Apesar da cantora ter aberto as portas ao êxito musical através da marrabenta, ao longo dos seus 11 anos de carreira, ainda não havia gravado um vídeo deste género musical. Por se tratar do seu primeiro vídeo de marrabenta, Neyma, apelidada de diva da marrabenta, olha para o lançamento como um momento particular, não só para a sua carreira, mas também para os seus fãs, especialmente as mulheres moçambicanas, que devem ser reconhecidas pelo trabalho que efectuam para as suas famílias e para o desenvolvimento do país.
Segundo revelou, “O lançamento do vídeo ‘Ha Dzimeni’ é, para mim, um sonho de longa data, que finalmente se tornou realidade. A marrabenta é o meu primeiro amor musical. É parte da minha alma. Para mim, este momento é como um novo alento de ar fresco a liberar este vídeo. A ‘Hi Dzimeni’ foi o tema certo, com a mensagem certa, no momento certo, ideal para produzir o meu primeiro vídeo de marrabenta. Primeiro, porque eu amo a música e, segundo, porque carrega uma mensagem muito importante para o país. Toda a experiência de fazer este vídeo fez-me sentir mais próxima dos meus compatriotas, especialmente das mulheres moçambicanas que, ao longo de Abril, comemoramos os seus feitos”.
O treinador português Carlos Queiroz vai estrear-se como seleccionador de futebol do Irão no próximo dia 06 de Junho, num jogo particular frente à Venezuela, anunciou hoje a agência de notícias estudantil Isna.
De acordo com a agência, depois do jogo frente à selecção venezuelana, o combinado iraniano vai defrontar a equipa nacional de Madagáscar, a 17 de Julho.
Carlos Queiroz, ex-seleccionador de Portugal, assinou em Março deste ano um contrato válido por três anos com o Irão, recebendo dois milhões de euros por ano.
As negociações entre Queiroz e os responsáveis federativos iranianos prolongaram-se por cerca de três meses, tendo mesmo sido anunciada uma ruptura entre as partes em Janeiro deste ano.
Na sua primeira intervenção pública como treinador iraniano, Carlos Queiroz falou da sua experiência internacional como valor acrescentado para recuperar uma selecção que tem registado resultados negativos nos últimos anos e que não conseguiu qualificar-se para o Mundial da África do Sul, em 2010.
Depois de ter ficado gravemente ferido a seis de Fevereiro, num acidente durante um rali, o piloto de Fórmula 1 Robert Kubica, da Lotus-Renault, teve hoje alta hospitalar. "Robert Kubica já não se encontra no hospital Santa Corona de Pietra Ligure. A sua condição é boa e poderá começar uma nova fase de reeducação fora do hospital", anunciou o hospital, em comunicado divulgado pela Agência de notícias France Presse (AFP).
O piloto viu a mão e o braço direito quase a serem amputados por um rail de segurança que trespassou a viatura que conduzia, durante o rali Ronde Di Andora, em Ligurie, norte de Itália. São necessários "seis meses" para saber como irá recuperar Robert Rubica e se poderá pilotar novamente, indicou sexta-feira o médico Riccardo Ceccarelli, citado no diário italiano Gazzetta dello Sport
Procurei saber o que o dicionário dizia acerca da amizade e palavras bonitas de la adviram. Fui a internet e fiz a mesma pesquisa, aqui fiquei não menos que 20 minutos presa aos diversos tipode de amizade que apresentavam e cada uma com a sua definição. Mas o que realmente eu queria saber era o quão a amizade pode significar em nossas vidas e como ela nos pode transformar.
Uma palavra é comum tanto na internet como no dicionário, AMOR. Realmente a amizade é um amor que se constroi ao longo dos tempos e que se transforma a medida que as pessoas se conhecem. Ocorreu-me falar sobre a amizade porque lembrei que faz 11 anos que conheço minha melhor amiga (minha alma gêmea) e por incrível que pareça quando olho para trás, um largo sorriso brota de meus olhos e revejo nossos cochichos típicos de menina na sala de aula enquanto os professores explicavam a matéria.
Não quero nem tenho capacidades para redefinir a amizade nem explicar o valor que esta tem em nossas vidas, no entanto, gostaria de deixar aqui explícito que devemos estar abertos a estas amizades porque a amizade é um amor sem fim e só quem sabe valorizar e conservar uma amizade sabe que uma amizade não tem preço.
