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Benigno Papelo
Presidente da VJM/ VJM President
vjm.presidente@tdm.co.mz

O Governo Moçambicano deliberou para as operadoras de telefonia móvel efectuarem o registo de todos os seus clientes pré-pago, de modo que possam ter base de dados para o melhor controlo e administração.
Esta decisão foi acolhida no maior sufoco pelas operadoras e seus clientes. Sufoco criado pelos prazos impostos as operadoras para a realização do registo. As operadoras vieram em público manifestar a impossibilidade de fazer o registo dentro do prazo ordenado pelo governo. Os prazos são estabelecidos para o alcance das metas traçadas, mas as metas são alcançadas quando existem condições e recursos que possam dinamizar a execução da actividade. Estes recursos devem ser de acordo com a realidade da empresa e dos seus públicos, e normalmente os prazos são acompanhadas por sanções, a quando do não cumprimento das mesmas. Para este caso, os sancionados pelo possesso são também os clientes. Não podemos nos esquecer que as operadoras de telefonia móvel, contribuem de forma significativa para a nossa economia, de modo particular, e para o orçamento geral do estado, de modo geral, e pelo incrível que pareça, o mesmo governo emitiu igualmente outra ordem de proceder um débito mensal significativo para os clientes pré-pago e pós-pago, que, segundo o governo reverter-se-á a favor dos transportes e comunicações. Será que com esta ordem para o registo dos clientes, este objectivo na área dos transportes e comunicações será alcançado? Porque as operadoras já manifestaram o risco de perder o maior número de clientes, caso o encerramento dos registos seja no prazo até aqui estipulado pelo governo.
Acredito que este processo de registo, esteja a incentivar a corrupção, um problema que o próprio governo esta a combater. Quem realmente é o vector da Corrupção? Somos nós os clientes, movidos pela ansiedade de vermos a nossa situação resolvida o mais rápido possível, acompanhado de um tratamento VIP, para este caso, muitos são os que não querem enfrentar as longas “bichas” e levar horas e horas para efectuar o registo, optando pelo suborno. Os mais espertos viram neste caso uma oportunidade de negócio, na venda de impressos para o registo dos números.
Abraço Forte

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A revista da associação Visão Jovem Moçambicana, deixa de se chamar “Visão Info” e passa para “Visão Jovem”. Esta decisão nasce de um consenso do conselho de Direcção da VJM. Estão envolvidos aspectos que determinaram na mudança do nome da revista, visto que são muitos que vem questionando o porque da não impressão da revista, desta feita dos contactos que a VJM vem realizando, um parceiro prontificou-se a tornar-se sócio da revista, comprando metade das acções da revista num universo de 100%, por questões comerciais e objectivos da revista, sendo a única que se dedica inteiramente por questões juvenis, a conselho e o provável sócio, acordaram na mudança do nome para Visão Jovem. A mudança visa criar mais abertura para jovens com capacidade de realização, mas que vivem no anonimato, e espera-se brevemente que a Visão Jovem esteja disponível nas bancas no formato impresso.

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UM grupo de estudantes da Escola Nacional de Artes
Visuais (ENAV) expõe cerâmica na galeria da Mediateca do
Espaço Joaquim Chissano, pertencente ao BCI, na cidade de
Maputo. Para além de cerâmica, estão patentes obras gráficas
e de artes visuais.
Trata-se de obras que reflectem o seu percurso criativo,
sendo que Titos Pelembe viaja pelo quotidiano da vida, passando
pelo entretenimento, tendo como uma das obras que
mais se destaca na exposição a do saxofone.
Bordalo exibe nesta mostra técnicas diferenciadas de
cerâmica, por vezes recorrendo à mistura de outros materiais
que não sendo de cerâmica.
Tem ainda fotografias que ilustram os diversos momentos
de produção dos alunos daquela escola, salientandose
as que se encontram em actividades nos campus do Projecto
Umoja e ainda nas actividades do Projecto Identidades,
sobretudo com estudantes de artes visuais da cidade portuguesa
do Porto.

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O sexto lugar alcançado pelo alemão Michael Schumacher no Grande Prémio do Japão foi elogiado pelo patrão da Mercedes, Ross Brawn.
«Schumacher realizou uma excelente corrida este domingo. As duas voltas em que ele lutou com Nico pelo sexto lugar foram espectaculares. Ficamos orgulhosos com o que vimos», realçou Ross Brawn.
Estas declarações do dirigente da Mercedes surgem numa altura em que a imprensa alemã, através do Bild, afirmava que a escuderia poderia rescindir o contrato de Schumacher se ele não melhorasse as suas performances.

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Pedro Albuquerque
Economista, Professor Associado da Euromed
Management
Fonte/Publicado no www.ordemLivre.org.

Há cerca de um ano Paul Krugman denunciou a profissão de economista como uma das grandes responsáveis pela crise económica global, num artigo escrito para o The New York Times intitulado “How Did Economists Get It So Wrong?” [“Como os economistas erraram tão feio?”]
O artigo foi amplamente criticado por vários economistas de peso, em particular por John Cochrane, que o definiu como calunioso, repleto de teorias conspiratórias, e obscurantista ao ponto de deificar as contribuições originais de Keynes. Krugman teria decidido, num ataque de absolutismo gnóstico, que o trabalho rigoroso de dezenas de milhares de economistas académicos, e os debates que se travaram entre eles durante cinco décadas, não passariam de diletantismo.
Cochrane é preciso na sua crítica. Mas, na sua ânsia de redimir a profissão de economista, e de atacar o apelo ao misticismo de Krugman, Cochrane ignora a possibilidade de que a profissão tenha se comportado, não de forma conspiratória, mas de forma parcial e interessada. Krugman provavelmente sofre de paranóia ao acreditar que a maioria dos economistas age em comunhão com a intenção de marginalizar cientistas dissidentes. A própria teoria económica, porém, nos ensina que economistas académicos, como os demais cientistas, possuem interesses velados, e estão expostos a incentivos que muitas vezes conflituam com o princípio da imparcialidade científica.
A grande falha dos economistas, ignorada por muitos, não foi, como sugerido por Krugman, a de criar má teoria económica ou participar de uma conspiração ideológica, mas a de ignorar boa teoria económica já existente. Economistas, em grande parte, continuam propondo, a despeito de ampla evidência contrária, que para cada falha de mercado haveria uma solução regulatória perfeitamente racional e facilmente implementável. A verdade, porém, é que (a) as falhas de governo são muito mais relevantes que falhas de mercado, (b) a irracionalidade política é um fenómeno muito mais intratável que a irracionalidade económica, e (c) a captura das agências governamentais por grupos de interesse é uma das consequências mais comuns da regulamentação governamental do domínio económico
Os economistas são, portanto, responsáveis por vender a ilusão de perfeição regulatória, quando já deveriam ter admitido publicamente que não há soluções simples para falhas de mercado, e que a regulamentação frequentemente piora os problemas que tenta resolver.
Tendo em vista que tais lições já foram bem estabelecidas no campo da economia da escolha pública, como é possível que sejam tão abertamente ignoradas por uma grande maioria dos economistas ao prescreverem políticas económicas activas? Seria este fato o resultado de uma conspiração, como insinuado por Krugman? Evidentemente que não. A explicação é na verdade muito mais simples: para a maior parte dos economistas que trabalham para o governo, o sector privado e a academia, revelar os limites da teoria económica seria um sinal de fraqueza e incapacidade. A pretensão de previsibilidade e de capacidade de formulação de políticas racionais e adequadas é o ganha-pão de uma maioria nesta profissão.
Os economistas se comportam como médicos que vendem curas inexistentes ou engenheiros que projectam pontes sabendo que não suportarão seu próprio peso. No caso dos economistas, a imparcialidade científica é certamente pouco rentável, e representa acima de tudo a castração de seus poderes políticos. Os custos económicos e políticos da honestidade intelectual entre cientistas são muitas vezes altos, mas, no caso de economistas, são elevadíssimos.
O que permite, porém, aos economistas manter esta robusta e longeva pretensão de conhecimento, particularmente quando comparados aos membros de outras profissões técnicas? A explicação é dada pela própria teoria económica: em parte pela teoria da ignorância racional, em parte pela teoria da irracionalidade racional, e em parte pelo fato de que as políticas económicas são um exemplo da tragédia dos comuns.
A ignorância racional explica, por exemplo, como tal pretensão de conhecimento seria impossível entre engenheiros que projectam automóveis: para a maior parte das pessoas, adquirir os conhecimentos e informações necessárias para avaliar a qualidade dos automóveis que os engenheiros projectam é actividade que produz benefícios individuais evidentes. Consequentemente, o mercado de automóveis é relativamente racional quando comparado a outros mercados, e o trabalho do engenheiro se dá neste quadro de maior racionalidade.
A irracionalidade racional se aplica aos economistas da mesma forma que se aplica aos médicos. É antigo e bem conhecido o papel do xamanismo na medicina, a venda de falsas esperanças, o apelo do desesperado, que não tem mais nada a perder, ou que prefere o sonho de uma cura milagrosa à confrontação da dura realidade de que inexistem curas para muitas doenças.
Finalmente, e acima de tudo, o trabalho de economista, mesmo no sector privado, está relacionado na maior parte dos casos a bens e serviços públicos ou quase-públicos. Um economista que escreve relatórios que serão lidos pelos demais funcionários de um banco privado, por exemplo, produz um serviço com características de bem público. No caso dos economistas responsáveis por políticas económicas, não há nenhuma dúvida de que o serviço prestado é um bem público. E, como é o caso de todo bem público, os serviços produzidos por economistas sofrem dos problemas da tragédia dos comuns e de outros problemas de escolha pública: exploração excessiva, captura de agências, uso privado de informação assimétrica, formação de cartéis, frentismo etc..
Em resumo, os economistas são culpados, mas não pelas razões ideológicas tipicamente citadas por activistas políticos. Os economistas são culpados por apresentarem frequentemente ao público uma versão da ciência económica que ignora algumas de suas mais importantes lições, e o fazem para maximizar seus benefícios e seus poderes como agentes económicos e políticos.

