Apesar da cantora ter aberto as portas ao êxito musical através da marrabenta, ao longo dos seus 11 anos de carreira, ainda não havia gravado um vídeo deste género musical. Por se tratar do seu primeiro vídeo de marrabenta, Neyma, apelidada de diva da marrabenta, olha para o lançamento como um momento particular, não só para a sua carreira, mas também para os seus fãs, especialmente as mulheres moçambicanas, que devem ser reconhecidas pelo trabalho que efectuam para as suas famílias e para o desenvolvimento do país.
Segundo revelou, “O lançamento do vídeo ‘Ha Dzimeni’ é, para mim, um sonho de longa data, que finalmente se tornou realidade. A marrabenta é o meu primeiro amor musical. É parte da minha alma. Para mim, este momento é como um novo alento de ar fresco a liberar este vídeo. A ‘Hi Dzimeni’ foi o tema certo, com a mensagem certa, no momento certo, ideal para produzir o meu primeiro vídeo de marrabenta. Primeiro, porque eu amo a música e, segundo, porque carrega uma mensagem muito importante para o país. Toda a experiência de fazer este vídeo fez-me sentir mais próxima dos meus compatriotas, especialmente das mulheres moçambicanas que, ao longo de Abril, comemoramos os seus feitos”.
O treinador português Carlos Queiroz vai estrear-se como seleccionador de futebol do Irão no próximo dia 06 de Junho, num jogo particular frente à Venezuela, anunciou hoje a agência de notícias estudantil Isna.
De acordo com a agência, depois do jogo frente à selecção venezuelana, o combinado iraniano vai defrontar a equipa nacional de Madagáscar, a 17 de Julho.
Carlos Queiroz, ex-seleccionador de Portugal, assinou em Março deste ano um contrato válido por três anos com o Irão, recebendo dois milhões de euros por ano.
As negociações entre Queiroz e os responsáveis federativos iranianos prolongaram-se por cerca de três meses, tendo mesmo sido anunciada uma ruptura entre as partes em Janeiro deste ano.
Na sua primeira intervenção pública como treinador iraniano, Carlos Queiroz falou da sua experiência internacional como valor acrescentado para recuperar uma selecção que tem registado resultados negativos nos últimos anos e que não conseguiu qualificar-se para o Mundial da África do Sul, em 2010.
Depois de ter ficado gravemente ferido a seis de Fevereiro, num acidente durante um rali, o piloto de Fórmula 1 Robert Kubica, da Lotus-Renault, teve hoje alta hospitalar. "Robert Kubica já não se encontra no hospital Santa Corona de Pietra Ligure. A sua condição é boa e poderá começar uma nova fase de reeducação fora do hospital", anunciou o hospital, em comunicado divulgado pela Agência de notícias France Presse (AFP).
O piloto viu a mão e o braço direito quase a serem amputados por um rail de segurança que trespassou a viatura que conduzia, durante o rali Ronde Di Andora, em Ligurie, norte de Itália. São necessários "seis meses" para saber como irá recuperar Robert Rubica e se poderá pilotar novamente, indicou sexta-feira o médico Riccardo Ceccarelli, citado no diário italiano Gazzetta dello Sport
Procurei saber o que o dicionário dizia acerca da amizade e palavras bonitas de la adviram. Fui a internet e fiz a mesma pesquisa, aqui fiquei não menos que 20 minutos presa aos diversos tipode de amizade que apresentavam e cada uma com a sua definição. Mas o que realmente eu queria saber era o quão a amizade pode significar em nossas vidas e como ela nos pode transformar.
Uma palavra é comum tanto na internet como no dicionário, AMOR. Realmente a amizade é um amor que se constroi ao longo dos tempos e que se transforma a medida que as pessoas se conhecem. Ocorreu-me falar sobre a amizade porque lembrei que faz 11 anos que conheço minha melhor amiga (minha alma gêmea) e por incrível que pareça quando olho para trás, um largo sorriso brota de meus olhos e revejo nossos cochichos típicos de menina na sala de aula enquanto os professores explicavam a matéria.
Não quero nem tenho capacidades para redefinir a amizade nem explicar o valor que esta tem em nossas vidas, no entanto, gostaria de deixar aqui explícito que devemos estar abertos a estas amizades porque a amizade é um amor sem fim e só quem sabe valorizar e conservar uma amizade sabe que uma amizade não tem preço.
E estar aberta a novas amizades é uma verdadeira dádiva...
Gizela Nguelume
Por João Fradinho (*)
A solidez no mercado consegue-se através de uma continuada aposta no aperfeiçoamento das nossas aptidões. Conhecer bem as nossas capacidades, e explorá-las ao máximo, resulta necessariamente numa evolução sustentada e progressiva. Nesse sentido é imperativo a cada passo dado melhorar e canalizar esforços para eliminar defeitos e aperfeiçoar performances.
No campo da tinta, o perfil estratégico a adoptar passa exactamente pelo mesmo princípio, adaptando-o ao target mais apetecível e que dará maior retorno. Nesta base, seguindo as tendências empresariais actuais e estratégias de mercado, uma das nossas prioridades é o aperfeiçoamento contínuo da tecnologia de tinta para uso profissional, com a possibilidade de imprimir em A3.
As vantagens são amplas e estão à vista de todos os players. Sendo do conhecimento geral que os equipamentos a jacto de tinta são as que maior sucesso de vendas têm, a evolução constante da tecnologia dá elevadas garantias de satisfação das necessidades de um cada vez maior número de utilizadores, tornando-as cada vez mais próximas dos equipamentos laser.
Outra vantagem, a mais evidente, e aquela que faz esta tendência muito sedutora é a questão do custo, que neste caso é bem mais reduzido, o que no panorama actual é dos factores críticos ao sucesso a ter em alta consideração. Em termos concretos, fazendo uma comparação directa ao segmento laser a cores, são facilmente identificáveis características muito surpreendentes que no imediato podem trazer inúmeros benefícios aos consumidores.