E estar aberta a novas amizades é uma verdadeira dádiva...
Gizela Nguelume
Por João Fradinho (*)
A solidez no mercado consegue-se através de uma continuada aposta no aperfeiçoamento das nossas aptidões. Conhecer bem as nossas capacidades, e explorá-las ao máximo, resulta necessariamente numa evolução sustentada e progressiva. Nesse sentido é imperativo a cada passo dado melhorar e canalizar esforços para eliminar defeitos e aperfeiçoar performances.
No campo da tinta, o perfil estratégico a adoptar passa exactamente pelo mesmo princípio, adaptando-o ao target mais apetecível e que dará maior retorno. Nesta base, seguindo as tendências empresariais actuais e estratégias de mercado, uma das nossas prioridades é o aperfeiçoamento contínuo da tecnologia de tinta para uso profissional, com a possibilidade de imprimir em A3.
As vantagens são amplas e estão à vista de todos os players. Sendo do conhecimento geral que os equipamentos a jacto de tinta são as que maior sucesso de vendas têm, a evolução constante da tecnologia dá elevadas garantias de satisfação das necessidades de um cada vez maior número de utilizadores, tornando-as cada vez mais próximas dos equipamentos laser.
Outra vantagem, a mais evidente, e aquela que faz esta tendência muito sedutora é a questão do custo, que neste caso é bem mais reduzido, o que no panorama actual é dos factores críticos ao sucesso a ter em alta consideração. Em termos concretos, fazendo uma comparação directa ao segmento laser a cores, são facilmente identificáveis características muito surpreendentes que no imediato podem trazer inúmeros benefícios aos consumidores.
Comparando com os multifuncionais laser a cores, de preços inferiores a 1000€, o custo cópia é imediatamente mais baixo, como pode verificar-se na utilização de um tinteiro XL, que torna a média de valor por impressão a cores a rondar os 6 cêntimos.
No que diz respeito à rapidez de início de impressão, por não haver necessidade de aquecimento do fusor, a impressão será mais rápida nas primeiras folhas processadas. Outro ponto de grande relevância é o consumo de energia, também este mais baixo. A maior dimensão da mancha de impressão, em A3, é mais uma vertente a dar uma grande atenção, uma vez que permite uma melhor visualização. Por razões óbvias, é o formato ideal para gabinetes de arquitectura, empresas ligadas à área financeira, publicidade, marketing e design, entre outras.
Esta manutenção de estratégia no segmento da tinta profissional teve como base a evolução sentida na área e os desenvolvimentos tecnológicos significativos. A par de factores gerais como a concorrência, mutação do mercado e comportamentos sociais.
Concretamente, um equipamento actual de tinta profissional consegue um rendimento superior às soluções de tecnologia laser a cores, de entrada de gama, existentes no mercado, permitindo atingir uma performance de 12 páginas a preto e branco e 10 páginas a cores por minuto. A autonomia dos tinteiros XL permite cerca de 2400 impressões ao contrário dos antigos que apenas tinham capacidade para cerca de 900. No fim, o custo por página também fica mais acessível. Em termos práticos estes modelos conseguem imprimir e copiar em A3 e A4 e proceder à digitalização frente e verso automática apenas em A4.
Por fim, por terem um design apelativo e actual que se enquadra em qualquer área ou escritório, e serem extremamente intuitivas e simples de utilizar, poderão ser consideradas como o "parceiro ideal" a ter na empresa.
Em tempos de contingência financeira, o grande desafio é não nos deixarmos vencer pelo pessimismo.
Por isso está na hora de repensar e refazer a decoração da sua casa. Esta é a altura certa para fazer um up-grade na decoração. A mudança vai certamente contribuir para melhorar os níveis de conforto do espaço e em última análise melhorar a sua auto-estima.
A equipa de decoradores da QuartoSala ajuda-o a orientar essa remodelação seguindo quatro passos base:
1-Qualidade e sensatez
A instabilidade financeira e a falta de confiança no futuro imprimem ao acto de compra uma responsabilidade acrescida. Nem que inconscientemente é neste contexto que as nossas opções devem recair sobre peças com qualidade e que representem escolhas duradouras e sustentáveis. Em tempos de crise devemos investir nos valores seguros, ou seja, em peças de design de qualidade, seja nas formas, nos materiais ou nos acabamentos.
