais são as suas forças e fraquezas na liderança. Que dimensões da liderança ocorrem mais naturalmente para ela? Quais são as áreas em que pode ter sucesso gastando menos energia? Por fim, é preciso se perguntar quais são os resultados que mais deseja obter. Quem são as pessoas que me seguem como líder? Como posso garantir que o meu trabalho supra as necessidades e expectativas dessas pessoas?
Bem, se não é fácil ser-se líder na área profissional, será que também não é fácil ser-se líder da sua própria vida, na área pessoal? Conhecer os seus pontos fortes e os seus pontos fracos, assumi-los e tentar usá-los a seu favor. Liderar um relacionamento afectivo de anos e anos com muito sucesso. Liderar uma casa, um lar, uma família; fazer com que os seus membros familiares o oiçam, respeitem e sigam o seu exemplo e a sua palavra. Liderar o presente que a cerca, saber que o passado aconteceu e tirar dele os sucessos para o futuro e os fracassos como uma experiência e aprendizagem para se ter uma outra postura, outra atitude e comportamento…
Todo nós tentamos liderar a nossa vida e a dos outros pelo menos uma vez na vida. Uns com muito sucesso, fazendo uso da sua liderança carismática e aprendida e outros sem o sucesso desejado, e talvez merecido; mas todos lideramos! E então, como fazer para liderar a nossa própria vida? Esta é uma pergunta que fica para a sua reflexão…

Fontes/ Sources:
Internet: www.wikipedia.org/wiki/Lideranca;
http://www.merkatus.com.br/10_boletim/73.htm

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Foi no dia 9 de Julho de 2010, numa cerimónia promovida pela associação HIXIKANWWE, Associação Luta Contra a Pobreza e Visão Jovem Moçambicana, que 10 Casais seropositivos, oficializaram o seu casamento, no salão de festas da Associação Luta Contra a Pobreza.

O evento foi testemunhado pelas Ministras da Justiça, Benvinda Levy, da Mulher e Acção Social, Yolanda Cintura e pela Patrona do Projecto, a esposa do Presidente do Município da Cidade de Maputo, Celestina Simango, entre outros Convidados.

Os casais que partilhavam o mesmo tecto já a anos, não esconderam a satisfação de poder, perante todos os convidados, assumirem oficialmente o compromisso de viverem juntos por toda vida.
Ainda para homenagear os casados, as associações Visão Jovem Moçambicana e Na Rota do Gospel vão realizar, no mês de Agosto, um espectáculo de música góspel, envolvendo vários grupos associados a esta organização. A homenagem vai estender-se a Apresentadora de TV, Kátia Vanessa, pelo seu empenho e o fundamental papel que o seu programa “Palavras soltas” teve na vida das pessoas.

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DOZE estudantes de diversos cursos, nomeadamente Medicina Dentária, Farmácia e Engenharia Informática, do Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique (ISCTEM) seguiram viagem, recentemente, para o Brasil, onde vão fazer um estágio prático durante dois meses, nas universidades daquele país.
Segundo disse, Anna Caroline de Souza, Coordenadora de Marketing e Relações Públicas do ISCTEM, a iniciativa visa proporcionar aos beneficiários uma oportunidade de interagirem com os estudantes brasileiros, trocar experiências e aliarem o que aprenderam durante as aulas teóricas em Moçambique à pratica brasileira. Assim, o grupo será distribuído por diversas universidades, de acordo com os respectivos cursos.
O ISCTEM está a acompanhar todo o processo desde as questões burocráticas inerentes à viagem, até à partida dos estudantes ao Brasil, incluindo o processo do estágio e o seu regresso ao país.
Já em Moçambique, os estudantes vão apresentar o que terão aprendido, durante as jornadas científicas a serem organizadas pelo ISCTEM. Trata-se, da segunda vez que estudantes daquela instituição do Ensino Superior se deslocam ao Brasil, a fim de fazer um estágio. O primeiro ocorreu em 2009, envolvendo um grupo de 14 estudantes do terceiro ano.

