Vem se debatendo nos últimos tempos sobre a designação "Geração da Viragem" instituída pelo presidente da República. Esta expressão ganhou respostas e percepções distintas. O magnifico reitor da UEM, manifestou dificuldades em perceber o enquadramento lógico a que se da a expressão, ou seja o que o autor queria explicar. Nos dias que correm, a expressão "Geração da Viragem" esta na ponta da língua de todos cidadãos. Estes socorrem-se dela para responder alguma questão de desafio ou mesmo de estímulo para alguma acção.
O que é ser Geração? O que é ser da Viragem?
Se todos tivermos respostas para as duas questões acima citadas, facilmente perceberemos quais eram realmente as intenções do autor da mesma, porque respostas inclusivas e percepções excluidoras, vem surgindo de vários cidadãos. Alguns pouco sabem o que a mesma significa, talvez porque a acharam linda, usam-na como slogan. Quando o autor instituiu essa expressão, acredito que tinha boas intenções, mas dificilmente percebemos uma mensagem quando há ruídos de comunicação, dai que ela vem sendo questão de debate.
Para o autor, geração da viragem refere-se a todos os que participam ou fazem parte do combate a pobreza absoluta ou do desenvolvimento do País. Alguns jovens percebem que a "Geração da Viragem" é a hora de a camada jovem assumir o que lhes pertence.
Moçambique é belo e lindo, dai que é muito novo, 35 anos de independência colonial, mas ainda dependente de doações, para o orçamento do estado, e para investimentos económicos em várias áreas. Creio que o Presidente da República olhou para estes factos, e disse "Geração da Viragem". Pois é vontade e desejo dele que passemos a ser nós os jovens, a contribuir a 100% para o orçamento do estado, e que alcancemos a nossa independência económica, isso quer dizer que todos somos a geração da viragem, quando todos estivermos em exercício de uma actividade para o desenvolvimento do nosso País, fazendo o uso de várias e diferentes ferramentas que dispomos, estancando desse modo a pobreza absoluta.
Abraço Forte
... senti a necessidade de me juntar a outro grupo, procurei, encontrei muitos, mas não gostei, “nesse mundo de hip hop” encontrei grupos com alguns hábitos, que não iam de acordo com a minha maneira de ser e de estar, ou com a educação que os meus Pais me deram “o consumo de estupefacientes, e alguns outros comportamentos”, e eu não queria estar com estas pessoas, apesar de que eram bons rappers...
De seu nome completo Ivete Marlene Rosália Mafundza, a nossa figura reverente da presente edição nasceu em Maputo, aos 13 de Fevereiro de 1985... hehehe, no hospital josé Macamo! Descubra mais detalhes!
A infância?
Ivete: A minha infância foi no bairro do museu, na av. Patrice Lumumba, recordo-me que levava porrada todos os dias, porque sempre perdia chinelos nas barreiras, brinquei muito naquelas barreiras, e raspei-me muito nas costas e pernas... Perdia sempre na luta entre amigos, e a mesma coisa acontecia nos jogos, eu era sempre o elo mais fraco... Enfim, passei a minha infância ao lado dos meus Pais, e entre os meus seis irmãos, 3 rapazes e 3 meninas.
Marcos da infância?
Ivete: ...quando tinha 7 anos ou mais, o meu professor sempre falava que nós devíamos ler jornal, foi então que um dia peguei no jornal para ler, e vi qualquer coisa não muito boa, e eu disse eu quero ser advogada! Isso não vai acontecer quando eu for advogada! E fiquei com isso na cabeça até hoje, fiz direito com intuito de ser advogada, e estou na profissão.
A escola?
Ivete: Em 1990 ingressei na escola primária, reprovei na 8 classe, e em 2001 fiz a 10 Classe. Admiti para o ensino superior no ano 2003 e em 2007 fiz a minha licenciatura em direito pela Universidade Eduardo Mondlane. Fui presidente do Núcleo dos Estudantes da universidade. Em 2005 perdi meu Pai, e foi muito difícil continuar, eu tinha no meu Pai, um elemento galvanizador da minha progressão académica.
Sou docente universitária, nas cadeiras de filosofia de direito, sociologia jurídica e direito do ambiente, porque era meu sonho. Grande parte de estudantes que está numa universidade, que se esforça e que vê a sabedoria de um docente, gostaria de estar naquela posição... Comecei a dar aulas em 2008, e quando era Presidente do núcleo dos estudantes reclamava muito dos docentes, e tento não cometer alguns erros, como não demorar com os testes, tratar as pessoas com urbanidade.
Os primeiros sinais da veia artística?