2-Integração da decoração com a arquitectura
A nossa casa é um todo e as soluções que devemos procurar quando tentamos remodelar a decoração devem ser integradas com a própria arquitectura de interiores e as vivencias que projectamos no espaço. Esta é uma das regras para o sucesso de qualquer intervenção, estejamos a falar de um projecto completo de remodelação da casa ou de uma intervenção pontual no quarto, na sala ou no seu escritório.
3- Recuperar peças antigas
Encontrar uma peça de mobiliário ou iluminação que estava guardada no sotão ou em casa dos nossos pais e dar-lhe uma nova vida através de um novo acabamento ou de um restofamento, por exemplo, pode ser um ‘golpe de sorte’. Depois há que saber integrar as peças para desenhar ambientes harmoniosos e contemporâneos.
4-Soluções sob medida
Se não encontra o móvel com a medida certa para o seu espaço invista numa solução sob medida. A satisfação é garantida particularmente se escolher uma boa equipa: um arquitecto de interiores que pense em especial para si num bom desenho e um bom executante. É a chamada solução personalizada que corresponde a um investimento garantido.
Conheça o cuidado adelgaçante que, para além de um envolvimento de chocolate, alia café da Colômbia.
Já existem diversos cuidados de estética que utilizam o chocolate (cacau) para embelezar o corpo e a pele. Desde envolvimentos a massagens, este é um dos rituais mais "gulosos" que pode receber.
Apresentamos um cuidado adelgaçante que, para além de um envolvimento de chocolate, alia café da Colômbia. Este enriquece a chocoterapia com propriedades antioxidantes (teobromina e polifenóis) e adelgaçantes (cafeína). Indicado para todo o tipo de peles, excepto para pessoas que possam ser alérgicas à cafeína.
Quando os Maias descobriram o cacau como alimento, há mais de dois mil anos, provavelmente não imaginaram que no século XXI seriam descobertas tantas qualidades e aplicações para esse fruto nobre, nativo das Américas.
A verdade é que hoje a chocoterapia se transformou numa realidade que assume diversas formas, graças às substâncias benéficas que são extraídas das sementes do cacau.
Está na moda alimentar o corpo com estes deliciosos tratamentos já que o chocolate hidrata a pele, melhora a circulação, evita o envelhecimento da epiderme, elimina gordura, combate a celulite e melhora o nosso humor, devido à produção de endorfinas (hormona que provoca o bem-estar). Esta 'Fantasia de Chocolate' consiste em envolver o corpo com produtos à base de cacau.
Resultados da chocoterapia
Este ritual de chocoterapia com máscara Peel Off de café deve ser feito duas vezes por semana, podendo ser intercalado com outro tratamento ou massagem. O resultado é uma pele sedosa, maravilhosamente aromatizada a chocolate, mais lisa, tonificada e adelgaçada.
A técnica passo a passo
1. No gabinete, já preparado com cromoterapia e aromaterapia, e confortavelmente deitada, inicia-se uma esfoliação à base de sal marinho e óleos essenciais, com o objectivo de retirar todas as células mortas, para que os produtos concentrados seguintes possam penetrar melhor no organismo e potencializar o seu efeito.
2. Segue-se uma massagem em todo o corpo com óleo drenante e com movimentos de drenagem linfática, insistindo nas zonas mais carenciadas.
3. Nas zonas a tratar é aplicada uma pequena porção de creme de chocolate liporedutor. Este vai provocar uma hiperemia (calor) a fim de eliminar as gorduras supérfluas.
4. De seguida, é aplicada uma máscara peel-off de café nestas mesmas zonas, que fica a actuar 15 a 20 minutos, durante os quais sentirá uma sensação alternada de calor e de frio. Esta máscara é enriquecida com café da Colômbia conferindo-lhe propriedades antioxidantes e adelgaçantes.
5. Por fim, é retirada a máscara e realizada uma massagem de conforto com o creme de modelagem de chocolate. Agora é só repousar um pouco e, porque não, saborear um cubinho de chocolate light, e um café…com efeito drenante, claro!
Passo 1: Esfoliação
Passos 2,3 e 4: Massagem drenante, aplicação de creme de chocolate liporedutor e de máscara peel-off de café.
Passo 5: Retira-se a máscara e finaliza-se o cuidado com uma massagem de conforto.