Comparando com os multifuncionais laser a cores, de preços inferiores a 1000€, o custo cópia é imediatamente mais baixo, como pode verificar-se na utilização de um tinteiro XL, que torna a média de valor por impressão a cores a rondar os 6 cêntimos.
No que diz respeito à rapidez de início de impressão, por não haver necessidade de aquecimento do fusor, a impressão será mais rápida nas primeiras folhas processadas. Outro ponto de grande relevância é o consumo de energia, também este mais baixo. A maior dimensão da mancha de impressão, em A3, é mais uma vertente a dar uma grande atenção, uma vez que permite uma melhor visualização. Por razões óbvias, é o formato ideal para gabinetes de arquitectura, empresas ligadas à área financeira, publicidade, marketing e design, entre outras.
Esta manutenção de estratégia no segmento da tinta profissional teve como base a evolução sentida na área e os desenvolvimentos tecnológicos significativos. A par de factores gerais como a concorrência, mutação do mercado e comportamentos sociais.
Concretamente, um equipamento actual de tinta profissional consegue um rendimento superior às soluções de tecnologia laser a cores, de entrada de gama, existentes no mercado, permitindo atingir uma performance de 12 páginas a preto e branco e 10 páginas a cores por minuto. A autonomia dos tinteiros XL permite cerca de 2400 impressões ao contrário dos antigos que apenas tinham capacidade para cerca de 900. No fim, o custo por página também fica mais acessível. Em termos práticos estes modelos conseguem imprimir e copiar em A3 e A4 e proceder à digitalização frente e verso automática apenas em A4.
Por fim, por terem um design apelativo e actual que se enquadra em qualquer área ou escritório, e serem extremamente intuitivas e simples de utilizar, poderão ser consideradas como o "parceiro ideal" a ter na empresa.
Em tempos de contingência financeira, o grande desafio é não nos deixarmos vencer pelo pessimismo.
Por isso está na hora de repensar e refazer a decoração da sua casa. Esta é a altura certa para fazer um up-grade na decoração. A mudança vai certamente contribuir para melhorar os níveis de conforto do espaço e em última análise melhorar a sua auto-estima.
A equipa de decoradores da QuartoSala ajuda-o a orientar essa remodelação seguindo quatro passos base:
1-Qualidade e sensatez
A instabilidade financeira e a falta de confiança no futuro imprimem ao acto de compra uma responsabilidade acrescida. Nem que inconscientemente é neste contexto que as nossas opções devem recair sobre peças com qualidade e que representem escolhas duradouras e sustentáveis. Em tempos de crise devemos investir nos valores seguros, ou seja, em peças de design de qualidade, seja nas formas, nos materiais ou nos acabamentos.
2-Integração da decoração com a arquitectura
A nossa casa é um todo e as soluções que devemos procurar quando tentamos remodelar a decoração devem ser integradas com a própria arquitectura de interiores e as vivencias que projectamos no espaço. Esta é uma das regras para o sucesso de qualquer intervenção, estejamos a falar de um projecto completo de remodelação da casa ou de uma intervenção pontual no quarto, na sala ou no seu escritório.
3- Recuperar peças antigas
Encontrar uma peça de mobiliário ou iluminação que estava guardada no sotão ou em casa dos nossos pais e dar-lhe uma nova vida através de um novo acabamento ou de um restofamento, por exemplo, pode ser um ‘golpe de sorte’. Depois há que saber integrar as peças para desenhar ambientes harmoniosos e contemporâneos.
4-Soluções sob medida
Se não encontra o móvel com a medida certa para o seu espaço invista numa solução sob medida. A satisfação é garantida particularmente se escolher uma boa equipa: um arquitecto de interiores que pense em especial para si num bom desenho e um bom executante. É a chamada solução personalizada que corresponde a um investimento garantido.
Conheça o cuidado adelgaçante que, para além de um envolvimento de chocolate, alia café da Colômbia.
Já existem diversos cuidados de estética que utilizam o chocolate (cacau) para embelezar o corpo e a pele. Desde envolvimentos a massagens, este é um dos rituais mais "gulosos" que pode receber.
Apresentamos um cuidado adelgaçante que, para além de um envolvimento de chocolate, alia café da Colômbia. Este enriquece a chocoterapia com propriedades antioxidantes (teobromina e polifenóis) e adelgaçantes (cafeína). Indicado para todo o tipo de peles, excepto para pessoas que possam ser alérgicas à cafeína.
Quando os Maias descobriram o cacau como alimento, há mais de dois mil anos, provavelmente não imaginaram que no século XXI seriam descobertas tantas qualidades e aplicações para esse fruto nobre, nativo das Américas.
A verdade é que hoje a chocoterapia se transformou numa realidade que assume diversas formas, graças às substâncias benéficas que são extraídas das sementes do cacau.
Está na moda alimentar o corpo com estes deliciosos tratamentos já que o chocolate hidrata a pele, melhora a circulação, evita o envelhecimento da epiderme, elimina gordura, combate a celulite e melhora o nosso humor, devido à produção de endorfinas (hormona que provoca o bem-estar). Esta 'Fantasia de Chocolate' consiste em envolver o corpo com produtos à base de cacau.
Resultados da chocoterapia
Este ritual de chocoterapia com máscara Peel Off de café deve ser feito duas vezes por semana, podendo ser intercalado com outro tratamento ou massagem. O resultado é uma pele sedosa, maravilhosamente aromatizada a chocolate, mais lisa, tonificada e adelgaçada.
A técnica passo a passo
1. No gabinete, já preparado com cromoterapia e aromaterapia, e confortavelmente deitada, inicia-se uma esfoliação à base de sal marinho e óleos essenciais, com o objectivo de retirar todas as células mortas, para que os produtos concentrados seguintes possam penetrar melhor no organismo e potencializar o seu efeito.