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Dois físicos russos trabalhando na Universidade de Manchester, na Inglaterra, receberam o prêmio Nobel da física por investigar as incríveis propriedades da folha de carbono ultrafina conhecida como grafeno, informou na terça-feira a Real Academia Sueca de Ciências.
Eles são Andre Geim, de 51 anos, e Konstantin Novoselov, de 36.
Eles irão dividir o prêmio de aproximadamente 1,4 milhões de dólares.
O grafeno é uma forma de carbono na qual os átomos são organizados numa treliça de hexágonos achatados como uma cerca de galinheiro microscópica, na espessura de apenas um átomo.
Não se trata apenas do material mais fino do mundo, mas também do mais forte: uma folha do material, esticada sobre uma xícara de café, poderia suportar o peso de um caminhão acumulado num único ponto.
Entre suas outras propriedades, o grafeno é capaz de conduzir eletricidade e calor melhor do que qualquer outro material conhecido, e é completamente transparente.
Físicos dizem que ele poderá, eventualmente, rivalizar com o silício como a base dos chips de computadores, servir como um sensível material de monitoramento de poluição, aprimorar as televisões de tela plana e permitir a criação de novos materiais e testes inovadores de não-localidade, entre outras aplicações.
Em declaração oficial, a Real Academia afirmou, "O carbono, a base de toda a vida conhecida na terra, nos surpreendeu mais uma vez".
O grafeno é intimamente ligado a duas outras formas de carbono que geraram grande interesse nos últimos anos: os fulerenos, que são estruturas de átomos de carbono no formato de bola de futebol, e os nanotubos, que são folhas enroladas de átomos de carbono.
Sempre se pensou, porém, que uma folha essencialmente bidimensional de átomos de carbono seria instável e acabaria entortando ou dobrando.
Geim e Novoselov conseguiram criar as primeiras folhas de grafeno descascando-as de pilhas de grafite - o material do qual é feito o lápis - com o uso de fita adesiva.
Geim, que nasceu em Sochi, na Rússia, e é hoje um cidadão holandês, estudou no Instituto Físico-Técnico de Moscou e obteve seu ph.D. no Instituto de Física em Estado Sólido de Chernogolovka , em 1987.
Ele levou uma vida errante de pesquisas - "Às vezes eu brinco que não estou interessado em fazer pesquisas, somente buscas", disse ele ao site ScienceWatch.com em 2008 - antes de se tornar professor na Universidade de Nijmegen, na Holanda.
Foi lá que ele conheceu Novoselov, que havia nascido em Nizhny Tagil e se tornou aluno de graduação de Geim na Holanda.
Quando Geim subsequentemente se mudou para a Universidade de Manchester, ele convidou Novoselov para acompanhá-lo; hoje, Novoselov é um cidadão britânico e russo.
A criação do grafeno teve origem no que Geim e Novoselov chamam de experimentos da "sexta-feira à noite", coisas loucas que podiam ou não funcionar.
Em um desses experimentos, Geim conseguiu levitar um sapo num campo magnético, o que lhe rendeu um IgNobel - uma paródia do prêmio oferecida a "pesquisas improváveis" - em 2000.
O trabalho com o grafeno surgiu do desejo da dupla de investigar as propriedades elétricas do grafite.
Para fazer isso, eles precisavam de pedaços muito finos, que eles inicialmente tentaram produzir cortando cristais de grafite, sem muita sorte.
Então, um técnico lhes mostrou como o grafite era limpo antes de ser observado num microscópio de corrente de tunelamento: descascando camadas dele com fita adesiva.
"Nós já conhecíamos o método antes, mas tudo só é bom no momento certo.
Uma olhada naquilo e nós soubemos - tem que ser isso", disse Novoselov ao ScienceWatch.com em 2009.
A técnica ainda é usada e, segundo Geim, é chamada de "técnica da fita adesiva".
"Eu lutei contra esse nome, mas perdi.
Ele não soa muito tecnológico, não é?" Seu primeiro artigo sobre o grafeno foi publicado na revista "Science", em 2004, depois de ser recusado pela "Nature".
Um segundo artigo apareceu em 2005.
Desde então, segundo a Academia Sueca, "as pesquisas nessa área literalmente explodiram", produzindo um número crescente de artigos sobre o material, suas propriedades e possibilidades.
Geim disse também haver uma cornucópia de novas físicas a ser explorada.
Graças à estrutura do grafeno, ele explicou, os elétrons que se movem através dele não agem como as bolhas de bilhar da física clássica, trombando de átomo em átomo, mas sim como ondas se movendo na velocidade da luz.

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Que tal um vestido amarelo com jaqueta laranja ou roxa ou uma calça verde bandeira com camisa azul-marinho? Parece ousado demais? Pois saiba que montar looks coloridos não é tão complicado assim.
As combinações óbvias, com tons neutros como o preto, cinza e branco, não estão descartadas. Entretanto, é possível deixar seu visual ainda mais interessante valendo-se de regrinhas simples para saber qual cor cai melhor com outra.
"Tudo vai depender do objectivo e do estilo de cada pessoa, existem dois tipos possíveis de mistura: harmonia por semelhança e harmonia por diferença. No primeiro caso, são utilizadas cores parecidas ou similares como caramelo com bege ou amarelo com laranja. No segundo, as cores são opostas, como roxo com amarelo ou vermelho e verde, por exemplo. "O que vai fazer a diferença é o tom escolhido em cada caso. Cores mais vivas denotam um look mais ousado, enquanto que tons mais suaves deixam o visual mais discreto".
Para quem busca um estilo mais sofisticado, o ideal é mesclar uma cor opaca com uma mais viva. Por exemplo: vermelho-cereja com verde-musgo. "É preciso cuidado ao misturar cores vivas com preto. Para funcionar, a peça precisa ser feita num tecido fino, com um bom corte".
E para quem adora o duo branco e preto, a sugestão é optar pelo chamado off-white, que é um branco não tão intenso, envelhecido, que fica ainda mais bonito. "Outro conselho é que quanto mais opaca, mais monótona é a peça. Aí o tecido tem que ser mais fino e com formas exuberantes. Já se a cor é muito viva, as formas devem ser mais simples."
Mas se ainda assim surgir aquela insegurança, coordene cores com a mesma intensidade (escuro, claro, opaco, vivo) e mesma tonalidade. "É bom lembrar que a textura do tecido influencia muito no resultado final da cor. Uma blusa vermelha de seda terá a cor diferente do mesmo vermelho numa blusa de lã."
E será que há alguma combinação que é um verdadeiro crime? não, mas a mistura de cores de tonalidades diferentes pode criar um visual em desarmonia, já que a mesma cor pode variar. "Por exemplo, o verde misturado com amarelo resultará num verde parecido com o da alface. Já o mesmo verde misturado com azul resultará num verde azulado".
Além da combinação de cores entre elas, outros factores que fazem a diferença, segundo os especialistas, são os tons de pele, de olhos e de cabelo de cada pessoa.
Essas características físicas também influenciam a escolha da melhor cor para o look. Segundo especialistas, o estudo da coloração individual não é tão simples. "São feitos testes com diversas cores e comparações entre tons quentes, frios e neutros para se chegar ao conjunto de cores predominante."


Especialistas explicam que costumam trabalhar com três grupos: claro e escuro; vivo e opaco; quente e frio.
"Quando não há muito contraste entre cabelo e pele, o melhor é optar por cores opacas. Já se o contraste é grande, opte por cores mais vivas", destacam especialistas.

Porém, especialistas de moda ressaltam que encontrar a melhor coloração pessoal não significa que não se possa usar os demais tons. "Na parte de cima, opte pela cor que lhe cai melhor e, na parte de baixo, escolha o tom que preferir."
Outro Conselho é colocar uma peça de uma cor que lhe fique bem perto do rosto e avaliar o efeito. Se a pele e a boca tenderem para o tom rosado ou lilás, e as olheiras e manchas da pele não saltarem, é porque essa cor funciona bem para você.

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O Teorema de Pitágoras como a conhecemos hoje é na verdade uma fórmula que já existia na África muito antes da hora da pessoa que leva seu nome, hoje, bastante exasperante ainda sem nenhuma referência, nem crédito para a África.

A antiga Africa, os instrumentos musicais foram as teorias aprendidas pelos sábios gregos na África. Posteriormente, eles roubaram os instrumentos e conhecimentos para a Grécia para que depois eles integrarem na música clássica.