O motor com cilindros horizontais opostos chegou, finalmente, aos 4 litros de cilindrada e sem contar com a ajuda da sobrealimentação, chega aos 500 CV e promete desempenho alucinante, sublinhado pelos 7m27s que leva a cumprir o traçado do Nurburgring Nordschleife. O preço é à medida da alucinação: 226.900 euros.
Limitada a apenas 600 unidades, esta versão muito especial do 911 GT3 RS é um verdadeiro compêndio tecnológico, herdando muitos ensinamentos e tecnologias oriundas da competição. Desde logo no motor. O bloco de cilindros horizontais opostos possui a cambota do motor do 911 GT3 RSR de competição, os pistões são forjados e as bielas e capas de biela são em titânio. Contas feitas à cilindrada e à potência, este bloco tem uma potência específica de 125 CV/litro, valor muito interessante.
Assim, com 500 CV (obtidos às 8250 rpm!) e 4.0 litros de cilindrada, este é o maior e o mais potente motor atmosférico instalado a bordo de um 911, que lhe permite cumprir uma volta ao Nurburgring Nordschleife 7m27s, levar dos 0-100 km/h apenas 3,9 segundos chegando aos 200 km/h em menos de 12 segundos.
O 911 GT3 RS 4.0 está equipado com uma caixa manual de seis velocidades oriunda da competição, tendo o comportamento deste míssil sido ainda mais refinado com alterações ao chassis. Além de todas as ligações feitas com casquilhos rígidos, a suspensão activa (PASM) foi recalibrada para que os quatro amortecedores funcionem separadamente na busca do melhor parâmetro de utilização, consoante a utilização.
Mas a grande vantagem deste 911 GT3 RS 4.0 está no reduzido peso. A Porsche trabalhou muito para reduzir o peso e por isso substituiu o aço pelo carbono no capot dianteiro, guarda-lamas dianteiros e nos bancos de competição instalados a bordo. Os vidros traseiros são em plástico, os tapetes são muito finos e não há ajustes eléctricos nem sequer nos vidros (sendo que para abrir a porta, tem de puxar uma tira de pano), permitindo assim que com o depósito atestado, o 911 GT3 RS 4.0 se fique pelos 1360 kgs. Quer isto dizer que com os 500 CV do motor 4.0 litros, a relação peso/potência fica nos 2,72 kg/CV. Um valor excelente!
O Porsche 911 GT3 RS 4.0 só está disponível na cor branca e possui uma aparência dinâmica que o aproxima do seu elemento natural, a pista. O capot traseiro musculado, a enorme asa traseira regulável, a curta distância ao solo, a dupla saída de escape ao centro como no 911 GT3 RSR de competição e os deflectores laterais à frente (que geram 190 kgs de pressão quando o 911 chega à velocidade máxima), leva-nos para as pistas.
O modelo chegará a Portugal em Julho de 2011 e custará 226.900 euros.
Tem propriedades laxativas e diuréticas, contém bastante açúcar, ferro, cálcio e potássio.
Tem propriedades laxativas e diuréticas, estimula as funções do fígado e acelera o ritmo das contracções cardíacas.
O óleo da uva aumenta o bom colesterol(HDL). 100 gramas de Uva Red Globe fornecem 68 calorias.
Bolo de Uva Red Globe
- 75gr de manteiga
- 130gr de açúcar
- 4 ovos
- 160gr de farinha
- 1 colher de sobremesa de fermento
- 120gr de uvas
- 30gr de casca de laranja cristalizada
Bate-se muito bem a manteiga com o açúcar até obter um creme macio. Junta-se as gemas uma a uma, á parte peneira-se a farinha com o fermento e envolve-se na massa, alternando com as claras batidas em castelo.
De seguida, lavam-se as uvas abrem-se ao meio e retiram-se as grainhas, passam-se por farinha, assim como a casca de laranja cristalizada e envolvem-se na massa.
Coloca-se numa forma de bolo inglês, untada e enfarinhada e leva-se ao forno pré - aquecido a 180º e deixa-se cozer por cerca de 40min. Ao desenformar polvilhe com açúcar em pó.