2. Segue-se uma massagem em todo o corpo com óleo drenante e com movimentos de drenagem linfática, insistindo nas zonas mais carenciadas.
3. Nas zonas a tratar é aplicada uma pequena porção de creme de chocolate liporedutor. Este vai provocar uma hiperemia (calor) a fim de eliminar as gorduras supérfluas.
4. De seguida, é aplicada uma máscara peel-off de café nestas mesmas zonas, que fica a actuar 15 a 20 minutos, durante os quais sentirá uma sensação alternada de calor e de frio. Esta máscara é enriquecida com café da Colômbia conferindo-lhe propriedades antioxidantes e adelgaçantes.
5. Por fim, é retirada a máscara e realizada uma massagem de conforto com o creme de modelagem de chocolate. Agora é só repousar um pouco e, porque não, saborear um cubinho de chocolate light, e um café…com efeito drenante, claro!
Passo 1: Esfoliação
Passos 2,3 e 4: Massagem drenante, aplicação de creme de chocolate liporedutor e de máscara peel-off de café.
Passo 5: Retira-se a máscara e finaliza-se o cuidado com uma massagem de conforto.
O motor com cilindros horizontais opostos chegou, finalmente, aos 4 litros de cilindrada e sem contar com a ajuda da sobrealimentação, chega aos 500 CV e promete desempenho alucinante, sublinhado pelos 7m27s que leva a cumprir o traçado do Nurburgring Nordschleife. O preço é à medida da alucinação: 226.900 euros.
Limitada a apenas 600 unidades, esta versão muito especial do 911 GT3 RS é um verdadeiro compêndio tecnológico, herdando muitos ensinamentos e tecnologias oriundas da competição. Desde logo no motor. O bloco de cilindros horizontais opostos possui a cambota do motor do 911 GT3 RSR de competição, os pistões são forjados e as bielas e capas de biela são em titânio. Contas feitas à cilindrada e à potência, este bloco tem uma potência específica de 125 CV/litro, valor muito interessante.
Assim, com 500 CV (obtidos às 8250 rpm!) e 4.0 litros de cilindrada, este é o maior e o mais potente motor atmosférico instalado a bordo de um 911, que lhe permite cumprir uma volta ao Nurburgring Nordschleife 7m27s, levar dos 0-100 km/h apenas 3,9 segundos chegando aos 200 km/h em menos de 12 segundos.
O 911 GT3 RS 4.0 está equipado com uma caixa manual de seis velocidades oriunda da competição, tendo o comportamento deste míssil sido ainda mais refinado com alterações ao chassis. Além de todas as ligações feitas com casquilhos rígidos, a suspensão activa (PASM) foi recalibrada para que os quatro amortecedores funcionem separadamente na busca do melhor parâmetro de utilização, consoante a utilização.
Mas a grande vantagem deste 911 GT3 RS 4.0 está no reduzido peso. A Porsche trabalhou muito para reduzir o peso e por isso substituiu o aço pelo carbono no capot dianteiro, guarda-lamas dianteiros e nos bancos de competição instalados a bordo. Os vidros traseiros são em plástico, os tapetes são muito finos e não há ajustes eléctricos nem sequer nos vidros (sendo que para abrir a porta, tem de puxar uma tira de pano), permitindo assim que com o depósito atestado, o 911 GT3 RS 4.0 se fique pelos 1360 kgs. Quer isto dizer que com os 500 CV do motor 4.0 litros, a relação peso/potência fica nos 2,72 kg/CV. Um valor excelente!
O Porsche 911 GT3 RS 4.0 só está disponível na cor branca e possui uma aparência dinâmica que o aproxima do seu elemento natural, a pista. O capot traseiro musculado, a enorme asa traseira regulável, a curta distância ao solo, a dupla saída de escape ao centro como no 911 GT3 RSR de competição e os deflectores laterais à frente (que geram 190 kgs de pressão quando o 911 chega à velocidade máxima), leva-nos para as pistas.
O modelo chegará a Portugal em Julho de 2011 e custará 226.900 euros.
Tem propriedades laxativas e diuréticas, contém bastante açúcar, ferro, cálcio e potássio.
Tem propriedades laxativas e diuréticas, estimula as funções do fígado e acelera o ritmo das contracções cardíacas.
O óleo da uva aumenta o bom colesterol(HDL). 100 gramas de Uva Red Globe fornecem 68 calorias.
Bolo de Uva Red Globe
- 75gr de manteiga
- 130gr de açúcar
- 4 ovos
- 160gr de farinha
- 1 colher de sobremesa de fermento
- 120gr de uvas
- 30gr de casca de laranja cristalizada
Bate-se muito bem a manteiga com o açúcar até obter um creme macio. Junta-se as gemas uma a uma, á parte peneira-se a farinha com o fermento e envolve-se na massa, alternando com as claras batidas em castelo.
De seguida, lavam-se as uvas abrem-se ao meio e retiram-se as grainhas, passam-se por farinha, assim como a casca de laranja cristalizada e envolvem-se na massa.
Coloca-se numa forma de bolo inglês, untada e enfarinhada e leva-se ao forno pré - aquecido a 180º e deixa-se cozer por cerca de 40min. Ao desenformar polvilhe com açúcar em pó.
No debate sobre o estado da educação no país, com frequência ouvimos argumentos que utilizam analogias com os mercados. O desinteresse dos alunos, os currículos desactualizados e a insatisfação em geral com o ensino são atribuídos ao distanciamento de dirigentes de escolas e professores, que habitam em torres de marfim e não se preocupam com as necessidades dos alunos. Embora haja ainda algum pudor em usar a palavra ‘cliente’ para se referir ao aluno, as reformas defendidas sugerem que um ambiente mais competitivo levaria as escolas a ouvir mais seus estudantes. Sugerem-se então injecções de marketing – a preocupação com as necessidades dos alunos (conforme entendidas pelos próprios) e, no caso das universidades públicas, pesquisas que gerem retornos imediatos para a sociedade que sustenta essas instituições, como progresso técnico e produção de patentes. Qualquer reação a esses argumentos é atribuída ao corporativismo dos professores.