Isto não deve vir como uma surpresa para qualquer amante da arte de saber que Pablo Picasso um dos pioneiros do cubismo que suas pinturas foram altamente influenciados por tribos Africano durante o período de 1907-1909: Influência ou roubar? Julgar o homem pelo seu próprio cita, "cópia artistas Bad. Os bons artistas roubam ". arte negra? Não, eu nunca ouvi falar dele.
Durante séculos, a arte etnológica tem sido objecto de roubo, lucrando milhões enquanto a perecer criadores originais da pobreza.

Marrambique musical aspira a prestar homenagem à África, com seus heróis e amigos. Também é dedicado a todos aqueles que se orgulham de pertencer à árvore de família grande Africano, independentemente da sua raça, religião, nacionalidade ou sexo. No entanto, para aqueles que ainda estão cegamente mortificado de sua ascendência Africana esta é a musicoterapia divina para purificar séculos de doutrinação eurocêntrica da.

Álbum de estréia de Tony Matola "Extraterrestre Dance" é o culminar de meditação transcendental com a unidade interna para unificar a divisão social, ao respeito pelo dom da vida, para preservar o nosso grande planeta, para plantar as sementes do amor, a respeitar e entender as aspirações dos outros nesta vida que nós todos temos.

Este álbum foi inspirado por meu falecido guru Sri Chinmoy, o idiofones Chopi Timbilas de Zavala (Moçambique), Desmond Tutu na sua visão, perseverança e dedicação total para a paz e a humanidade, Joaquim Chissano pela sua coragem, esforço e determinação para restaurar a estabilidade em Moçambique.

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A história de Moçambique encontra-se documentada pelo menos a partir do século X, quando um estudioso viajante árabe, Al-Masudi, descreveu uma importante atividade comercial entre as nações da região do Golfo Pérsico e os "Zanj" da "Bilad as Sofala", que incluía grande parte da costa norte e centro do atual Moçambique.
No entanto, vários achados arqueológicos permitem caracterizar a "pré-história" do país (antes da escrita). Provavelmente o evento mais importante dessa pré-história seja a fixação nesta região dos povos bantus que, não só eram agricultores, mas introduziram a metalurgia do ferro, entre os séculos I e IV.
Entre os séculos X e XIX existiram no território que atualmente é Moçambique vários estados bantus, o mais conhecido foi o império dos Mwenemutapas (ou Monomotapa).
A penetração portuguesa em Moçambique, iniciada no início do século XVI, só em 1885 — com a partilha de África pelas potências europeias durante a Conferência de Berlim — se transformou numa ocupação militar, com a submissão total dos estados ali existentes, levando, no início do século XX, a uma verdadeira administração colonial.
Vista panorâmica da cidade de Maputo.Depois de uma guerra de libertação que durou cerca de 10 anos, Moçambique tornou-se independente em 25 de Junho de 1975, na sequência da Revolução dos Cravos, a seguir à qual o governo português assinou com a Frelimo os Acordos de Lusaka. Após a independência, com a denominação de República Popular de Moçambique, foi instituído no país um regime socialista de partido único, cuja base de sustentação política e económica se viria a degradar progressivamente até à abertura feita nos anos de 1986-1987, quando foram assinados acordos com o Banco Mundial e FMI. A abertura do regime foi ditada pela crise económica em que o país se encontrava, pelo desencanto popular com as políticas de cunho socialista e pelas consequências insuportáveis da guerra civil que o país atravessou entre 1976 e 1992.
Na sequência do Acordo Geral de Paz, assinado entre os presidentes de Moçambique e da Renamo, o país assumiu o pluripartidarismo, tendo tido as primeiras eleições com a participação de vários partidos em 1994.
Para além de membro da ONU, da União Africana e da Commonwealth, Moçambique é igualmente membro fundador da SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral) e, desde 1996, da Organização da Conferência Islâmica.

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A economia global precisa criar 440 milhões de empregos nos próximos dez anos para aqueles que irão ingressar pela primeira vez no mercado de trabalho, disse hoje Juan Somavia, director-geral do Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Escritório Internacional do Trabalho e do Comité Financeiro e Monetário Internacional.
"O mundo está se deparando com deficit de emprego global, que está atrapalhando a recuperação dos países e gerando tensões sociais", disse o director, em pronunciamento no Fundo Monetário Internacional (FMI).
Segundo ele, a crise aumentou muito o número de desempregados, para os maiores níveis globais de todos os tempos, de 30 milhões de pessoas em 2007 para algo ao redor de 220 milhões, actualmente "É apenas a ponta do iceberg no mercado de trabalho", afirmou. "Houve uma interrupção no longo declínio do número de pessoas em extrema pobreza por causa da recessão e o Banco Mundial estima que mais 76 milhões de pessoas estão sobrevivendo com menos que os US$ 2 por dia, em comparação às estimativas do período pré-crise", disse.
Somavia acrescentou que é preciso adoptar políticas de incentivo às contratações e que, no curto prazo, a consolidação fiscal em vários países irá enfraquecer a retomada global antes que o consumo nos lares e investimentos nos negócios consigam se recuperar o suficiente para ingressar numa tendência de crescimento. "Os países hoje enfrentam circunstâncias muito diferentes, o que torna uma coordenação mais complicada. Mas aqueles países onde há espaço para manter os estímulos deveriam fazê-lo até que a recuperação do emprego esteja assegurada", afirmou o director

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Zulumi Bumba

Mãe

Mãe palavra linda de se ouvir
Mãe maravilhoso é o teu ser
Mãe simbolo do amor universal
Tens três letras apenas
Mas grande é o teu valor

Mãe amiga do dia e da noite
Mãe és a conselheira incansável
Mãe teu amor jamais hei de pagar
Tens três letras apenas

Mas grande é o teu valor
O amor de mãe é maior que o oceano
É o mais puro lindo e verdadeiro
É mais forte que as montanhas
O amor de mãe dura a vida inteira
Não existe amor igual ao de uma mãe

Dedico a todas as mães do mundo em especial as mães angolanas e moçambicanas.

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Gracinda Mondlane

Setembro

O perfume do vento,
O barulho dos pássaros,
As águas que algures escorrem
Nos rios que perto correm,
Os desejos no pensamento derramados,
Sobre mente vazia se instalam,
No silêncio do ruído, a escutar.

O bailado nas noites escuras,
Ao ritmo dos batuques, à beira do mar,
Na infindável imensidão,
No tempo, na interminável escuridão;
Quando os medos em ternura se convertem,
O sol chega, ao longe a clarear,
Num instante o despertar reina, a noite finda.

O vento de Setembro que mais não sopra...
Recordações únicas, momentos guardados,
Para um amor que vem,
Para uma vida também,
Chama e convida aos calorosos bailados,
Perpetuados nas noites de Setembro.

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O presidente moçambicano, participa na 2ª Cimeira Afro-Árabe, um evento organizado pela Comissão da União Africana, Liga dos Estados Árabes, e a Líbia, país anfitrião, a ter lugar na cidade de Sirte.
No evento, com a participação de 66 países, representados pelos respectivos Chefes de Estado e de Governo, os presidentes deverão adoptar um novo Instrumento Estratégico para incrementar a Cooperação Afro-Árabe com enfoque para quatro áreas prioritárias.
Trata-se fundamentalmente da Política, Paz e Segurança; Investimento e Promoção de Comércio; Agricultura e Segurança Alimentar e a Cooperação Cultural e Social.
Durante a cimeira, que acontece 33 anos após a realização da primeira do género, na cidade do Cairo, Egipto, será igualmente aprovado um Plano de Acção, em torno das áreas específicas para a cooperação estratégica e a implementação dos quatro domínios já referidos.
O evento visa, por outro lado, facilitar o intercâmbio de ideias sobre as políticas e medidas necessárias para encorajar o sector privado a desempenhar plenamente o seu papel no apoio ao fluxo de investimentos e de bens entre os países africanos e árabes.
Falando em Sirte, a margem do evento, um diplomata moçambicano disse que 'esta é mais uma parceria entre África e o resto do mundo, a semelhança de outras similares tais como a realização da cooperação África com a União Europeia, China, Japão, Turquia, Índia entre outras'.
A fonte disse esperar-se que esta cimeira venha a ajudar a mobilizar recursos para o combate a pobreza, catapultar os investimentos e, eventualmente, mobilizar recursos para a superação de vários desafios que o continente enfrenta tais como o combate a pobreza e a resolução de conflitos.
“Muitas destas parcerias (entre África e outras regiões do mundo) não são visíveis. A sua visibilidade surge muitas vezes do facto de os países que fazem parte destas parcerias terem acordos de cooperação bilateral muito consistentes, cujos frutos acabam sendo atribuídas a estas parcerias'.