No debate sobre o estado da educação no país, com frequência ouvimos argumentos que utilizam analogias com os mercados. O desinteresse dos alunos, os currículos desactualizados e a insatisfação em geral com o ensino são atribuídos ao distanciamento de dirigentes de escolas e professores, que habitam em torres de marfim e não se preocupam com as necessidades dos alunos. Embora haja ainda algum pudor em usar a palavra ‘cliente’ para se referir ao aluno, as reformas defendidas sugerem que um ambiente mais competitivo levaria as escolas a ouvir mais seus estudantes. Sugerem-se então injecções de marketing – a preocupação com as necessidades dos alunos (conforme entendidas pelos próprios) e, no caso das universidades públicas, pesquisas que gerem retornos imediatos para a sociedade que sustenta essas instituições, como progresso técnico e produção de patentes. Qualquer reação a esses argumentos é atribuída ao corporativismo dos professores.
Esse tipo de opinião é comum mesmo entre autores liberais. Adam Smith, na Riqueza das Nações, atribui o desleixo dos professores aos seus salários fixos, que não dependem do empenho; sugerindo que pelo menos parte da remuneração do docente devesse consistir em pagamentos feitos pelos alunos que voluntariamente escolhessem seus cursos [1], e Comentaristas liberais modernos, por seu turno, acreditam que o desinteresse dos alunos é consequência directa do estatismo no ensino, que prejudica a competição e resulta em cursos que os alunos não valorizam. Como nos demais mercados, também na educação a oferta deveria ser guiada pela demanda, acreditam esses autores. Como nos mercados livres, a maneira de prosperar seria atender a soberania do consumidor.
Mas, se observarmos a educação moderna, a soberania do consumidor aplicada ao ensino já é uma característica marcante. Como nunca as escolas dão voz ao seu público, do ensino fundamental à pós-graduação: os alunos são objecto de várias pesquisas de mercado, o ‘planejamento estratégico’ das faculdades se preocupa com o que o mercado de trabalho requer dos cursos e os currículos são modificados de acordo, os professores impopulares são demitidos e mina-se sistematicamente a autoridade dos docentes, vistos pelos alunos como seus empregados, com o apoio de seus pais.
O objectivo da presente discussão não é opinar sobre a controvérsia “Piaget versus Pinochet” na educação, mas criticar a falsa analogia entre as escolas e os mercados. Em outros termos, embora minha opinião sobre a pedagogia moderna seja claramente manifesta, o que pretendo fazer é refutar a tese de que a liberdade na educação implica a priori a aceitação dessa pedagogia.
A base da falácia repousa na incompreensão da seguinte proposição: a essência das trocas em uma sociedade livre não é satisfazer os desejos do consumidor a todo custo. A tese da soberania do consumidor, tal como expressa por Ludwig von Mises [2], meramente mostra que a única forma de obter lucro (na ausência de privilégios legais) é de fato atendendo os desejos dos consumidores. No entanto, um indivíduo ou grupo é livre para escolher seus objectivos, mesmo que isso contrarie tais desejos e resulte em remuneração menor: embora pudesse enriquecer como cantor sertanejo, um músico pode preferir ser um violoncelista pobre. Murray Rothbard [3] fala então em soberania do indivíduo e não apenas do consumidor quando analisa os fundamentos de uma sociedade livre. Nesse tipo de sociedade, embora ninguém seja forçado a apreciar música de qualidade, tampouco um um músico com formação deve ser forçado a tocar as obras de Lady Gaga. [4]
Existem, além dos produtos que as pessoas simplesmente não querem consumir devido ao mau gosto, certos serviços que, apesar de demandados, contém aspectos desagradáveis aos consumidores. Considere por exemplo um personal trainer ou um nutricionista que orienta dietas. Ninguém negaria a esse tipo de profissional o direito de construir reputação no mercado através de fama de ser “duro” com seus clientes, reduzindo desse modo as chances que estes últimos abandonem os exercícios ou regime. Nesses casos, ninguém condenaria um profissional que queira descontinuar a parceria com um cliente que não siga suas instruções. Este último, aliás, por si mesmo tenderia a deixar de demandar o serviço caso perceba que não possui auto-disciplina. Ao mesmo tempo, dificilmente acreditaria em alternativas fáceis: ninguém levaria a sério uma “dieta da lasanha” ou o proverbial “alterocopismo” (levantamento de peso... dos canecos de cerveja) que pudessem ser propostos por profissionais rivais.