Esse tipo de opinião é comum mesmo entre autores liberais. Adam Smith, na Riqueza das Nações, atribui o desleixo dos professores aos seus salários fixos, que não dependem do empenho; sugerindo que pelo menos parte da remuneração do docente devesse consistir em pagamentos feitos pelos alunos que voluntariamente escolhessem seus cursos [1], e Comentaristas liberais modernos, por seu turno, acreditam que o desinteresse dos alunos é consequência directa do estatismo no ensino, que prejudica a competição e resulta em cursos que os alunos não valorizam. Como nos demais mercados, também na educação a oferta deveria ser guiada pela demanda, acreditam esses autores. Como nos mercados livres, a maneira de prosperar seria atender a soberania do consumidor.
Mas, se observarmos a educação moderna, a soberania do consumidor aplicada ao ensino já é uma característica marcante. Como nunca as escolas dão voz ao seu público, do ensino fundamental à pós-graduação: os alunos são objecto de várias pesquisas de mercado, o ‘planejamento estratégico’ das faculdades se preocupa com o que o mercado de trabalho requer dos cursos e os currículos são modificados de acordo, os professores impopulares são demitidos e mina-se sistematicamente a autoridade dos docentes, vistos pelos alunos como seus empregados, com o apoio de seus pais.
O objectivo da presente discussão não é opinar sobre a controvérsia “Piaget versus Pinochet” na educação, mas criticar a falsa analogia entre as escolas e os mercados. Em outros termos, embora minha opinião sobre a pedagogia moderna seja claramente manifesta, o que pretendo fazer é refutar a tese de que a liberdade na educação implica a priori a aceitação dessa pedagogia.
A base da falácia repousa na incompreensão da seguinte proposição: a essência das trocas em uma sociedade livre não é satisfazer os desejos do consumidor a todo custo. A tese da soberania do consumidor, tal como expressa por Ludwig von Mises [2], meramente mostra que a única forma de obter lucro (na ausência de privilégios legais) é de fato atendendo os desejos dos consumidores. No entanto, um indivíduo ou grupo é livre para escolher seus objectivos, mesmo que isso contrarie tais desejos e resulte em remuneração menor: embora pudesse enriquecer como cantor sertanejo, um músico pode preferir ser um violoncelista pobre. Murray Rothbard [3] fala então em soberania do indivíduo e não apenas do consumidor quando analisa os fundamentos de uma sociedade livre. Nesse tipo de sociedade, embora ninguém seja forçado a apreciar música de qualidade, tampouco um um músico com formação deve ser forçado a tocar as obras de Lady Gaga. [4]
Existem, além dos produtos que as pessoas simplesmente não querem consumir devido ao mau gosto, certos serviços que, apesar de demandados, contém aspectos desagradáveis aos consumidores. Considere por exemplo um personal trainer ou um nutricionista que orienta dietas. Ninguém negaria a esse tipo de profissional o direito de construir reputação no mercado através de fama de ser “duro” com seus clientes, reduzindo desse modo as chances que estes últimos abandonem os exercícios ou regime. Nesses casos, ninguém condenaria um profissional que queira descontinuar a parceria com um cliente que não siga suas instruções. Este último, aliás, por si mesmo tenderia a deixar de demandar o serviço caso perceba que não possui auto-disciplina. Ao mesmo tempo, dificilmente acreditaria em alternativas fáceis: ninguém levaria a sério uma “dieta da lasanha” ou o proverbial “alterocopismo” (levantamento de peso... dos canecos de cerveja) que pudessem ser propostos por profissionais rivais.
Quando tratamos de educação, porém, uma escola que adopte uma estratégia análoga à do bom profissional descrito acima geralmente é criticada por não se adaptar as exigências do mercado, possivelmente por falta de pressão competitiva. Qual é a origem dessa diferença de tratamento? A resposta a essa indagação repousa na desconsideração, por parte da utópica pedagogia moderna, daquilo que os economistas chamam de “desutilidade marginal do trabalho”. Não basta, como querem os especialistas em educação, despertar o aluno para o fascínio do assunto estudado. Quando montava meu telescópio na calçada, os meninos da favela vizinha faziam fila para observar, maravilhados, as crateras da Lua, os anéis de Saturno ou as fases de Vénus. Mas, quando a curiosidade de alguns deles os levavam a perguntar porque Vénus tem fases como a Lua, o interesse imediatamente desaparecia quando eu tentava muito didacticamente explicar o fenômeno utilizando pedrinhas no lugar dos corpos celestes, ainda que a abstracção empregada fosse reduzida ao mínimo. Da mesma forma, a maioria dos iniciantes em aulas de violão rapidamente desistem quando percebem que o aprendizado requer incontáveis horas de exercícios monótonos e até mesmo dor física nos dedos. A maioria opta por decorar poucos acordes e parar o estudo: basta isso para impressionar as meninas no colégio...
As discussões sobre educação, contudo, tendem a ignorar o fato trivial de que o aprendizado da maioria dos assuntos, por mais fascinantes que possam ser, envolve um custo alto em termos de esforço desagradável. As escolas, que competem pelos alunos, por sua vez procuram vender a ilusão de que existem formas de aprender a custo zero. As escolas de ensino básico prometem milagres apenas despertando a curiosidade das crianças. Podemos ver anúncio de escolas de línguas que prometem ensinar sem gramática ou lições de casa, apenas usando conversação. Os cursos superiores, por sua vez, anunciam que em seus cursos aprende-se na prática e não na teoria. De fato, podemos constatar que quanto pior a universidade, mais provável que sua publicidade se concentre nesse tema.
