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O presidente moçambicano, Armando Guebuza, instou a maior empresa pública de telefonia móvel, a Moçambique Celular (Mcel), a associar, na sua gestão, os interesses financeiros e de lucros, aos aspectos de soberania nacional.

Segundo Guebuza, o crescimento da Mcel a esta dimensão não significa trabalho concluído, pelo que, ao tomar a posição de operadora pioneira nacional, esta empresa criou, no mesmo espaço, o embrião de onde emergiram os seus concorrentes.
“Ser pioneiro e ser a maior operadora, traz consigo muitos desafios”, disse Guebuza, reiterando que alguns desses desafios prendem-se com a necessidade de, ao mesmo tempo que toma os aspectos financeiros e de lucros como elementos essenciais de gestão.
Paralelamente, frisou Guebuza, a Mcel deve continuar a contribuir para resguardar os aspectos de soberania nacional, de inclusão digital e social e de desenvolvimento.
Segundo Guebuza, a Mcel deve continuar a apostar na cobertura nacional dos serviços de telefonia móvel, oferta de mais produtos de valor acrescentado e crescente melhoria da qualidade dos seus serviços.
O estadista moçambicano instou ainda a empresa a prosseguir com a formação do capital humano para que tome uma parte activa na exploração da convergência tecnologia.
“A Mcel deve catalogar e divulgar as experiências de uso do telefone celular, que se vão gerando no nosso Moçambique, como negócio em si e como instrumento para impulsionar outros negócios”, afirmou Guebuza, para quem esta será uma forma de disseminar essas experiências para que outros compatriotas as adoptem para aumentar a sua renda e se libertar de mais manifestações de pobreza.