Quando tratamos de educação, porém, uma escola que adopte uma estratégia análoga à do bom profissional descrito acima geralmente é criticada por não se adaptar as exigências do mercado, possivelmente por falta de pressão competitiva. Qual é a origem dessa diferença de tratamento? A resposta a essa indagação repousa na desconsideração, por parte da utópica pedagogia moderna, daquilo que os economistas chamam de “desutilidade marginal do trabalho”. Não basta, como querem os especialistas em educação, despertar o aluno para o fascínio do assunto estudado. Quando montava meu telescópio na calçada, os meninos da favela vizinha faziam fila para observar, maravilhados, as crateras da Lua, os anéis de Saturno ou as fases de Vénus. Mas, quando a curiosidade de alguns deles os levavam a perguntar porque Vénus tem fases como a Lua, o interesse imediatamente desaparecia quando eu tentava muito didacticamente explicar o fenômeno utilizando pedrinhas no lugar dos corpos celestes, ainda que a abstracção empregada fosse reduzida ao mínimo. Da mesma forma, a maioria dos iniciantes em aulas de violão rapidamente desistem quando percebem que o aprendizado requer incontáveis horas de exercícios monótonos e até mesmo dor física nos dedos. A maioria opta por decorar poucos acordes e parar o estudo: basta isso para impressionar as meninas no colégio...
As discussões sobre educação, contudo, tendem a ignorar o fato trivial de que o aprendizado da maioria dos assuntos, por mais fascinantes que possam ser, envolve um custo alto em termos de esforço desagradável. As escolas, que competem pelos alunos, por sua vez procuram vender a ilusão de que existem formas de aprender a custo zero. As escolas de ensino básico prometem milagres apenas despertando a curiosidade das crianças. Podemos ver anúncio de escolas de línguas que prometem ensinar sem gramática ou lições de casa, apenas usando conversação. Os cursos superiores, por sua vez, anunciam que em seus cursos aprende-se na prática e não na teoria. De fato, podemos constatar que quanto pior a universidade, mais provável que sua publicidade se concentre nesse tema.
Essa estratégia funciona, contudo, apenas se os alunos acreditarem nessa ilusão, motivados pelo desejo de não incorrer nos custos da educação. Infelizmente, é o que acontece. No curto prazo, a principal vítima disso é o professor. Este, em especial nas escolas ruins, se encontra em uma situação muito delicada. Se exige que os alunos se esforcem para aprender algo, estes prontamente organizam um abaixo assinado pedindo sua demissão. Mas, se resolve contar piadas no lugar de ensinar, os alunos também ficam bravos, pois não estão aprendendo. Afinal, não soa bem para a auto-estima reconhecer que, como clientes, eles demandam apenas o diploma e não o conhecimento, que envolve custos. A ilusão do ensino sem custos exige então que os professores finjam que ensinam, mas os alunos têm que acreditar que estão aprendendo. A única alternativa para o professor é leccionar matérias práticas, que não envolvam muito esforço cognitivo, ou disputar os poucos empregos existentes nas instituições sérias, que não tratam o aluno como cliente. Um indício de quão verdadeiro é esse retrato da trágica situação do ensino atual consiste na progressiva popularidade da piada que define a escola como um estabelecimento comercial que vende diplomas a prazo, os alunos são os clientes e os professores estão ali para atrapalhar as negociações.
No longo prazo, evidentemente, os grandes prejudicados são os alunos. Apesar da retórica das firmas, que gostariam que os custos do treinamento prático fossem deslocados para as universidades, elas preferem contratar os formandos das universidades que ensinam “na teoria” e não “na prática”. Isso é explicado pelo fato de que aqueles que suaram para demonstrar teoremas abstractos e ler milhares de páginas desenvolveram capacidade analítica para resolver problemas variados e escrever bem, ao passo que aqueles que foram tratados como clientes descobrem que o tão valorizado conhecimento prático que adquiriram com pouco esforço rapidamente se torna obsoleto.
Quando a ilusão se desfaz, resta ao aluno enganado se fazer de vítima, apontando para a falta de oportunidades no passado. Eu conhecia um desempregado, formado em Comércio Exterior, que colocava a culpa de sua situação no “capitalismo” e não no fato de que não falava nenhuma língua estrangeira! Lembro até hoje da expressão de ódio nos olhos dele quando lembrei de que em vez de fazer um curso de inglês ele preferiu financiar um carro zero quilómetro ou ainda dos professores que tentaram ensinar alguma coisa e que, no entanto, foram demitidos pela pressão dos alunos.