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A taxa de inflação em Moçambique situou-se nos 12.25 por cento no primeiro semestre deste ano, segundo um comunicado do Comité de Política Monetária do Banco Central.
Este é um aumento muito acentuado em comparação com a taxa regista em igual período de 2009. No primeiro semestre do ano passado, os preços estavam praticamente estacionários. A inflação, medida pelo Índice de Preço ao Consumidor da cidade de Maputo, foi de apenas 0,33 por cento.
No seu comunicado, o Comité acrescenta que a taxa de inflação anual (de 1 de Julho de 2009 a 30 de Junho de 2010) foi de 14,52 por cento. O valor equivalente em 2009 foi de apenas 2.65 por cento. Enquanto isso, a taxa média móvel dos últimos 12 meses foi de 5.74 por cento no final de Junho, em comparação com 4.75 por cento no final de Maio.
O Governo moçambicano tem estado a trabalhar no sentido de garantir que a taxa de infracção não seja superior a 9,5 por cento até o final do ano. O Comité de Política Monetária considera que o aumento da inflação deve-se ao fortalecimento do Rand (moeda sul-africana) em relação a moeda moçambicana, o Metical, e a subida do preço dos combustíveis (depois de fixar um preço de combustível de 12 meses) e de água.
A taxa de câmbio Metical/Rand é crucial porque Moçambique importa grandes quantidades de comida da África do Sul. O Comité também anunciou que, após uma recuperação dos preços no primeiro trimestre do ano, a maioria das principais exportações de Moçambique sofreu queda dos preços em Maio.
No entanto, os preços de alguns produtos importantes importados por Moçambique e com impacto na inflacçao domestica caíram, nomeadamente o arroz, 6.8 por cento e trigo 5,8 por cento. O preço dos combustíveis no mercado internacional também recuou um pouco, sendo que o preço do petróleo bruto Brent caiu em 10,2 por cento em Maio. Reservas internacionais líquidas do país eram de 1.768 biliões de dólares no final de Junho último, valor acima da meta estabelecida para esse período, que era de 1.759 biliões.

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UM dos factos mais relevantes que marcarão o nosso desporto na presente década são os X Jogos Africanos de Maputo-2011. Um evento que já começou a ser preparado com todo o requinte e que, pela sua magnitude, é considerado pelo Ministro da Juventude e Desportos como devendo ser sinónimo de uma revolução no desporto moçambicano. Uma revolução na nossa maneira de ser, de estar, de fazer e de encarar o desporto.
Falando na abertura do X Conselho Coordenador do seu ministério, a acontecer desde ontem na vila fronteiriça da Namaacha, Pedrito Caetano disse que, tendo em conta que esta Olimpíada continental proporcionará ao país um legado infra-estrutural moderno e diversificado, já não estaremos em condições de fazer o nosso desporto de forma amadora como o temos vindo a fazer.
A reunião magna do Ministério da Juventude e Desportos, cuja cerimónia de abertura contou com a presença da Governadora da Província do Maputo, Maria Jonas, decorre sob o lema “Jovens Moçambicanos, Rumo aos Jogos Africanos de Maputo-2011”, precisamente por ter lugar numa altura em que, segundo Pedrito Caetano, o país inteiro, Moçambique e os moçambicanos se preparam arduamente para que, com a simpatia e hospitalidade que lhe são apanágio, recebam de braços abertos a maior festa desportiva do continente, entre os dias 3 e 18 de Setembro de 2011.