Essa estratégia funciona, contudo, apenas se os alunos acreditarem nessa ilusão, motivados pelo desejo de não incorrer nos custos da educação. Infelizmente, é o que acontece. No curto prazo, a principal vítima disso é o professor. Este, em especial nas escolas ruins, se encontra em uma situação muito delicada. Se exige que os alunos se esforcem para aprender algo, estes prontamente organizam um abaixo assinado pedindo sua demissão. Mas, se resolve contar piadas no lugar de ensinar, os alunos também ficam bravos, pois não estão aprendendo. Afinal, não soa bem para a auto-estima reconhecer que, como clientes, eles demandam apenas o diploma e não o conhecimento, que envolve custos. A ilusão do ensino sem custos exige então que os professores finjam que ensinam, mas os alunos têm que acreditar que estão aprendendo. A única alternativa para o professor é leccionar matérias práticas, que não envolvam muito esforço cognitivo, ou disputar os poucos empregos existentes nas instituições sérias, que não tratam o aluno como cliente. Um indício de quão verdadeiro é esse retrato da trágica situação do ensino atual consiste na progressiva popularidade da piada que define a escola como um estabelecimento comercial que vende diplomas a prazo, os alunos são os clientes e os professores estão ali para atrapalhar as negociações.
No longo prazo, evidentemente, os grandes prejudicados são os alunos. Apesar da retórica das firmas, que gostariam que os custos do treinamento prático fossem deslocados para as universidades, elas preferem contratar os formandos das universidades que ensinam “na teoria” e não “na prática”. Isso é explicado pelo fato de que aqueles que suaram para demonstrar teoremas abstractos e ler milhares de páginas desenvolveram capacidade analítica para resolver problemas variados e escrever bem, ao passo que aqueles que foram tratados como clientes descobrem que o tão valorizado conhecimento prático que adquiriram com pouco esforço rapidamente se torna obsoleto.
Quando a ilusão se desfaz, resta ao aluno enganado se fazer de vítima, apontando para a falta de oportunidades no passado. Eu conhecia um desempregado, formado em Comércio Exterior, que colocava a culpa de sua situação no “capitalismo” e não no fato de que não falava nenhuma língua estrangeira! Lembro até hoje da expressão de ódio nos olhos dele quando lembrei de que em vez de fazer um curso de inglês ele preferiu financiar um carro zero quilómetro ou ainda dos professores que tentaram ensinar alguma coisa e que, no entanto, foram demitidos pela pressão dos alunos.
Voltamos com isso a nossa tese: o mercado fornece aquilo que os consumidores demandam. Em particular, na educação, área na qual por definição o cliente desconhece a natureza daquilo que compra (o conhecimento), é natural que os consumidores demandem uma ilusão, o conhecimento sem custos, que é de fato ofertado. Mas, como no caso do personal trainer e do nutricionista, isso não significa que uma boa escola deva pautar suas acções apenas pelos desejos de seus clientes, mas pela sua própria visão sobre qual é o melhor interesse dos clientes no longo prazo. Nessas duas profissões, convencer o cliente é relativamente fácil, mas em educação, soa como paternalismo. Mas isso não envolve em absoluto paternalismo, mas simplesmente tentativas de convencimento dos potenciais alunos sobre os custos e benefícios envolvidos em uma escolha inter temporal: embora uma maioria sucumba de fato ao benefício presente de cursos pouco exigentes, o diploma obtido, por ser uma fraude, que atesta a transmissão de um conhecimento que não ocorreu, será desvalorizado e resultará em poucas vantagens futuras.
A analogia superficial entre escolas e mercados, no entanto, levaria de fato a crer que o atendimento das necessidades do consumidor deva resultar na transformação das instituições em verdadeiras fábricas de diploma. Mas, no entanto, se entendermos a essência dos mercados livres, a analogia correcta deveria enfatizar a desejabilidade da liberdade para que as escolas que queiram procurem prosperar através da oferta de educação de qualidade, convencendo os alunos que vale a pena investir nos seus interesses de longo prazo.
Na analogia corrigida, um mercado livre (competitivo) de ensino apresentaria em maior grau um processo hayekiano de descobertas de soluções por tentativas e erros, com escolas adoptando métodos rivais, que se revelarão mais ou menos adequados para cada tipo específico de curso e aluno. Em contrapartida, a ausência de competição no mercado educacional corresponde à realidade presente do país, com educação altamente estatizada e regulada, com seus currículos e métodos impostos centralmente, com os enormes desvios de recursos da actividade fim para a burocracia estatal, que resultam no fraco desempenho observado. Mas isso nos levaria às reais causas dos problemas da educação no país, assunto que merece outro artigo.
O presidente moçambicano, Armando Guebuza, instou a maior empresa pública de telefonia móvel, a Moçambique Celular (Mcel), a associar, na sua gestão, os interesses financeiros e de lucros, aos aspectos de soberania nacional.
Segundo Guebuza, o crescimento da Mcel a esta dimensão não significa trabalho concluído, pelo que, ao tomar a posição de operadora pioneira nacional, esta empresa criou, no mesmo espaço, o embrião de onde emergiram os seus concorrentes.
“Ser pioneiro e ser a maior operadora, traz consigo muitos desafios”, disse Guebuza, reiterando que alguns desses desafios prendem-se com a necessidade de, ao mesmo tempo que toma os aspectos financeiros e de lucros como elementos essenciais de gestão.
Paralelamente, frisou Guebuza, a Mcel deve continuar a contribuir para resguardar os aspectos de soberania nacional, de inclusão digital e social e de desenvolvimento.
Segundo Guebuza, a Mcel deve continuar a apostar na cobertura nacional dos serviços de telefonia móvel, oferta de mais produtos de valor acrescentado e crescente melhoria da qualidade dos seus serviços.
O estadista moçambicano instou ainda a empresa a prosseguir com a formação do capital humano para que tome uma parte activa na exploração da convergência tecnologia.
