| 0 comments ]


Benigno Papelo
Presidente da VJM/ VJM President
vjm.presidente@tdm.co.mz


Habitação para Geração da Viragem: onde construir?

Já é natural debater-se em torno da problemática de habitação para os jovens, mas de nada ajudam esses debates, principalmente para os jovens, somente a banca é que sai sempre a ganhar, pois vai sempre aplicando as suas taxas de juros para os que se fazem a eles para contrair o crédito de habitação, mas para poder ter acesso a esse crédito, o banco impõe as suas condições e requisitos, e um deles é o título de propriedade do terreno onde irá ter lugar a construção da casa.

Bom qualquer jovem que se forma ou melhor ganha a sua independência financeira, quer poder ter a sua casa e construir a sua família, mas isso quase que se torna impossível nos dias de hoje no nosso País, pois o jovem quer poder estar próximo a condições básicas de assistência e sobrevivência, o que é do seu direito, agora designada a geração da viragem é convidada a desenvolver o País, e habitação faz parte do desenvolvimento de um País, mas para poder construir é primeiro preciso ter o terreno, para as políticas do estado, a terra não se vende, somente o cidadão deve fixar-se em um terreno que é atribuído o título de propriedade, por essa política os jovens estão a pagar caro, pois o jovem já não adquiri o espaço com o estado, mas sim com o cidadão que já detêm o título do terreno, e esse é livre de aplicar o preço que desejar para poder passar o título ao interessado.

Quais são as políticas de habitação para a chamada geração da Viragem? Começando pelo terreno, porque acredito ser isso que estimula o cansaço e o relaxamento do joven em continuar a viver em casa dos seus País, mesmo que esse tenha condições para sustentar-se, porque o problema não é a construção, mas sim onde encontrar terreno para construir.

A meu ver, o estado deve adoptar políticas que protegem a juventude nessa matéria, uma delas é o trabalho árduo com as entidades do ensino médio técnico profissional e superior, porque esses formam-se com a comichão de independência ideológica, patrimonial e financeira, nesse trabalho árduo deve culminar com concessão de terrenos a estes jovens, seguindo o exemplo de instituições estatais que concedem terrenos aos seus funcionários, porque isso pode ainda mais estimular e excitar o crescimento urbanístico do País, e acima de tudo o papel imprescindível do contributo para o crescimento do País, e deles próprios.

Abraço Forte