Ivete: Meu Pai era mineiro na África do Sul, e trazia muito CDS, e a gente ficava a ouvir aquilo. Era muita novidade!!! ouvíamos e eu dançava muito xitchuketa, mas dançava que partia que era uma coisa (hahahaaha, essa é boa!), até quando minha família viesse visitar-nos punham-me a dançar até davam-me dinheiro... mas enquanto criança eu queria muito ir a uma escola de música, e a minha mãe dizia que não havia muitas condições, então não havia como...
...quis participar do festival de música da criança também não consegui, então fiquei e cantava na casa de banho, os meus pais nunca entenderam, mas nunca desprezaram. Só mais tarde é que eles notaram que era uma coisa mais forte e séria! Não deixaram de me dar apoio e o que fazia com que isso acontecesse é que eu era comportada, eles não viam aquilo como algo que fosse me desviar, então o pacto foi “dá-nos notas boas (ya escola mesmo!) e faça o que tu queres”.
Xiiii, não Imaginam as primeiras preferências musicais dela?
Ivete: Eu gostava de Cantar músicas da Brenda Fassie (vuli dlhela???), Madonna (hehe... “lucky star”???), Michael Jackson (já imaginam), Stewart (julietaaa ou sumanga???), Mingas(xikongolotana, hiii ka mamane???), mas só mais tarde na juventude eu me identifiquei com a Lauren Hill e descobrí que é aquele estilo que eu quero.
Integração na música?
Ivete: Entre 96 e 97, senti que a melhor maneira de sobressair era envolvendo num grupo e procurei isso sempre, fiz parte de “Sweet girls”, éramos cinco, eu era a mais nova, por algum motivo uma foi estudar fora do País, e não me recordo o que aconteceu com a outra, mas acontece que decidamos e conseguimos um amigo, "Gimo" (ya Gimo!!!). Ele estava disposto a ajudar-nos e apresentou-nos a um outro amigo que tinha um estúdio "Skin papes" ( ya, os nomes nem??? Aguenta aí), e esse estúdio era em Xipamanine. Nós íamos para lá, com letras já feitas e nessa altura, gravamos três músicas que nunca saíram, as coisas não correram bem, também não estávamos muito maduras, as vozes não estavam muito maduras, a gente não conhecia ainda o cenário musical, o grupo dura até hoje, mas sem nenhuma efectividade...
... Senti a necessidade de me juntar a outro grupo, procurei, encontrei muitos, mas não gostei, “nesse mundo de hip hop” encontrei grupos com alguns hábitos, que não iam de acordo com a minha maneira de ser e de estar, ou com a educação que os meus Pais me deram “o consumo de estupefacientes, e alguns outros comportamentos”, e eu não queria estar com estas pessoas, apesar de que eram bons rappers...
...até que encontrei os “Bit Crew”. Eles é que me procuraram, e eu já estava cheia de grupos de hip hop, mas prontos, aceitei a proposta deles de fazer a “crianças de rua”, foi a minha primeira música com eles. Depois disso foram vendo as minhas letras, gostaram e notei também que eram pessoas extremamente abertas, estavam dispostas a ensinar-me, foram a minha escola do hip hop, e a ter a tal intervenção social, e fiquei por lá, até hoje faço parte da “bit crew” apesar do nosso grupo não estar muito activo.
Em 2007 venci o maior concurso de direitos humanos em Senegal, o prémio de melhor rapper feminino do hip hop time. Sou praticante da fé, foi muito importante porque acho que foi isso que me construiu como pessoa, como mulher, como Jovem.
Namoladooooo?
Ivete: Normalmente não respondo a estas questões, mas meu coração bate forte... (desculpa, não percebi!!!)
Os favoritos da Ivete!
Prato: ...gosto mais da feijoada da minha mãe!
TVs: gosto de telejornal da TVM, TIM e RTP... Não gosto de novelas, porque sou muito sensível (ah, ish!). Assisto mais filmes...
Lugares: gostaria de conhecer Pemba e suas grandes Ilhas. Quero também conhecer toda África..
Dica para malta jovem!
Ivete: Temos que nos abrir ao progresso, e o progresso consegue-se com muito esforço e trabalho incessante. Está na hora de dizer chega ao pouco, nós podemos ter muito, nós podemos ter mais e isso faz-se com muito trabalho, e o jovem pode conseguir basta crer e nada mais... Porque nós somos muito capazes...temos que ter uma ambição construtiva e não destrutiva, vamos trabalhar, vamos inventar, vamos fazer, e conseguiremos.