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De 26 deste mês a 1 de Agosto mais de mil artistas seleccionados desde os princípios do ano em vários pontos de Moçambique – quando decorreram as etapas distrital e provincial do festival – apresentarão parte das artes que fazem de Moçambique um mosaico cultural rico e diversificado. Música (ligeira e tradicional), teatro, cinema, dança e exposições de artes plásticas proporcionarão, juntamente com sessões literárias constituídas por conto de histórias, lançamento de livros, feiras de livro e disco, desfile de moda e gastronomia.
O facto de serem muitas as artes em apresentação faz com que os organizadores se preocupem mais com a harmonização da calendarização dos eventos, pois a ideia é fazer com que o público da capital e da província de Manica, que estará directamente em contacto com o a diversidade cultural nacional. Como disse o ministro da Cultura, Armando Artur, este festival realiza-se “num momento em que queremos reafirmar perante nós mesmos a nossa moçambicanidade. E a cultura é esse veículo aproximador e que nos permitirá essa reafirmação, razão pela qual promovemos este festival”. Aliás, o evento realiza-se num ano dedicado pela UNESCO à diversidade cultural.
O festival decorrerá em Chimoio, onde em moldes demonstrativos os artistas seleccionados nas anteriores fases exibirão o que foram preparando ao longo de meses. Paralelamente os distritos de Gôndola, Manica e Gondola também acolherão o evento, nomeadamente através de projecções de filmes e espectáculos de dança e teatro.
WIDOWS "PURIFY" BY Cunha: "KUPITA KUFA" STILL RESISTS
WHILE the world unfolds in finding mechanisms to reduce the rate of new infection and reinfection of Human Immunodeficiency Virus (HIV), there are still those who advocate the maintenance of some rituals that judging by practice provide not only contamination but also the spread this disease. One of these ceremonies followed with religiosity in the northern province of Sofala and other of the great Zambezi valley is called "kupita Kufa" ie, the purification of the widow, that she is to maintain a sexual relationship with a relative of the husband, so that is released.
According to local belief, if the husband dies from whatever illness, although with the virus that causes AIDS, if the widow is not "purified" through unprotected sex runs the risk of suffering from diseases such as tuberculosis, insanity, and may also be responsible for the deaths of other relatives and even neighbors.
The purification or "kupita Kufa, description of the ritual language but, as prays the use and local custom, is done through sexual intercourse with a relative of the husband or a 'scrubber' official chosen community which performs the task under a remuneration of up to 800,000 Meticais.
Chanazi Pedro Malan, the town of Murraça, Caia district, was "purified" last December due to the death of her husband a month before. With 43 years old, told our Report Chanazi who underwent this ritual to 'liberate' and save their children from diseases such as tuberculosis.
He acknowledged that the practice of "kupita Kufa is a gateway for HIV infection and reinfection but said he could not refuse because it is a customary charge.

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ENQUANTO o mundo inteiro se desdobra na procura de mecanismos para reduzir as taxas de novas infecções e reinfecções do Virus de Imunodeficiência Humana (HIV) há ainda quem defenda a manutenção de alguns rituais que a avaliar pela prática propiciam não só a contaminação como também a propagação desta doença. Um destes cerimoniais seguidos com religiosidade na região norte da província de Sofala e outras do grande vale do Zambeze chama-se “kupita kufa” ou seja, purificação de viúva, que consiste em ela manter uma relação sexual com um parente do marido, para que seja libertada.
De acordo com a crença local, caso o marido morra por qualquer que seja a enfermidade, mesmo sendo com pelo vírus que provoca o SIDA, se a viúva não for “purificada” por via sexual desprotegida corre o risco de sofrer de doenças, tais como a tuberculose, a loucura e poderá igualmente ser responsável pela morte de outros parentes e até vizinhos.
A purificação ou “kupita kufa”, designação do ritual em lingua sena, conforme reza o uso e costume local, é feita através da relação sexual com um familiar do marido ou um ‘purificador’ oficial escolhido na comunidade o qual executa a tarefa sob uma remuneração que pode ir até 800 mil meticais.
Chanazi Pedro Malani, da localidade de Murraça, distrito de Caia, foi “purificada” em Dezembro passado devido à morte do seu marido um mês antes. Com 43 anos de idade, Chanazi disse à nossa Reportagem que se submeteu a este ritual para se ‘libertar’ e salvar os seus filhos de doenças, tais como a tuberculose.
Reconheceu que a prática de "kupita kufa" é uma porta de entrada para a infecção e reinfecção do HIV mas afirmou que não podia recusar-se por se tratar de uma imposição costumeira:

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A Associação Visão Jovem Moçambicana assinou recentemente um memorando de entendimento com o Conselho Nacional da Juventude, órgão do Estado que advoga os assuntos da juventude em Moçambique O acordo e de gestão de imagem do CNJ pela associação VJM, permitido mais divulgação dos assuntos do interesse da juventude nas edições da revista Visao Info. A mesma parceria vai permitir a utilização da imagem do CNJ, em todas actividades a serem realizadas pela VJM.

