Dirigentes de dois bancos chineses que conferenciaram, em Beijing, com o Primeiro-ministro moçambicano, Aires Ali, de visita a China, asseguram que irão financiar três mega-projectos económicos em Moçambique, orçadas em 165 milhões de dólares norte-americanos. Deste montante, 65 milhões de dólares serão disponibilizados pelo Banco chinês EXIM, valor que, segundo disse o seu vice-presidente, Zhu Hongjie, destina-se ao financiamento da segunda e última fase da modernização do Aeroporto Internacional de Maputo, cujo arranque deverá começar ainda este ano.
Por sua vez, o presidente do Banco Chines para o Desenvolvimento, Jiang Chaoling, revelou que a sua instituição irá disponibilizar 80 milhões de dólares para a construção de uma fabrica de cimento na província central de Sofala, com capacidade para a produção de 500 mil toneladas por ano. Ele adiantou que o seu banco ira disponibilizar também outros 20 milhões de dólares para financiar a construção de uma fabrica de processamento de algodão em Magude, na província de Maputo, sul do pais.
Tanto quanto foi revelado em Beijing, também o Fundo Africa-China dispõe de mais de cinco biliões de dólares disponibilizados pelo Governo da China para apoiar o desenvolvimento dos países africanos que integram o Fórum China-Africa.Uma explicação dada na capital chinesa, pelo Ministro das Financas, Manuel Chang, ficou claro que a China está disposta a financiar mais mega-projectos moçambicanos nos próximos anos.
Chang revelou que Moçambique ira por conseguinte submeter à China outros projectos para que sejam igualmente financiados tanto pelos bancos comerciais chineses, como pelo Fundo China-Africa. Entre os projectos que Moçambique está a alinhavar, conta-se vários relacionados com o desenvolvimento da agricultura e pecuária, construção de estradas, expansão da rede de energia eléctrica e construção de mais barragens, extracção mineira, estando tudo a ser feito para que o seu arranque seja o mais breve possível.
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