Trata-se de um projecto para escolas, que vai promover diversas actividades de âmbito cultural e recreativo, como feiras exclusivas, testes vocacionais, acções de sensibilização sobre o HIV-SIDA, combate ao consumo de drogas no seio da juventude académica tudo em volta do concurso de moda e desfile. Os concorrentes serão os estudantes, do ensino básico, médio, e médio técnico profissional, saídos de um casting, onde os vencedores do concurso serão apurados por votos, via SMS, bem como do júri.
As Inscrições terão lugar em 10 escolas da cidade e província de Maputo num espaço de duas semanas, seguido do casting, e posteriormente a fase final, que vai comportar 8 galas, a realizarem-se no salão de festas da Escola secundária Josina Machel. As galas terão a duração de dois meses, com o fim previsto para Setembro.
O projecto tem como Embaixadora a Kátia Vanessa Omar Ibrahimo, e até ao momento tem como parceiros : Top Rádio, Jornal @verdade, Centro de Formação Indústrial, Wake Up, Agência Gráfia Pixel, Água Montemor, CEMO.
Escrevo
Escrevo do fundo do coração
ao soar de uma bela canção
Escrevo!
sentimentos guardados profundamente
num canto recôndito de minha mente
e, lanço o perfume de mim própria
Sinto uma vontade inexplicável
De arrebatar o que tenho dentro de mim,
Soltar meu balbucio
em tempo sem anseio
Escrevo por desespero,
desespero de minha própria consciência,
que precisa tirar a essência
de um âmplo e meigo sentimento.
Foi pela pena do ministro da Juventude e Desportos (MJD), Pedrito Caetano, e do presidente do Conselho de Administração da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), Paulo Muxanga, que as instituições sob direcção de ambos selaram, um memorando de entendimento para o pagamento dos honorários do seleccionador nacional de futebol.
Com efeito, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa vai alocar, mensalmente, ao Fundo de Promoção Desportiva (FPD), 25 mil dólares norte-americanos, cerca de 850 mil meticais, para o pagamento do seleccionador nacional de futebol, durante dois anos e meio renováveis.
Neste valor, não estão inclusos os honorários dos técnicos-adjuntos dos Mambas que, num passado recente, estiveram numa situação de disparidade salarial com o seleccionador nacional. A propósito, o Ministério da Juventude e Desportos diz estar a trabalhar com alguns parceiros no sentido destes garantirem o pagamento dos honorários dos técnicos-adjuntos.
O presidente moçambicano, Armando Guebuza, avalia positivamente o desfecho da 25ª Cimeira África-França, um evento de dois dias em Nice, uma cidade do Sul deste país europeu.Guebuza explicou que a Cimeira tinha como objectivo estreitar ainda mais as relações entre o continente e a França, e ter neste país europeu um parceiro que entenda melhor os problemas africanos. Segundo Guebuza, isso vai facilitar defender as posições de África nos fóruns internacionais, sobretudo no G8, G20 e na Organização das Nações Unidas.
Para Guebuza, esse objectivo foi alcançado, a avaliar pela manifestação do seu homólogo francês, Nicolas Sarkozy. Refira-se que os principais temas da Cimeira eram a Governação Mundial; Paz e Segurança; Clima e Desenvolvimento”. Sobre a governação mundial, o estadista moçambicano explicou que existe uma proposta apoiada pelo presidente Sarkozy e que teve imediata aprovação de todos os africanos para que o continente esteja representado ao nível do G8 e do G20, com um assento permanente, através de um membro da União Africana, assim como o presidente da Comissão Africana.
Moçambique está a promover as suas potencialidades turísticas e culturais aos milhares de turistas que irão visitar a África do Sul durante a realização da Copa do Mundo a decorrer a partir de sexta-feira.
Tal promoção esta a ocorrer no “Festival of Africa” que se realiza de 11 de Junho a 3 Julho do ano corrente em Melrose Arch, região norte da cidade de Johanesburg, que atrai aproximadamente 150 mil pessoas por mês, com uma média de cinco mil pessoas por dia.
O “Festival of Africa” é um evento do qual participam quase todos os países africanos e cada Estado participante tem um espaço de exposição para apresentar produtos de artes e escultura e não só. O festival terá cinco temas, nomeadamente: turismo, artes e cultura, comércio e investimentos, e relações internacionais. Porém, Moçambique vai privilegiar as áreas do turismo e cultura.
O MITUR espera que Moçambique consiga tirar vantagens do evento através da internacionalização do seu potencial turístico.
O Procurador-Geral da República, Augusto Paulino, exortou aos cidadãos moçambicanos a denunciarem quaisquer manifestações de enriquecimento ilícito, considerando ser esta uma das formas mais importantes de combate a corrupção.
Augusto Paulino lançou este desafio durante uma palestra que orientou, na última Quarta-feira, na Escola Secundária Noroeste Um, na Cidade de Maputo, sobre corrupção e legalidade, no âmbito da visita que vem efectuando a algumas instituições da capital moçambicana.