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A revista electrónica Visao Info da Associação Visão Jovem Moçambicana, passa da publicação mensal para quinzenal, a partir de Agosto próximo A decisão surge como estratégia para acomodar informações e colaborações que a revista vem recebendo dos seus parceiros.
A decisão vai beneficiar, naturalmente aos leitores que passarão a dispor da revista mais cedo, e de um modo articular para as empresas que anunciam na revista, visto que a divulgação dos seus produtos, passa a ser com maior intensidade e frequência

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Eduardo Cruz
FORMEDIA European Institute of Business and Management
edcruz@formedia.pt


Nampula: os jovens que criam frangos
A primeira história passa-se em Nampula, em Fevereiro. Depois de reuniões com o Magnífico Reitor Jorge Ferrão, da nova Universidade Lúrio, e com a sua equipa dirigente, fui convidado para jantar em casa duma família muito interessante. Pai, mãe e três filhos menores receberam-me com muito carinho e despertaram a minha curiosidade.
Que se passa? O pai chamou um dia o filho mais velho e sugeriu-lhe que criasse pintos. Ao filho do meio ficou destinado dar comida aos pintos. A menina mais nova, ainda uma criança, observa e aprende. O pai fez um texto, com as regras de criação, alimentação e higiene, que passou ao filho mais velho, respondendo às dúvidas que surgem.
Ao fim de oito semanas, os pintos, magicamente transformados em frangos, são vendidos. Os resultados das vendas distribuem-se por três partes: uma parte para comprar novos pintos, outra para a comida e a última é depositada na conta bancária dos jovens. Quando estes forem para a universidade, aí estará o dinheiro para pagar propinas e livros.
Fiquei a pensar que este negócio, chamemos assim, pode facilmente ser transformado num pequeno “franchising” com um manual muito claro, e dar origem a dezenas de actividades em Moçambique. Cruza-se com a fome e a necessidade de comer, com o imenso desejo de estudar, com uma possibilidade de mostrar como o empreendedorismo, significando iniciativa e dedicação, persistência e realismo, não é uma actividade complicada, embora sim complexa, criativa e inovadora.
Este e outros modelos de “microfranchising “poderiam ser útil a muitas famílias moçambicanas, gerar riqueza e aumentar o poder de compra. Passar de 40 a 80, 120 meticais por dia, num primeiro momento, duplica ou triplica o rendimento, aumenta a auto-estima e abre caminhos esperançosos de futuro.
América, África, Europa, Ásia: escolas auto-sustentáveis
Vejo em África milhares de jovens a querer fazer ensino superior. Normalmente fazem-no às custas da família, ou já depois de estarem a trabalhar. Problemas que podem constituir outras tantas oportunidades para a criatividade e a inovação, terreno fértil do empreendedorismo.
Em Junho estive numa conferência em Washington onde debatemos o desenvolvimento através do ensino superior da gestão e do empreendedorismo.
Chamou-me a atenção o conceito de escola auto-sustentável. Suponham uma Escola integrada de Agronomia e Veterinária, incluindo Turismo e Comércio.
Alem de sólida teoria, os alunos podem aplicar os seus conhecimentos na agricultura e pecuária. Podem produzir bens que são vendidos no mercado. A venda pressupõe porventura canais de distribuição, negociações, lojas para gerir... Mas a escola, situada no campo, pode também ter turismo rural, outra forma de preparar bons profissionais e fazer receitas.
A escola auto-sustentável é isso: não exige que Estado, contribuintes, alunos e pais paguem o que não têm: pode gerar receitar para equilibrar as despesas e gerar um excedente, para reinvestir, Utopia? Nem por isso. Está feito. Acessível, até na Internet. Vejam exemplos em fundacionparaguaya.org.py e www.teachamantofish.org.uk
Possível fazer em Moçambique? Por que não? Ensino de qualidade e Empreendedorismo? Certamente do melhor.