um cenário para todas justificações possíveis
Desmaios frequentes e constantes dos alunos em
diversas escolas da nossa cidade e província de Maputo tem
vindo a fustigar os alunos, bem como seus encarregados de
educação, curiosamente, esse fenómeno vem se manifestando
no sexo feminino.
O sector da Saúde, bem como outras autoridades que
julgam entender do assunto, tem deixado justificações
possíveis, temos ouvido justificações de que a origem dos
desmaios é a anemia, emoção, o período, os médicos tradicionais
socorrem-se pela manifestação dos espíritos que foram
sepultados naquela zona, antes da construção da escola, refirome
concretamente da escola secundária Quisse Mavota, e as
outras escolas que se vem registando os desmaios em massa,
também são os espíritos? Os culpados são as autoridades que
construíram as escolas, e não observaram que estavam a
construir por cima ou em volta de um cemitério? Quem é o
culpado? nessa situação o único Inocente são os alunos.
Sabemos que estamos em África, mas muitos de nós,
falo de modo particular a juventude da minha geração, temos
conhecimentos sobre a existência dos espíritos ou fantasmas
pela exibição de filmes religiosos, de terror, bem como por via
da banda desenhada, acreditar em fantasmas ou espíritos é o
mesmo que questionar a alguém se já viu Deus alguma vez.
Verdade seja, para melhor prevenção dos alunos
destes males, ou qual seja, que vem causando os desmaios dos
mesmos, é importante o desenvolvimento e implementação de
acções sensibilizadoras em todas as escolas do País, sem excepção
alguma, e estas sensibilizações devem de caris da saúde em
todos aspectos, desde o desenvolver e crescimento do ser
humano, de modo particular as mulheres, que se chamem os
Ginecológicas, entre outros ligados a saúde básica.
Porque nós os Moçambicanos, devido as nossas
condições de vida, vamos ao hospital para ter uma consulta, só
quando estamos doentes, ficar doente para nós é uma grande
despesa, pouco se fala de um plano de saúde, mas sim, fala-se
de seguro de vida, e esse pacote é para os que podem.
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