Quando o Procurador-geral da República orientava a palestra sobre corrupção, um aluno daquele estabelecimento de ensino perguntou o que ele ganharia ao denunciar os corruptos.
Esta pergunta, colocada na maior inocência, revela a falta de noção, por parte dos estudantes daquela escola, dos malefícios da corrupção e a necessidade urgente de a combater. Curioso é que antes de iniciar a sua breve dissertação, Paulino pediu a cinco alunos para definirem 'corrupção' e eles o fizeram de forma correcta.
“O que ganha? O primeiro ganho é o prestígio; o segundo é a possibilidade do dinheiro ser distribuído para mais pessoas, não a uma pessoa; e o terceiro ganho é o prestígio da pátria, tanto dentro como fora do país”, respondeu Augusto Paulino, sublinhando que “temos que ter dignidade”.
Dirigentes de dois bancos chineses que conferenciaram, em Beijing, com o Primeiro-ministro moçambicano, Aires Ali, de visita a China, asseguram que irão financiar três mega-projectos económicos em Moçambique, orçadas em 165 milhões de dólares norte-americanos. Deste montante, 65 milhões de dólares serão disponibilizados pelo Banco chinês EXIM, valor que, segundo disse o seu vice-presidente, Zhu Hongjie, destina-se ao financiamento da segunda e última fase da modernização do Aeroporto Internacional de Maputo, cujo arranque deverá começar ainda este ano.
Por sua vez, o presidente do Banco Chines para o Desenvolvimento, Jiang Chaoling, revelou que a sua instituição irá disponibilizar 80 milhões de dólares para a construção de uma fabrica de cimento na província central de Sofala, com capacidade para a produção de 500 mil toneladas por ano. Ele adiantou que o seu banco ira disponibilizar também outros 20 milhões de dólares para financiar a construção de uma fabrica de processamento de algodão em Magude, na província de Maputo, sul do pais.
Tanto quanto foi revelado em Beijing, também o Fundo Africa-China dispõe de mais de cinco biliões de dólares disponibilizados pelo Governo da China para apoiar o desenvolvimento dos países africanos que integram o Fórum China-Africa.Uma explicação dada na capital chinesa, pelo Ministro das Financas, Manuel Chang, ficou claro que a China está disposta a financiar mais mega-projectos moçambicanos nos próximos anos.
Chang revelou que Moçambique ira por conseguinte submeter à China outros projectos para que sejam igualmente financiados tanto pelos bancos comerciais chineses, como pelo Fundo China-Africa. Entre os projectos que Moçambique está a alinhavar, conta-se vários relacionados com o desenvolvimento da agricultura e pecuária, construção de estradas, expansão da rede de energia eléctrica e construção de mais barragens, extracção mineira, estando tudo a ser feito para que o seu arranque seja o mais breve possível.
Formada por 16 grupos corais, a associação na rota do gospel, levou a cabo um concerto de exaltação glorificante, em protesto da comemoração da independência Moçambicana, como forma de dar o seu contributo neste importante marco, relevante na unidade nacional, na promoção da cultura gospel, que é praticada por várias entidades religiosas.
O evento culminou com a comemoração do aniversário do grupo coral Génesis Voice, Génesis Voice é um grupo coral da Igreja Anglicana de S.Benedito de Malhangalene, criado no ano 2005, através de quatro jovens que se uniram para cantar ou animar durante os concertos através do cântico, e é composto por jovens do sexo Masculino, estudantes e estudantes-trabalhadores, Anglicanos e também de outras religiões tais que: Velha Apóstolo; Doze Apóstolo; Assembleia de Deus e mais. Este grupo jovem teve a sua comemoração de aniversário no dia 19.06.10 na igreja que lhes viu nascer, e a Associação na rota do gospel associou esta comemoração a mais uma outra comemoração no dia 20 de Junho de 2010, alusiva a independência nacional, a mesma comemoração teve lugar na Igreja completa de Deus.
Depois de uma intensa e incansável campanha no intuito de angariar recursos para a realização do casamento de 12 casais seropositivos, foram tidos resultados positivos por parte de diversas identidades, que manifestaram a sua prontidão em apoiar este vento único, que terá lugar no dia 9 de Julho, pelas 14:00h no salão de festas da Associação da Luta Contra a Pobreza.
O evento conta com o apoio da Primeira dama do Município da Cidade de Maputo, a Sasseka Africom, Associação Luta Contra a Pobreza, Associação Visão Jovem Moçambicana, Associação na Rota do Gospel, Associação HIXIKANWE, diversas identidades individuais.