“A Mcel deve catalogar e divulgar as experiências de uso do telefone celular, que se vão gerando no nosso Moçambique, como negócio em si e como instrumento para impulsionar outros negócios”, afirmou Guebuza, para quem esta será uma forma de disseminar essas experiências para que outros compatriotas as adoptem para aumentar a sua renda e se libertar de mais manifestações de pobreza.
Lázaro Mabunda
Estudar não é a primeira prioridade
Não se trata de uma história, mas de factos que revelam uma realidade nua e crua, que contraria todo o esforço dos governos dos países ricos, de Moçambique e da Organização das Nações Unidas. Moçambique vive um dilema: os casamentos prematuros – de crianças com crianças e de crianças com adultos. A nossa reportagem esteve no distrito de Magude, localizado a 130 km da capital do país, e conta o que encontrou no terreno.
Lembrança Nhambe tem 15 anos de idade. Nasceu e cresceu no posto administrativo de Panjane, localizado a cerca de 40 km da sede distrital de Magude, a pouco mais de 100 km da capital do país, Maputo. Há cerca de oito anos foi encaminhada à escola pelos pais. Quando foi matriculada na Escola Primária Completa do Primeiro Grau de Panjane, o sonho dela, e talvez também dos pais, não era que fosse doutora, enfermeira ou professora ou que se formasse em determinada área, era, contudo, que fizesse tempo na escola enquanto procura atingir idade para ser casada. A sua primeira prioridade era mesmo crescer e casar-se.
Durante cerca de oito anos, Lembrança não ia à escola com o objectivo de alcançar um título académico, queria, pois, era saber ler, escrever e ter o mínimo de domínio na comunicação em língua portuguesa. No mínimo perceber algo em língua portuguesa. Alcançado o objectivo, até porque a sua idade já a permitia que escolhesse ou que lhe fosse escolhida um parceiro, ela decidiu, no ano passado, abandonar a escola para se juntar ao velho Cubai, de pouco mais de 60 anos de idade, residente no povoado de Boi, no posto administrativo de Sabié, distrito de Moamba. Em troca, a família de Lembrança deverá receber, do seu genro Cubai, 20 cabeças de gado bovino.
O caso, que ficou conhecido por “Lembrança”, provocou revolta nos professores, que julgam que ela era criança demais para, não só se casar, como também para se juntar a um senhor de mais de 60 anos de idade.
“É uma situação preocupante. Temos vindo a trabalhar com as sociedades para ver se podemos estancar esta situação. E tentamos trabalhar com os líderes comunitários para percebermos o que existe por detrás disso e o que podemos fazer para resolver a situação”, conta com preocupação Armando Matlava, director de EPC de Panjane, e antigo professor de Lembrança.
Matlava revela que tentaram resolver o “caso Lembrança (em Janeiro deste ano)”, mas sem sucesso.
“(Lembrança) é uma miúda de 15 anos que está em casa de um senhor de idade superior a 60 anos”, esclarece Matlava, que duvida que ela tenha sido conquistada e aceite o seu noivo sem intervenção dos seus pais: “Não acredito que tenha sido o homem (Cubai) a conquistar a miúda, pode ter havido negócio com os pais, porque eles dão importância ao gado. É que aqui o sistema de lobolo (anelamento ou casamento tradicional) é por gado. Para eles é um negócio”.
O “caso Lembrança” foi levado ao conhecimento do chefe do posto administrativo de Panjane, em Janeiro, “no sentido de se submeter à polícia, porque este caso não passa de uma violação sexual de menores”. No entanto, nem com isso, Lembrança demove-se da sua decisão: o amor da sua vida foi encontrado. Chama-se velho Cubai. Ao que tudo indica, para ela a idade não conta, como dizia o cantor brasileiro, Roberto Carlos, no seu álbum “Mulher de 40”, o que conta é, de facto, o amor que tem com o seu noivo.
A nossa reportagem tentou ouvir os noivos, mas sem sucesso. A família de Lembrança nega que tenha vendido a jovem e justifica que ela “escolheu o seu noivo”. Para Matlava, isso é inconcebível.
Relativamente ao mesmo caso, Jorge Filimone, director distrital dos Serviços de Educação, Juventude e Tecnologia de Magude, lamenta a situação e diz que estes casos “são comuns no distrito”.
No distrito de Magude, sobretudo nos postos administrativos, ter uma menina representa riqueza proveniente do lobolo. “Os pais que têm meninas já estão a ver o curral enriquecido pelo gado”, desabafa Matlava, para quem “basta crescer, a tendência é de procurar formas de ela ser casada para, em troca, os pais obterem o gado”.
Estranho, nisto tudo, é que os encarregados (pais) não assumem que forçam as suas educandas (filhas) a ir para o lar. “Algumas crianças casam com pessoas com idades superiores a 40 anos”, lamenta o director da EPC de Panjane, adiantando que os estudos que têm vindo a fazer mostram que se “trata de um negócio dos pais”.
“O mais importante, para eles, é a miúda crescer e ir para o lar, não dão importância à educação. Todas as miúdas que desistem têm como causa casamentos prematuros. Desistem porque casam cedo.”
Faltou ao exame para ser anelada
Carlota, assim identificada, é uma outra jovem que protagonizou num passado recente uma cena digna de filmes de Hollywood. De idade compreendida entre 12 e 15 anos, residente no posto administrativo de Motaze, também no distrito de Magude, e aluna da EPC local, Carlota deve estar a atribuir a culpa ao Ministério da Educação. É que o Ministério da Educação marcara exames escolares anuais para o dia em que estava previsto o seu anelamento. E porque estava perante duas escolhas prioritárias, tinha que sacrificar uma a favor da outra que julgasse a prioritária das prioridades. Nisso, a educação saiu a perder a favor do casamento, ainda que fosse prematuro.