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Por que os dentes são extraídos?
Os dentes são extraídos por vários motivos:
Uma cárie muito profunda no dente;
Uma infecção que destruiu uma grande porção do dente ou do osso adjacente;
Não existe espaço suficiente para todos os dentes em sua boca.
Muitos dentistas recomendam a extracção de dentes inclusos que nasceram apenas parcialmente. As bactérias podem se instalar em volta de um dente que nasceu parcialmente, causando uma infecção, a qual pode se estender para o osso adjacente e tornar-se um problema ainda mais sério. Os dentes inclusos continuam tentando atravessar o tecido da gengiva mesmo quando não há espaço suficiente para acomodá-los. A constante pressão causada por esta tentativa de erupção pode acabar afectando as raízes dos dentes vizinhos. Remover um dente incluso pode evitar uma infecção, danos aos dentes e osso adjacentes, além de evitar um sofrimento futuro.
Como são extraídos os dentes?
Antes de extrair um dente, seu dentista fará uma revisão completa no seu histórico médico e dentário e providenciará as radiografias necessárias.
As radiografias revelam o comprimento, formato e posição do dente e osso adjacente. Com base nessas informações, seu dentista poderá avaliar o grau de dificuldade do procedimento e decidir se deverá encaminhá-lo para um especialista, no caso, um cirurgião-dentista.
Antes da extracção, a área em volta do dente será anestesiada. Os dentistas utilizam um anestésico local para amortecer a área da boca onde a extracção ocorrerá.
Na extracção simples, uma vez que a área é anestesiada, o dente é descolado do osso com um tipo de alavanca, e então extraído com um fórceps dentário. Seu dentista também poderá suavizar e remodelar o osso que sustenta o dente. Terminada esta etapa, ele poderá optar por fechar a área com alguns pontos cirúrgicos.
O que esperar após uma extracção?
É essencial manter a área limpa e prevenir infecções logo após a extracção de um dente. Seu dentista pedirá que você morda levemente um pedaço de gaze seca e esterilizada, que você deverá manter no local durante 30 a 45 minutos, a fim de estancar o sangramento enquanto o sangue não coagula. Nas 24 horas seguintes, você não deve fumar, enxaguar a boca vigorosamente ou limpar os dentes próximos ao local da extracção

Pode-se esperar um pouco de dor e desconforto logo após uma extracção Em alguns casos, seu dentista poderá prescrever-lhe um analgésico. Colocar gelo sobre a face durante 15 minutos também pode ajudar. Deve-se, também, beber água com um canudo, limitar actividades bruscas e bebidas quentes. No dia seguinte à extracção, seu dentista pode sugerir que você comece a lavar sua boca gentilmente com água morna e sal (não engula a água). Em circunstâncias normais, o desconforto deve diminuir num período de três dias a duas semanas. No caso de dor intensa ou prolongada, inchaço, sangramento ou febre, ligue para seu dentista imediatamente.
1. A área em volta do dente é anestesiada antes da extracção
2. Um alicate ajuda a amolecer o dente.
3. Fórceps dentário é utilizado para remover o dente.

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Toshiba vai lançar, no Japão, o primeiro modelo comercial de televisor 3D sem óculos
Ver televisão a três dimensões sentado no sofá ainda não é uma experiência tão entusiasmante como estar envolto na imagem 3D dos cinemas. Tirando o facto do ecrã ser mais pequeno, um dos problemas são os óculos, até agora obrigatórios, necessários para obter o efeito tridimensional.
A Toshiba pensou nisto, adiantando-se a outras empresas, que já mostraram protótipos de televisores 3D sem óculos, e é a primeira marca a apresentar uma proposta de televisor a três dimensões, em que os utilizadores não vão ter um aspecto estranho quando estiverem a ver o seu filme preferido com os amigos.
A Toshiba Regza GL1 foi apresentada na abertura da CEATEC 2010, a maior feira tecnológica da Ásia, e despertou a atenção de milhares de visitantes, que fizeram fila desde o início da exposição para entrar no stand da empresa. O produto estará disponível, no Japão, em Dezembro, e ainda não há planos de venda no mercado internacional.
Apesar deste ser um passo importante no desenvolvimento da experiência 3D, esta primeira geração de televisores da Toshiba vai necessitar de fazer melhorias para se conseguir impor num mercado altamente competitivo, mas poderá ter o condão de despertar as outras marcas para o facto dos clientes não apreciarem os óculos, que acarretam custos adicionais. Os dois primeiros modelos disponíveis terão ecrãs LED de 20 e 12 polegadas, o que é pouco em comparação com os modelos 3D tradicionais já disponíveis.
A versão maior terá vídeo de alta-definição a 720p e a mais pequena uma resolução de 466 por 350 pixeis. Relatos de jornalistas que testaram as Regza GL1 revelam que a imagem a duas dimensões não atinge a qualidade dos ecrãs hoje disponíveis nas lojas, mas que a imagem tridimensional tem uma qualidade interessante no modelos de alta-definição. Num protótipo de 56 polegadas, que não estará tão cedo no mercado, é notória a falta de definição da imagem. Para chegar ao efeito 3D, cada pixel projecta a imagem em nove direcções diferentes, criando o efeito necessário para atingir a tridimensionalidade.
No Japão, a Toshiba planeia vender mil unidades por mês da LG1 a um preço que rondará os dois mil euros para o modelo de maiores dimensões.

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Benigno Papelo
Presidente da VJM/ VJM President
vjm.presidente@tdm.co.mz


Qual é o diferencial competitivo em Moçambique?

Quando se houve a palavra concorrência, já nos vem na mente que se trata de competitividade, de duas ou mais empresas, organizações, que se dedicam no mesmo ramo de actividade, mas que procuram estabelecer um diferencial, será que é competitivo ou informativo? Este mesmo diferencial é implementado ao longo do exercício de actividades destas mesmas empresas, de modo que possa atingir e conquistar mais consumidores, as ONGs não ficam de fora, por mais que não admitam que não são concorrentes, por detrás do pano, sempre existe um espírito competitivo entre elas, o mesmo para os músicos, artistas plásticos e artesanais, etc.

Para o caso particular de Moçambique, a concorrência é um flagelo que para além de elevar a instituição, denegri a si própria, poupando o esforço dos seus concorrentes na implementação do seu diferencial, o mercado moçambicano enfrenta um grande foço que é a quase da inexistência de concorrentes do mesmo nível, pois para a nossa realidade temos poucas empresas da mesma envergadura, as macro empresas (TDM, Mcel, Petromoc, Coca-Cola, Vdacom, etc) estas enfrentam o grande o problema da não existência de concorrentes directos, e com capacidades financeiras, humanas, e sobretudo instalações próprias. Dai que as micro empresas, vêem-se encurraladas, pois porque estas mesmas empresas são prestadoras de serviços, ou seja tornam-se subordinadas das macro empresas, exemplo claro é da antiga loja NIZA, em que os seus anúncios publicitários da venda de telemóveis, fazia associando aos produtos da Mcel, ou seja a NIZA sem a Mcel, não podia lançar uma campanha publicitaria de telemóveis, dai que em Moçambique as empresas esforçam-se simplesmente para fazerem anúncio publicitário dos seus produtos, vendo na sua maioria anúncios enganadores, isso vive-se mais no cenário das micro empresas, tornado o mercado cada vez mais degradados em anúncios com qualidade e seriedade, e um mercado não competitivo, pois as mesmas macro empresas quebram as barreiras do segredo e confidencialidade no ramo do negocio, elas trocam-se de mesmas agencias publicitarias, até os personagens de acção, e em menos de um mês a agencia já esta lançar campanhas difamatórias ao seu antigo cliente ao serviço do seu actual cliente.

Este cenário também vive-se no ramo da educação privada, pois existem inúmeras instituições de ensino privado, normalmente as campanhas publicitárias destas instituições, são na vertente qualidade de ensino e melhores condições, concordo quando dizem que um dos seus diferencias são as melhores condições de ensino, mas qualidade, esta palavra fica deturpada porque todas as instituições de ensino vêem-se obrigadas a repartir o mesmo corpo docente em horas disponíveis, dai que quem faz a qualidade é o corpo docente, as condições de ensino são complementares para o sucesso do ensino.

Em linhas gerais enquanto não existirem empresas e agencias descentralizadas independentes, e as mesmas possam reger-se dos seus estatutos, de modo que o mercado possa reorganizar-se e tenham a suas linhas de acção e sobretudo recursos e mercado próprio, evitaremos confrontações e concorrências desleais, e o desaparecimento prematuro das micro empresas, porque o diferencial é tido ao longo do processo da identificação do negócio que pretende operar no mercado

Abraço Forte

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A cidade e Província de Maputo, bem como em alguns pontos do País foram assolados por uma onda de violência, com confrontos entre a polícia e milhares de manifestantes em protesto contra o aumento generalizado do custo de vida, este acto já vinha sendo constatado nas universidades privadas, sendo os jovens a força mais visível, activa e aderente as respectivas manifestações.
A VJM-Visão Jovem Moçambicana em parceria com CEMO-Centro de Estudos Internacionais e Moçambique, ISCTEM-Instituto Superior de Ciências e Tecnologia, e Associação na Rota do Gospel, vão levar a cabo um debate sobre o elevado custo de vida de modo a perceber e identificar as Implicações e causas do elevado custo de vida tem na formação e construção da vida dos jovens.
Este Debate terá lugar no dia 15 de Outubro, pelas 15:00horas, no auditório do ISCTEM, e vai contar com a presença de todas associações académicas juvenis, bem como jovens não associados, e terá como oradores: Ministro da Juventude e Desportos, Governadora da cidade de Maputo, Governador do Banco de Moçambique, Sociólogos e psicólogos filiados no CEMO, o mesmo é aberto gratuitamente a todos os interessados em participar no debate.