“É um problema cultural. Em todo o distrito de Magude, o problema é quase idêntico. A tradição aqui é a miúda crescer e ir para o lar. Se vai à escola é aquela coisa de fazer tempo para crescer. As miúdas casam no intervalo dos 12 aos 15 anos. Basta fazer 4ª e 5ª classes é suficiente. São poucas raparigas que fazem o segundo grau. Basta crescerem um pouco vão para o lar”, repisa Matlava.
A mesma ideia é comungada por Jorge Filimone, director distrital dos Serviços de Educação, Juventude e Tecnologia de Magude: “este é um problema que afecta o sector de Educação no distrito de Magude, sobretudo nos postos administrativos. É muito frequente as crianças estudarem dos seus 6 até aos 11 anos. A partir dos 12 anos, elas são aneladas por senhores que nós considerámo-los avós e pais dessas mesmas crianças. Mas achamos que isto é tradição da própria zona. Isto acontece muito nos postos administrativos de Panjane, Motaze e Mulelemane”.
Filimone lembra com mágoa o dia em que Carlota faltou ao exame porque tinha que ser anelada. “Nós tentamos persuadir a família da jovem no sentido de a deixar ir fazer exames e que o anelamento podia acontecer à tarde. O nosso esforço foi em vão. Quer a família, assim como ela, não aceitaram. Assim, não fez exames e deixou a escola”.
“Vender” a neta antes de morrer
Filimone conta que para estancar a situação, a instituição que dirige está a trabalhar com a Fundação Lurdes Mutola “para mostrarmos aos pais que as miúdas precisam da escola para se formar. Temos dito aos pais e encarregados de educação que o primeiro marido que devem escolher para uma miúda é o emprego”.
“Para os pais que já viram a vantagem de ensinar as crianças, através da Fundação Lurdes Mutola, há maior preocupação, mas ainda persistem alguns pais, que nem são, na verdade, pais, são avós que estão a cuidar das suas netas cujos pais morreram de doenças. Os avós pensam que podem morrer antes de usufruir do gado resultante da venda das meninas. Consequentemente, vendem-nas em troca de 15 cabeças de gado, de tal anelamento que estipulam”, conta Filimone, realçando que “Temos dito a eles que se apostarem na educação dessas crianças, elas podem valer mais do que as 15 cabeças que recebem desses senhores.
Disse também que há casos em que as raparigas vão ao lar, mas devido ao tratamento a que são sujeitas acabam abandonando, fugindo para Maputo. “São vários casos”, diz Filimone.
Uma das medidas para erradicar o problema é apoiar os estudos das raparigas até à formação profissional. Concluída a sua formação, ela regressa à sua terra para trabalhar e mostrar às outras a importância da escola.
“Em alguns postos administrativos, mandamos professoras para dirigir as escolas, para as famílias verem a vantagem de deixar as crianças de sexo feminino estudar.”
Rapazes desistem para preparar o seu noivado
Não são só as raparigas que desistem da escola naqueles postos administrativos. Também os rapazes o fazem. Aliás, as estatísticas mostram que, nos últimos dois anos, houve mais desistências de rapazes do que de raparigas. Os motivos e as prioridades são, obviamente, diferentes, conforme explica o director distrital da Educação: “Os rapazes preferem deixar de estudar para apascentar o gado, porque quando vão apascentar o gado, no fim de cada ano, recebem uma cabeça em compensação. E o pai diz: ‘meu filho, vá apascentar o gado e dentro de quatro anos terás 5 ou 6 cabeças, o que vai dar para anelar (lobolar) a sua mulher’. As crianças preferem abandonar a escola para apascentar o gado e receber uma cabeça por ano. Este é um outro contraste que encontramos nos rapazes”.
Não só: “Alguns pais que têm três ou quatro filhos obrigam-nos a ter um calendário para responder à sua preocupação. Temos de fazer um calendário diferenciado para esses filhos. Se essas crianças estiverem na mesma classe, temos que fazer alternância. Ou seja, um dia vem um assistir às aulas e noutro o outro. Assim, quem tiver ido à escola nesse dia, tem por obrigação explicar ao que não foi. No entanto, acontece que há um que não consegue explicar devidamente ao outro, o que faz com que alguns prefiram desistir. Temos graves problemas nisso”, frisa, lamentando que os pais entreguem a crianças, dos seus 8, 9, 10 ou 12 anos, os cuidados duma manada de mais de 100 cabeças.
A título de exemplo, em 2009, no Ensino Primário do Primeiro Grau (EP1) – tem havido poucas desistências porque ainda são menores de idade, cerca de 10 anos – desistiram, de um total de 14 352 em todo o distrito, 886 alunos, dos quais 387 raparigas e os restantes 501 rapazes; em 2010, de um universo de 13 751, desistiram 914 alunos. Desses 550 rapazes e 364 raparigas.
No EP2 a situação é “bem pior”.
Factores que ditam a fraca qualidade de educação
A má qualidade de educação, a falta de incentivo e a deficiente formação de professores no país, já reconhecida publicamente por todos, contribuem para estas situações. Aliás, o actual primeiro-ministro, Aires Ali, então ministro da Educação, reconheceu, no ano passado, o que se vinha negando: a educação bateu no fundo, em termos de qualidade.
“O Ministério da Educação e Cultura (MEC) constatou, no terreno, a existência de problemas de qualidade de ensino primário, situação que é mais grave nas classes iniciais”, disse Quitéria Mabote, assessora do ministro da Educação e Cultura”, em 2008. Este problema é mais visível nas primeiras e segundas classes, onde existem alunos sem conhecimento de leitura e escrita.
A fonte disse que a questão se verifica um pouco por todo o país, mesmo nos maiores centros urbanos. Contudo, a situação não pode ser generalizada, porque há casos isolados de alunos com resultados positivos tanto no campo como nas cidades.