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Já iniciaram os preparativos para o segundo aniversário de existência da Visão Jovem Moçambicana, bem como a preparação da ceia de natal para os desfavorecidos.
A Visão Jovem Moçambicana já assegurou o apoio material para o natal, que vira directamente da Alemanha, Estado de Muchen, que sairá de uma campanha de angariação levada a cabo pela Telma Muguana, Moçambicana residente em material didáctico, vestuário, brinquedos, entre outro, estando deste já a VJM a procura de apoio na locomoção destes bens para Moçambique.
Tradicionalmente é comemorado o aniversário da VJM conjuntamente com o Natal, Natal este que é passado com pessoas vulneráveis e desfavorecidas, e desta vez não será diferente, a VJM projecta uma comemoração diferente da última, pois o aniversário será associado ao Natal Solidário, e uma Festa Jovem, que será levada a cabo conjuntamente com grupo de Rappers Moçambicanos, a Magnezia, as duas partes encontram-se em fase de acertos para a realização da festa, bem como o Natal Solidário.

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Ana Goetsa
Poetisa

Já cá estive antes, mamana!
recordas de meus abraços
recordas de meus traços,


Já cá estive antes...
em véspera de final do ano
quando ias celebrar seus culunguanas
enfronhada em capulanas,


Travei seus festejos,
olhaste-me com cara de desapreço
entre seus beiços surgiram,
rudes palavras explodiram
Maldita seja...!Maldita seja, subida de preço


E hoje...
na mente de seus irmãos perpetuo,
miscelânea de mortes
e vozes desesperançadas!


Consegui minha vitória
eu, subida de preço!
e levo comigo,
entre balas de borracha e fogo de pneus
O Raulzinho, com menos de 11 anos
O Raulzinho do bairro de Maxaquene.

MEL
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Kaizer Perino
Poéta


Quão doces ouvidos tens mel
Ouves doce palavras malcriadas.
Ameaças a língua pelo papel doce que fazes...


Mel zuumm..aí tas tu melado e marmelado
Preso há um só e enlatado por vários...
Coisa mesmo d´abelha...grande babel!


Oh mel, serena formosa quão viola és?
Oh pá, nada de espanhola apenas dengosa...
Delicia de mel, tu escorregas no corpo!
Mel macio que grande sabor muito amor.


Morena castanha brilhando igual diamante
Tu mel a operação que vem avante
Coração mel, quartel do velho amante
Onde o zangão faz tal e qual mas distante....

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A música é inspirada por décadas de total amor, devoção
e entrega à meditação transcendental, combinada com
a visão divina para inspirar as gerações futuras, o legado de
amor lindo da música Africana, que por séculos influenciaram
gêneros ao redor do mundo.
Música Marrambique visa dar continuidade a contribuição
dos antepassados Africanos, feito para a música
mundial desde os tempos antigos, também aspira a chamar
a atenção de músicos e ouvintes o papel desempenhado em
África na formação da música que ouvimos hoje.
O princípio da Marrambique é aludir a parte da história
que durante séculos foi deliberadamente ocultado para o resto
do mundo por anos eurocêntrica das grandes contribuições
da África feita a música do mundo e da civilização. Através da
música temos a intenção de trazer para as novas gerações o
orgulho do descendente do grande povo da Antiguidade que
construiu a maior civilização que o mundo já sabe, também
para combater o estereótipo de que os africanos são descendentes
de escravos.
Imprudentemente a História nunca mencionou que os
pensadores chamados grandes (Sócrates, Platão, Pitágoras e
muitos outros) aprenderam seus ofícios no antigo Egito. Entre
outros estudiosos que desonestamente apropriou da Ordem
Secreta dos conhecimentos Africano, o Sistema de mistério,
e não mencionar o conhecido teorema da hipotenusa quadrados,
cuja fórmula foi aplicada na construção das pirâmides

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Foi Bem Recebido no mercado da musica Hip Hop Jovem
em 2010.
Para o mês de Outubro estão agendados gravações de
3 Novos vídeo Clips, em que a Magnezia decidiu abrir uma
lista de Fãs Assíduos do grupo para participarem dos vídeos
e receberem Mensagens telefónicas com Noticias Sobre o
grupo.
Mandem uma sms com o seu nome, idade, bairro e
província para o seguinte Numero: (+258) 825155717

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Kátia Vanessa Omar Ibraimo
Aprsentadora de TV & Psicóloga


Passam-se os tempos, pioram-se as atitudes e comportamentos de certos cidadãos moçambicanos!
Há poucos dias, numa quarta-feira, dirigi-me a um dos balcões de um dos bancos da nossa cidade de Maputo, de forma a efectuar um depósito. Chegada lá, diante de uma “bicha” enorme, fui logo ao encontro de uma das caixas, que estava desocupada. É de referir que tenho, neste estado em que me encontro de gravidez, a sorte de não esperar na fila, e por isso também não hesitei (conhecedora deste meu direito) e passei à frente. Ia tudo normal, quando de repente um senhor que era o primeiro da fila chegou-se à senhora da caixa e a mim e perguntou: “Aqui não se forma fila? Como é que isto funciona afinal?”, num tom muito sarcástico. Bem, como eu não sou de levar desaforo para casa perante atitudes destas tão descabidas, respondi à provocação com outra pergunta: “O senhor não vê que estou grávida?!”. E não é que ele me responde: “Gravidez não é doença”. Bem, foi aí que eu explodi! E começou uma troca de palavras que me levaram logo a crer que este senhor com quem eu falava, tentando chamá-lo à razão e bom senso, não passava de um homem ignorante, sem ética, moral e educação nenhuma, infelizmente como muitos que nos rodeiam. E ainda disse que é “um pai de família”! Coitados dos seus filhos!
Este episódio estragou o meu dia, deixou-me completamente arrasada e insultada como mulher e pessoa, e pôs-me a reflectir sobre os princípios éticos e morais que regem a nossa sociedade. Fez-me pensar sobre o civismo, o saber ser e estar na sociedade e lidar com o outro. Fez-me pensar e perguntar “O que está a faltar na educação? O que está a faltar para que as pessoas mostrem o mínimo de respeito pelo outro e saibam conviver de forma harmoniosa na sociedade, no caso concreto de Moçambique? Porque como este senhor, existem outras pessoas com o mesmo pensamento que rodeiam o nosso país (eu mesma já assisti a vários episódios não só ligados a mulheres grávidas mas também a crianças, idosos, pessoas vivendo com deficiência física e mental, etc.) e isto intriga-me profundamente!
Podemos considerar vários factores, a meu ver, que contribuam para isto:
1 – A personalidade da pessoa – em psicologia identificam-se vários e diferentes tipos de personalidade, que ocupariam aqui muitas páginas a serem descritos, mas escrevendo de forma resumida, posso dizer que eles diferenciam as pessoas em mais introvertidas ou mais extrovertidas, mais frias e calculistas ou mais benevolentes e solidárias, mais espontâneas e emotivas ou mais individualistas, etc. Cada pessoa se ajusta a um tipo de personalidade, que compõe várias características, mas isso não quer dizer que todas as pessoas não sejam únicas, pois elas certamente são. Cinquenta pessoas do mesmo tipo de personalidade numa sala, por exemplo, seriam todas diferentes porque elas têm pais, genes, experiências, interesses diferentes e assim por diante. Mas elas também teriam muito em comum.
E como a personalidade não é estática, mas moldável consoante os factores acima mencionados no exemplo e outros, não se deve considerá-la como suprema, aí vem o segundo factor:
2 – A educação do pais/lar – diz vulgarmente o senso comum “esta pessoa não bebeu o chá…” ou “esta pessoa não teve berço”, quando se quer referir ao facto de que ela não teve uma educação correcta vinda do seu lar, dos seus pais. Isto mostra que este factor é muito preponderante para a formação da personalidade da pessoa (que como já disse, pode ser moldada) e que é muito considerada pelos outros como forma de avaliação da maneira de ser e estar de uma determinada pessoa.
A maneira como os nossos pais ou nossos parentes nos vão educar na infância e adolescência é que vai ditar muito daquilo que seremos no futuro. Vemos muitos pais a se perguntarem “Mas onde foi que eu errei?”, quando um filho os decepciona, sem ter noção de que algo pode ter falhado na sua educação. Não é que eles sejam 100% culpados, mas têm sim uma boa quota de culpa no cartório.
Se os pais têm sentimentos patrióticos, o respeito pela honradez, o desprezo pelo luxo ou pela vida irregular, a criança assimilará estes sentimentos sem que os pais cheguem a fazer qualquer esforço consciente para lhos inculcar. Os juízos de valor do ambiente familiar, isto é, os de seus pais, constituem para ela coisas evidentes e inclusive as regras habituais da sociedade, como estender a mão direita, ou não por a língua de fora.
“Esta influência dos pais é irresistível, precisamente na medida em que se encontram unidos e em que a acção do pai e a da mãe mutuamente se reforçam: é irresistível porque todo o complexo familiar leva a criança a depositar confiança nos pais.”
3 – A influência social – Nesta incluem-se os amigos ou grupo de amigos, que podem determinar a forma de pensar e agir de um indivíduo que muitas vezes acaba por ser influenciado para ser aceite nesse grupo. Isto é um processo social que acontece, mas ora aí está, se a nossa personalidade e a educação que tivemos em casa forem fortes, não nos deixaremos influenciar pelos outros (falando da influência negativa).
4 - A educação formal /escolar, a influência dos mídia (televisão, internet, etc.) também são outros factores que a meu ver contribuem para a nossa formação como pessoas.
Eu podia entrar aqui em detalhes, analisar o estado e a qualidade do ensino no nosso país, medir a quantidade e qualidade de esforços que têm sido feitos em campanhas de sensibilização e consciencialização, a influência negativa que algumas figuras públicas têm transmitido às pessoas, e olhar também para a história do nosso país e para a cultura do nosso povo e considerá-las como factores que determinam a formação do Homem. Sim, tudo isto a meu ver joga como factor, mas o papel dos pais é o mais importante e primordial na educação do Homem, na preparação deste homem para viver de forma digna, harmoniosa e honrosa em sociedade. Por isso diz-se “ser pai não é fácil!”.
Eu tento compreender as atitudes e o comportamento das pessoas, atitudes negativas principalmente, de forma a encontrar uma explicação da razão de tais atitudes e comportamentos; porque acredito ou talvez tenha a ilusão de que um dia possamos viver todos em harmonia.
Para terminar, a última coisa que eu disse ao senhor que me fez escrever esta crónica foi: “É também por causa de pessoas como o senhor que o nosso país não anda!”.

Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro desperta. - C. G. Jung

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Muitos questionamentos sobre a INSPIRAÇÃO levam aos “porquês” dos posicionamentos diversificados sobre ela. Um deles, ou melhor o mais indagado é: “DE ONDE VEM A INSPIRAÇÃO”? Seria ela, a essência principal dos vastos e importantes conteúdos compostos, redigidos numa multiplicidade de áreas científicas, relatos históricos, eventos, colunas jornalísticas?...
Sabemos da grande importância ao definir que “ninguém deixa os seus registos”, sem antes buscar na INSPIRAÇÃO os requisitos para a harmonia de uma montagem escrita de primeira ordem ou esmero. Deixar o bom entendimento das ideias passadas é um estilo de como escrever em toda e qualquer categoria.
O fato, pelo qual buscamos os caminhos da escrita requer perspicácia, mesmo existindo o acesso de liberdade e colocação de todas as metas estabelecidas de quem escreve.
Não tem peso maior, a formação académica, no ato de produzir textos, porque pelo dom, às vezes grandes vultos se destacam, deixando belos e de grande aceitação e repercussão do público.
Dizer que basta pegar um lápis e papel, o resto desmancha nas pautas de uma folha..isso não tem nenhuma procedência. Tanto quanto não se escreve como ir acender uma lâmpada; a luz já está acesa no interior do “bem inspirado”.
Logo, não se premedita, não se agenda, nem se estabelece metodicamente, assiduamente os momentos de criação de textos.
Por outro lado destacam figuras ilustres nascidas pelo gosto ou conduzidas pela rapidez das suas criatividades passadas para os livros. E como poderiam ser todas as metodologias pedagógicas, pesquisadas ou testadas, sem a INSPIRAÇÃO? Ela é num contexto amplo o direccionamento do artista, poeta e escritor.
Ser conduzido sob uma frondosa árvore sombria, não teria nenhum valor se antes os impulsos de quem assim o faz, não estiver sob o impulso maior da INSPIRAÇÃO. Daí tudo surge mansamente diante de uma natureza, bem à frente da própria existência. Não veríamos as belezas das grandes obras literárias, deixadas pelos anais da história antiga e contemporânea. Deixariam de existir o sonhador, que sorri e chora, que aplaude, reverência o existido ao seu redor. A magia das palavras perderia os seus valores, as letras não teriam toda simetria no intercâmbio entre sonhos e fantasias, até realidades...
Os aclamo não teriam o chamamento para as mudanças no processo evolutivo do homem. As exposições do habitat natural ficariam ausentes do socorro pela preservação.
A importância grande da INSPIRAÇÃO se faz valer quando ela é bem desenvolvida, bem empregada para o positivismo do crescimento e aprimoramento da arte e cultura.
Nos mais elevados derradeiros momentos se conduz o estado emocional inspirando opções às condições de soluções. Tudo é uma busca quando se centraliza o equilíbrio e adequação. E como? -Tendo a INSPIRAÇÃO como a chave de um comando geral, buscando encontrar melhorias. Somente caminha lado a lado com ela, quando um poeta, mesmo num picadeiro da vida, no palco de toda luta, se inspira alto pelos versos: “o peixe busca o mar, as ondas a areia da praia; o vento balança o galho, as frutas caem para se disseminarem; o sorriso embala a alegria, mesmo quando o palhaço chora por dentro; o pássaro vive para cantar, o homem para amar e o poeta vive para sonhar”!...
MAS REALMENTE DE ONDE VEM A INSPIRAÇÃO?
- Do interior de cada um, do coração que pulsa forte a vida e...sem nenhum ensaio e erro das branduras profundas da alma!

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Paulo Roberto de Almeida
Sociólogo e Diplomata
Fonte/Publicado no www.ordemLivre.org.

Melhor fazer pelo mercado ou pela acção do Estado?

A questão não é simples e exige, para ser melhor compreendida, dois níveis de análise: quanto aos mecanismos (ou seja, via mercados, ou via políticas públicas) e quanto aos resultados (que nem sempre são os esperados, seja numa via, seja na outra, podendo, inclusive, ocorrer efeitos não desejados). Antes de examinarmos os mecanismos e os resultados, caberia questionar o próprio sentido do conceito-chave, a distribuição, que pode ser entendida como um processo natural e involuntário, mas que é mais usualmente objecto de uma acção deliberada de governos e tida como uma obrigação de políticos orientados a produzir "justiça social", virtuosamente dedicados à boa repartição da riqueza (dita "social") entre os membros da sociedade.

Aquilo que aos olhos de um liberal puro pareceria uma iconoclastia, qual seja, o ato de distribuir renda ou riqueza que só podem ser frutos do trabalho individual, assume, na perspectiva de um socialista ou de um social-democrata, o carácter de uma acção não apenas desejável, como necessária; ela o seria para equilibrar "tendências" inerentemente concentradoras de renda na economia capitalista, requerendo, portanto, a intervenção corretora dos estados para criar um pouco mais de "igualdade".

O mais grave problema do maniqueísmo existente em torno dessas duas concepções aparentemente antinómicas é que elas dificultam um diálogo racional sobre como combinar, ao melhor das possibilidades próprias a cada uma delas, as virtudes dessas duas posições, que estão presentes na sociedade moderna e que se combatem como se fossem duas políticas excludentes. Na prática, as modernas democracias de mercado atendem aos requisitos da criação de riqueza, com base num espírito classicamente individualista, e ainda assim se propõem distribuir a renda gerada e a riqueza acumulada por meio de mecanismos legalmente formalizados.

O que o pensamento liberal argumenta, correctamente, é que não se pode distribuir renda sem antes produzi-la; e que se a distribuição é feita de forma compulsória sobre o estoque existente, e não sobre os fluxos que vão sendo criados pela economia de mercado, os limites são logo atingidos e os estímulos para a criação e a acumulação de riqueza desaparecem. O que a doutrina social-democrata proclama é que a economia de mercados livres tende a concentrar riqueza muito além do necessário para sua "reprodução ampliada" (seja lá o que isso queira dizer) e que a colectividade tem o direito de redistribuir o "excedente" com a finalidade de "justiça social". O liberal pretende que o estado garanta a sua propriedade, sua renda e seu património, ao passo que o socialista quer ver o mesmo estado taxando pesadamente os ricos para tornar a sociedade um pouco mais igualitária, ainda que não totalmente uniforme.

Esse é o estado da questão existente nas democracias modernas, sendo as duas tendências representadas, de um lado, pelos partidos conservadores ou liberais e, de outro, pelos socialistas, social-democratas e várias tribos de ‘progressistas’. Esses dois pólos costumam se alternar nos governos das economias contemporâneas de mercado, ora fazendo a balança pender do lado do individualismo liberal, ora do distributivos socialista, com todas as nuances possíveis entre eles, dada a existência de burocracias consolidadas (e aparentemente distributividade) em todos esses estados.

Pois bem, como poderiam, a partir daí, serem considerados os problemas dos mecanismos de acumulação e de distribuição de renda e riqueza, e quais efeitos provocados pelas diferentes formas de criar e de distribuir ambas? Comecemos por esclarecer que renda não é a mesma coisa que riquezas, embora os dois termos sejam utilizados de forma intercambiáveis no discurso político para exemplificar alternativas de políticas que podem ser (como são) usualmente confundidas. Simplificando muito, apenas para fins deste breve ensaio, digamos que renda seja o fluxo de valor criado numa economia de mercado, e riqueza são activos acumulados sob diversas formas como resultado da concentração dessa renda. Esclareça-se, ainda, que numa economia avançada a maior parte dos activos aparece, de fato, sob a forma de intangíveis.

Os mecanismos de distribuição no liberalismo clássico se dão pelo pagamento dos factores: lucros e juros para o capital, salários para o trabalho, aluguéis para as propriedades, royalties ou direitos de autor para a propriedade intelectual, e assim por diante. A democratização social e os avanços da representação política, com o alargamento das franquias democráticas e a ampliação das obrigações do estado desde o início do século XX, redundaram na introdução de novos mecanismos fiscais – tributos directos e indirectos, taxas sobre o património, etc. – que todos caminharam no sentido da progressividade (ainda que alguns países sejam conhecidos pela nítida regressividade dos impostos, como o próprio Brasil, por exemplo). O welfare state aprofundaria essas tendências e as legitimaria, alegando que políticas sociais são importantes inclusive por razões de eficiência económica, já que a redistribuição de renda aumenta o consumo e, portanto, pode contribuir para o crescimento do PIB.
Fabianos e outros socialistas se converteram nos campeões do distributivo à outrance, o que se, por um lado, diminuiu as disparidades mais gritantes nessas sociedades (especialmente nórdicas e da Europa ocidental, inclusive os EUA), também actuou, por outro lado, no sentido de favorecer a deslocalização de empresas e a busca de novas residências fiscais, menos intrusivas e pesadas (o que já constitui um dos efeitos negativos da "justiça social" via carga impositiva). Governos liberais, por sua vez, procuravam reduzir os desincentivos ao investimento produtivo pela via da redução de impostos, como fizeram vários governos republicanos nos EUA. Outros mecanismos foram sendo concebidos para redistribuir renda, inclusive alocações directas, seguro desemprego, reconversão laboral, subsídios habitacionais, políticas regionais com incentivos fiscais e uma infinidade de programas que surgiram da iniciativa de políticos e da imaginação criadora de tecnocratas bem-intencionados.

A verdade é que a parafernália de programas sociais criados pelo Estado de bem-estar agrava a crise fiscal; os governos aumentam a punção fiscal, não mais para fins de redistribuição, mas para seu próprio equilíbrio orçamentário. Países com maior carga fiscal, notadamente sobre o trabalho e sobre os lucros, são os que menos crescem e apresentam as menores taxas de empregabilidade (cf. James Gwartney et alii, “The Scope of Government and the Wealth of Nations”, Cato Journal, vol. 18, n. 2, 1998, p. 163-190). Essa evidência não impede aqueles que ignoram princípios elementares de economia e que desconhecem, por exemplo, a "curva de Laffer" (que prevê queda na arrecadação com o aumento dos impostos), de continuar propondo extorsão tributária – como o imposto sobre as grandes fortunas –, cujas consequências mais evidentes são o aumento da elisão fiscal e a fuga de capitais, entre outros efeitos.

A experiência prática e algumas equações económicas ensinam que a melhor forma de se obter redistribuição de renda é através dos mercados – eventualmente por meio de alguma indução estatal, mas de preferência não directamente pelo estado – e que é sempre melhor actuar sobre os fluxos de renda do que sobre os estoques de riqueza. Governos muito empreendedores na área fiscal acabam gerando efeitos inversos aos esperados, quando não uma diminuição significativa das oportunidades futuras de crescimento. Em todo caso, o mito da redistribuição de renda parece irremediavelmente entranhado nas democracias modernas, mesmo ao preço da diminuição da eficiência económica O debate não vai parar por aqui...

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O músico do Chamanculo – do Ka Hlamankulu – é notícia por estes dias justamente por atingir essa efeméride que é mais do que simbólica: 50 anos de carreira. Uma instituição bancária da praça, interveio para que o feito deste decano da cultura moçambicana não passasse despercebido, patrocinando essa celebração para Gabriel Chiau. Uma gala na sexta-feira em Maputo juntou o músico e alguns amigos para um reconhecimento público de um artista que muito deu e de certeza continuará a dar à cultura do nosso país.
Chiau, acompanhado pela sua banda, abriu a noite e ficou muito pouco tempo em palco, apresentando apenas três números, mas o suficiente para dar a ideia do que foi fazendo ao longo do meio século que tem a trilhar o mundo dos espectáculos. O ponto mais alto dessa curta apresentação foi a apresentação daquela que é a sua mais conhecida canção: “Wene Unga Yale”, que se tornou popular dado o sucesso que vem fazendo desde o tempo colonial e mesmo na actualidade, depois de recriada por muitos artistas.
Depois do veterano aniversariante, subiu ao palco a banda Xitende, cujos integrantes se consideram discípulos de Gabriel Chiau. Por isso também tocaram “A W uni Tendere”, outra muito popular canção de Chiau.

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Em 4 de Outubro de 1992, o então presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, e o líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, assinaram o Acordo Geral de Paz (AGP), pondo fim a uma Guerra civil que se arrastou por mais de 16 anos.
A referida guerra fazia parte de um cenário internacional de segurança caracterizado pela Guerra Fria, opondo a ideologia comunista (liderada pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) e a ideologia democrático-liberal (liderada pelos Estados Unidos da América). Concretamente, a guerra civil de Moçambique fazia parte de um cenário de (in) segurança regional opondo-se contra o regime de segregação racial conhecido como Apartheid vigente na República Sul Africana até 1994.
A Guerra Fria, o sistema de Apartheid e a guerra civil em Moçambique terminaram quase ao mesmo tempo (início da década de 90). 18 anos depois da assinatura dos Acordos Gerais de Paz, há necessidade de definição de novas abordagens sobre as ameaças e riscos à segurança.
O presente artigo visa reflectir sobre esse conceito, bem como contribuir para a manutenção da paz em Moçambique.

Abordagens sobre a segurança
Por segurança entenda-se o grau de protecção contra o perigo. Segundo Luis Tomé (2007) , “Os governantes tendem a justificar institucionalmente e a delimitar as funções das forças armadas, das polícias e dos serviços de inteligência em termos de sua importância para a segurança nacional.
Prioridades, recursos, estruturas organizacionais, missões e alvos operacionais são definidos e hierarquizados segundo a escala de preferências dos responsáveis pela segurança nacional. os governantes tendem a justificar institucionalmente e a delimitar as funções das forças armadas, das polícias e dos serviços de inteligência em termos de sua importância para a segurança nacional.
Prioridades, recursos, estruturas organizacionais, missões e alvos operacionais são definidos e hierarquizados segundo a escala de preferências dos responsáveis pela segurança nacional.”

Porém, um dos aspectos mais impressionantes que, em matéria de segurança, emergiu nos últimos anos é a ênfase na segurança dos indivíduos. Trata-se da noção de “Segurança Humana”, no centro das qual está a protecção dos indivíduos, para além da dos Estados.
O conceito de “segurança humana” é relativamente recente, hoje largamente utilizado para descrever a protecção dos indivíduos perante uma vasta panóplia de ameaças, riscos e desafios, dos Estados falhados às catástrofes naturais, passando pela guerra civil, graves perturbações de ordem pública, subdesenvolvimento, epidemias, práticas de genocídio, fome, deslocação massiva de populações e graves atentados contra os direitos humanos. Embora os defensores e promotores da segurança humana apresentam divergências entre si acerca de que ameaças os indivíduos devem ser protegidos (a concepção restrita centra-se na violência interna exercida pelos próprios governos ou grupos politicamente organizados sobre comunidades e indivíduos, enquanto a abordagem mais ampla considera que também se devem incluir a fome, as doenças e os desastres naturais), o consenso em torno da noção de que o primeiro objectivo é a protecção dos indivíduos e a dignidade humana é suficiente para produzir alterações sensíveis, já que o quadro analítico tradicional que explica e procura evitar as guerras entre Estados ou promover a segurança dos e entre Estados é claramente insuficiente e irrelevante para explicar e prevenir os conflitos violentos dentro dos Estados e proteger os indivíduos de certos atentados ou tragédias.

As novas ameaças à paz em Moçambique
18 anos após a assinatura dos AGP, Moçambique deve adoptar o conceito de segurança humana face aos riscos acima citados. Para além das ameaças clássicas relativas ás guerras inter-estatais, guerras civis, etc, em tempo de paz, os governos têm a responsabilidade de responder às necessidades do povo. Maslow (1943) referiu-se à hierarquia das necessidades destacando as necessidades fisiológicas como não negociáveis. Dentre essas necessidades, destaca-se a alimentação.
As recentes ondas de manifestação popular, primeiro a 5 de Fevereiro de 2008 e depois entre os dias 1 e 2 de Setembro de 2010, são sintomas da necessidade de uma abordagem de segurança virada para os indivíduos, e com enfoque à provisão das necessidades básicas destes.
Mais interessante ainda foi a intervenção do exército para o travão dessas revoltas populares dos dias 1 e 2 de Setembro. O exército que antes fora usado para defender a integridade territorial, começa a ser usado para travar a rebelião do povo.
Em suma, 18 anos após à assinatura do AGP, deve-se partir de uma abordagem de segurança nacional virada somente na defesa dos interesses do Estado, para uma abordagem de segurança humana, virada na provisão das necessidades básicas dos indivíduos.
A falta de provisão das referidas necessidades básicas podem levar ao aumento da revolta popular que tende a ser mais violenta com o passar do tempo.

POR/ BY:
Constâncio Nguja
Centro de Estudos Moçambicanos e Internacionais (CEMO)

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"Ele já teve alta e está se recuperando em casa", disse a porta-voz Marian Salzman. "Ele voltará ao trabalho em uma semana, e até lá a família pede que possa descansar verdadeiramente".
Marian não revelou onde o cantor foi hospitalizado.
Duas vezes vencedor do Grammy, ele tem se dedicado bastante à produção de um novo álbum e recentemente lançou uma campanha para concorrer à Presidência de seu país, Haiti.
Mas o conselho eleitoral haitiano decidiu que ele não atendia às exigências de que os presidenciais tenham cinco anos consecutivos de residência no país antes de concorrer ao cargo.
Jean nasceu no país caribenho, mas se mudou para Nova York com sua família aos 9 anos e agora mora em Nova Jersey. Ele disse anteriormente que seu novo álbum, previsto para ser lançado em 2011, terá como título "Se Eu Fosse Presidente, a Experiência Haitiana".