São apontados como outros factores que estão por detrás desta situação o desempenho do professor no exercício das suas funções. A equipa de técnicos do MEC constatou haver professores que não planificam as suas aulas. Esta situação pode concorrer também para que haja muitas desistências nas escolas, devido, sobretudo, à falta de atractividade.
No ano passado, o novo ministro da Educação, Zeferino Martins, veio também reconhecer publicamente que há fraca qualidade de ensino. O governante disse que, no quadro do Plano Estratégico aprovado há mais de 10 anos, o Ministério da Educação vai concentrar, nos próximos cinco anos, as suas atenções sobre três principais pilares, nomeadamente, o acesso das crianças à educação básica, a melhoria da qualidade de ensino e o desenvolvimento da capacidade institucional e de recursos humanos.
A outra prioridade vai para a revitalização do ensino técnico-profissional, no quadro do Programa Integrado da Reforma da Educação Profissional.
“Nós reconhecemos que o desenvolvimento de algumas competências de saber ler e escrever alcançam-se no final de dois anos lectivos. É por isso que se considerou que a primeira e a segunda classes constituem o primeiro ciclo de aprendizagem”, disse Martins.
Os cortes orçamentais efectuados este ano, devido à crise financeira internacional, irão agravar a situação, além de deitar abaixo todo o esforço das organizações internacionais, como a UNESCO, e do governo na luta pela busca de qualidade no ensino nacional.
Pelas mais variadas razões, há certos alimentos ou tipos de alimento a evitar quando se está grávida. Dizemos-lhe alguns que deve evitar e porquê. Contudo sobram muitos outros para fazer uma alimentação variada, saborosa e saudável. Cuide de si e o seu "rebento".
1- Marisco e peixe cru
Ter cuidado com a possibilidade de intoxicação alimentar, evite peixes e mariscos crus ou mal passados. São especialmente vulneráveis à contaminação por vários tipos de bactérias. Grávidas devem evitar o marisco cru, incluindo ostras, ameijoas, etc. O marisco pode ser consumido quando bem cozinhado.
2- Carne e ovos mal cozidos
A carne mal passada, pode conter bactérias ou vírus, um dos quais aquele que provoca a infecção por toxoplasmose. Por isso, se não está imune, evite bifes em sangue. O mesmo acontece com os ovos, não os consuma com a gema ainda líquida. De igual forma, evite preparados que contenham ovos crus ou mal passados - é o caso da maionese e outros molhos e de algumas sobremesas
3- Álcool
É mais do que conhecido o seu efeito nefasto sobre o desenvolvimento do bebé. Seja cerveja, vinho ou outras bebidas. Fazer uma dieta com zero por cento de álcool é jogar pelo seguro.
4- Amendoins
Não ligue ao historial clínico familiar, o seu bebé terá mais ou menos probabilidades de desenvolver alergias. Mas a forma como se introduzem os alimentos e se fazem os primeiros contactos com as substâncias também terão relevância.
Se evitar, durante a gravidez, os alimentos com mais potencial alérgico, estará a reduzir as hipóteses de o seu bebé desenvolver mais tarde alergias. Por isso, no caso de haver caso de alergias a amendoim na família, evite este alimento durante a gravidez e a amamentação.
5- Café
Beber um ou dois cafés por dia não tem contra-indicações e até pode ser benéfico para quem tem a tensão arterial demasiado baixa. Não se esqueça que o chá, bebidas energéticas, refrigerantes tipo cola-cola também entram nestas contas. O excesso de cafeína aumenta o risco de aborto e de baixo peso à nascença.
A cantora é acusada de ter arruinado o Natal de 2010 dos funcionários da empresa de videojogos Gate Five, depois ter exigido mais dinheiro para aparecer no jogo de dança «Starpower: Beyoncé».
A sua decisão também fez com que o principal financiador do projecto recuasse o que, de acordo com o processo, foi "uma violação de má fé do contrato pois, no que parecia ser apenas um capricho, ela destruiu os negócios da Gate Five levando 70 pessoas ao desemprego, na semana antes do Natal".
O jogo estava em desenvolvimento para ser lançado no Natal de 2011, mas teve que ser cancelado depois do "pedido exorbitante” de compensação da equipa de Beyoncé chegar num "momento crucial do desenvolvimento do projecto".
"Foi muito chocante e decepcionante desenvolver eventos que não chegaram a acontecer. Agora estamos todos a tentar apanhar os cacos”, disse o CEO da Gate Five, Dareh Gregorian, ao jornal New York Post.
Os representantes de Beyoncé ainda não comentaram o caso.
Um homem, que mantinha um perfil em um site de relacionamentos (Facebook), marcou um encontro com a sua amante virtual, para, enfim, conhecer a pessoa com quem passava horas conversando em frente ao computador.
Encontro marcado, tudo certo para o grande momento. Eis que este homem encontra na hora, data e local a própria namorada! Ele conseguiu se apaixonar duas vezes pela mesma mulher ou ela sabia exactamente como atraí-lo? Tirando essa única hipótese “bonitinha”, a mulher, de 49 anos de idade, jogou uma xícara de café no rosto de seu então namorado e em seguida o esbofeteou.
Nisso, um policial de folga que passava no local prendeu a mulher e pediu ajuda para que outros amigos policiais fossem ao local resolver a situação. Esse breve conto aconteceu de verdade na cidade de Barrie, em Ontario, no Canadá. A imprensa local informou que a mulher está à espera de uma audiência de fiança.
Ou seja, a vida é a verdadeira inspiração para todas aquelas coisas absurdas, loucas e praticamente impossíveis que você, assim como eu, também tem o costume de assistir. Não sei se fica o aviso para muitos ou apenas a piada para repassar, mas que a internet, ao mesmo tempo que ajuda, acaba com qualquer romance. Aqui no Brasil não temos esse hábito de sites para encontros, mas o Orkut está ai para provar quanto a web pode ser nociva aos relacionamentos!