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A actriz Lindsay Lohan se internou voluntariamente numa clínica de reabilitação, pela quinta vez em três anos, disseram sites de celebridades na terça-feira.
O TMZ.com e a agência fotográfica X17online.com informaram que Lohan, 24 anos, se apresentou a uma clínica na região sul da Califórnia na noite de segunda-feira, e deve ficar lá até uma audiência judicial em 22 de Outubro.
O advogado dela não respondeu aos telefonemas para comentar a notícia.
Os problemas com álcool e drogas têm afectado a carreira da actriz, que em Agosto saiu antecipadamente da sua quarta temporada de desintoxicação, para a qual tinha sido enviada por ordem judicial.
Na semana passada, foi flagrada num exame ante drogas e chegou a ser detida. Acabou em liberdade sob a condição de usar um dispositivo que monitora o consumo de álcool e drogas.

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Eduardo Cruz
FORMEDIA Instituto Europeu de
Empresários e Gestores
edcruz@formedia.pt


O Objectivo Estratégico do Empresário



No artigo anterior sobre o Mito do Empresário, discutimos o objectivo principal do empresário. Desenvolvemos três ideias sobre o seu objectivo principal:

• O Objectivo Principal é a essência da sua razão de existir.
• Consiste numa pequena declaração resumindo o que existe dentro de si como fonte da sua vitalidade, compromisso e paixão.
• Dá-lhe a capacidade de viver a sua vida intencionalmente, e não ao acaso, fazendo escolhas conscientes e consistentes com o que é mais importante para si.

Acrescentámos depois os 5 Passos para o Objectivo Principal:

1. O que você não quer
2. O que você quer
3. Estabeleça prioridades e derrube barreiras
4. O seu elogio fúnebre
5. O Objectivo Principal

Finalmente, discutimos o que realmente lhe interessa como empresário.

Resumindo o que escrevemos, chegamos a uma conclusão: a descoberta do seu Objectivo Principal é uma das coisas mais importantes que poderá fazer. Nessa altura está no caminho certo. Para pôr a sua empresa em ordem, tem primeiro que olhar para dentro de si próprio.

O Objectivo Estratégico

A partir daqui, pode desenvolver o Objectivo Estratégico da Empresa. Como é que você como empresário pode criar esse objectivo estratégico, será o que discutiremos neste artigo.

Trata-se de criar a visão do seu negócio, de como vai ser quando estiver completamente desenvolvido. O seu Objectivo Estratégico é uma declaração escrita daquilo que a sua empresa vai ser quando estiver completa.

É uma imagem detalhada do futuro da empresa: a sua visão de como será o aspecto, a actuação, o odor, o sabor e as sensações que cria do seu negócio, e como funcionará quando estiver completamente desenvolvido.

Por quê precisa de um Objectivo Estratégico?

Precisa do Objectivo Estratégico para proporcionar uma sensação de orientação e de objectivos - um caminho para o futuro. Motivar-se a si e aos seus colegas e empregados - um sonho para se empenharem. È uma base para a tomada de decisões, de concepção e de acções de desenvolvimento do negócio.

O Sonho Empresarial

O Objectivo Estratégico é o primeiro passo para concretizar o seu sonho empresarial. Quando bem definido, cria uma visão de como a sua empresa será e actuará, depois de completamente desenvolvida. Daí para a frente, tudo o que a sua empresa e o seu pessoal fizer encaminha a empresa em direcção à visão.

Criar a Visão

Se o seu sonho empresarial está claro na sua cabeça, então escreva-o. Se precisar de criar a sua visão, a Lista de Objectivos Estratégicos ajuda o seu entusiasmante trabalho criativo.

Ignore os componentes que não se aplicam à sua visão de empresa e junte aqueles que fizerem sentido para si. Recorra à experiência e ao seu conhecimento sobre o seu negócio para desenvolver o modelo do futuro da sua empresa.

Veja em http://www.gatesfoundation.org/tedxchange/Pages/tedxchange-video-gallery.aspx a TEDxChange Webcast de 20 de Setembro de 2010, com Graça Machel, Melinda Gates e outras personalidades. Graça Machel tem uma visão. Melinda Gates também.

Lista de Objectivos Estratégicos

Utilize as sugestões seguintes para pensar o seu negócio. Acrescente outras questões. Corte perguntas que não se apliquem ao seu caso concreto.

Característica Básicas

* Tipo do negócio, produtos e serviços oferecidos
* Dimensão da empresa (facturação anual, lucros anuais, valor da empresa, número de empregados)
* Evolução da empresa: facturação, lucros, produção.
* Campo de acção geográfica: localizações, mercados da empresa
* Posicionamento no mercado, mercado alvo
* Timing (anos para a sua "realização")
* Bases da concorrência (preço, qualidade, serviço, etc.).

Características Distintas/Únicas

* Linhas de produto/serviço especiais
* Marketing inovador
* Comportamento dos empregados
* "Presença" especial (aspecto, como soa, sensações que provoca)
* Actuações especiais
* Outras características únicas.

O Seu Objectivo Estratégico é um Compromisso

Não chega ter uma visão; isso é apenas o primeiro passo. Tem de a comunicar e manter viva na mente de todos os que trabalham na empresa. Precisa de manter a empresa a evoluir persistentemente nesse sentido.

Se não estiver verdadeiramente empenhado no seu Objectivo Estratégico, as suas tentativas para o tornar realidade não vão atingir o alvo. Os seus colegas e empregados vão sentir isso e o empenhamento deles vai ser a meio gás. Tem que acreditar nele, empenhar-se e comunicá-lo.

Escreva a Declaração do Objectivo Estratégico

É necessário fazer uma declaração clara por escrito. Uma declaração escrita obriga a pensar nos pormenores do Objectivo Estratégico; e também na melhor maneira de comunicar a sua visão duma forma clara, criando assim uma "imagem" exacta para toda a gente da sua empresa.

Essa declaração deve ter pormenores suficientes para a tornar consistente e real, sem exageros, para não ser confusa.

Uma Descrição Geral com Características Distintivas

Esboçar uma declaração do Objectivo Estratégico é uma tarefa criativa. Irá escrevê-la e reescrevê-la muitas vezes até ficar satisfeito. Depois de pronta, deve ocupar menos de uma página.

É preferível escrever em duas fases. Primeiro, descreva a empresa em geral. Depois, junte as características únicas que a tornam notável. Como exemplo, considere este Objectivo Estratégico de McDonald's, tal como podia ter sido escrito em 1955:

“Nos próximos 10 anos, a McDonald's vai ser uma cadeia de restaurantes idênticos a nível nacional que servem refeições saudáveis, a preços baixos, a milhões de pessoas por dia. Vai ultrapassar os 500 Milhões de Dólares em vendas e serão mais de 1.000 os restaurantes espalhados pelos Estados Unidos.

Os clientes poderão ir a qualquer restaurante McDonald's do país e receber sempre o mesmo tipo de serviço: atendimento imediato, refeições quentes, saborosas e saudáveis; ambiente escrupulosamente limpo e atractivo; horários e localizações convenientes; e um serviço extremamente eficiente fornecido por pessoal educado e amistoso.

McDonald's será uma organização nitidamente "Americana", projectada para servir todos os segmentos étnicos e económicos. Embora todo o género de pessoas se sinta atraída pelos McDonald's, estes serão principalmente atractivos para famílias com crianças e para aqueles que querem uma refeição saudável, rápida, num ambiente confortável e barato. Esperamos ver Chevrolets, Camionetas, Rolls Royces e bicicletas nos seus parques de estacionamento.

Todos os restaurantes McDonald's terão uma decoração standard, rigorosamente controlada. A ementa, em todos os restaurantes, será composta por “hamburgers”, batatas fritas, bebidas frescas e um número limitado de outras coisas. Em termos de decoração, os restaurantes terão que ser eficientes, higiénicos, atractivos e para auto-serviço. Os restaurantes terão cinco áreas: cozinha (não acessível aos clientes mas à vista), balcão, sala de jantar, sala de estar e parque de estacionamento. Os empregados usarão uma farda, seguirão regras de comportamento iguais em qualquer dos restaurantes e darão toda a atenção ao serviço, simpatia e, acima de tudo, à satisfação dos clientes”.

Em 1955, isto poderia parecer um Objectivo Estratégico demasiado ambicioso. Hoje, McDonald's é uma instituição a nível mundial, de milhões de milhões de dólares de receitas: uma das histórias de grande sucesso do nosso tempo.

Se vive em Maputo, pode não conhecer os McDonalds, mas é natural que conheça o “Mundus”, na Av. Julius Nyerere. Como é que escreveria a Declaração do Objectivo Estratégico para o “Mundus”? Poderia haver outros “Mundus” em Maputo? Em Moçambique? Na África Austral?

Uma declaração pode ser escrita por si, para a sua empresa. Representa um primeiro passo para definir o seu Objectivo Estratégico. É um ponto de partida para estimular o seu sucesso e o dos seus colegas e colaboradores, a curto, médio e longo prazo.

Eduardo Cruz é Director Geral da FORMEDIA Instituto
Europeu de Empresários e Gestores, onde desenvolve um
trabalho de apoio à criação e desenvolvimento de empresas.
Nos últimos anos tem concentrado a sua actividade no mundo
de língua portuguesa, no fomento do espírito
empresarial e na formação de professores e gestores de qualidade
internacional, através de mestrados e especializações
a distância. Esteve novamente em Moçambique em Agosto,
como a Visão Jovem Moçambicana noticiou.