Voltamos com isso a nossa tese: o mercado fornece aquilo que os consumidores demandam. Em particular, na educação, área na qual por definição o cliente desconhece a natureza daquilo que compra (o conhecimento), é natural que os consumidores demandem uma ilusão, o conhecimento sem custos, que é de fato ofertado. Mas, como no caso do personal trainer e do nutricionista, isso não significa que uma boa escola deva pautar suas acções apenas pelos desejos de seus clientes, mas pela sua própria visão sobre qual é o melhor interesse dos clientes no longo prazo. Nessas duas profissões, convencer o cliente é relativamente fácil, mas em educação, soa como paternalismo. Mas isso não envolve em absoluto paternalismo, mas simplesmente tentativas de convencimento dos potenciais alunos sobre os custos e benefícios envolvidos em uma escolha inter temporal: embora uma maioria sucumba de fato ao benefício presente de cursos pouco exigentes, o diploma obtido, por ser uma fraude, que atesta a transmissão de um conhecimento que não ocorreu, será desvalorizado e resultará em poucas vantagens futuras.
A analogia superficial entre escolas e mercados, no entanto, levaria de fato a crer que o atendimento das necessidades do consumidor deva resultar na transformação das instituições em verdadeiras fábricas de diploma. Mas, no entanto, se entendermos a essência dos mercados livres, a analogia correcta deveria enfatizar a desejabilidade da liberdade para que as escolas que queiram procurem prosperar através da oferta de educação de qualidade, convencendo os alunos que vale a pena investir nos seus interesses de longo prazo.
Na analogia corrigida, um mercado livre (competitivo) de ensino apresentaria em maior grau um processo hayekiano de descobertas de soluções por tentativas e erros, com escolas adoptando métodos rivais, que se revelarão mais ou menos adequados para cada tipo específico de curso e aluno. Em contrapartida, a ausência de competição no mercado educacional corresponde à realidade presente do país, com educação altamente estatizada e regulada, com seus currículos e métodos impostos centralmente, com os enormes desvios de recursos da actividade fim para a burocracia estatal, que resultam no fraco desempenho observado. Mas isso nos levaria às reais causas dos problemas da educação no país, assunto que merece outro artigo.
O presidente moçambicano, Armando Guebuza, instou a maior empresa pública de telefonia móvel, a Moçambique Celular (Mcel), a associar, na sua gestão, os interesses financeiros e de lucros, aos aspectos de soberania nacional.
Segundo Guebuza, o crescimento da Mcel a esta dimensão não significa trabalho concluído, pelo que, ao tomar a posição de operadora pioneira nacional, esta empresa criou, no mesmo espaço, o embrião de onde emergiram os seus concorrentes.
“Ser pioneiro e ser a maior operadora, traz consigo muitos desafios”, disse Guebuza, reiterando que alguns desses desafios prendem-se com a necessidade de, ao mesmo tempo que toma os aspectos financeiros e de lucros como elementos essenciais de gestão.
Paralelamente, frisou Guebuza, a Mcel deve continuar a contribuir para resguardar os aspectos de soberania nacional, de inclusão digital e social e de desenvolvimento.
Segundo Guebuza, a Mcel deve continuar a apostar na cobertura nacional dos serviços de telefonia móvel, oferta de mais produtos de valor acrescentado e crescente melhoria da qualidade dos seus serviços.
O estadista moçambicano instou ainda a empresa a prosseguir com a formação do capital humano para que tome uma parte activa na exploração da convergência tecnologia.
“A Mcel deve catalogar e divulgar as experiências de uso do telefone celular, que se vão gerando no nosso Moçambique, como negócio em si e como instrumento para impulsionar outros negócios”, afirmou Guebuza, para quem esta será uma forma de disseminar essas experiências para que outros compatriotas as adoptem para aumentar a sua renda e se libertar de mais manifestações de pobreza.
Lázaro Mabunda
Estudar não é a primeira prioridade
Não se trata de uma história, mas de factos que revelam uma realidade nua e crua, que contraria todo o esforço dos governos dos países ricos, de Moçambique e da Organização das Nações Unidas. Moçambique vive um dilema: os casamentos prematuros – de crianças com crianças e de crianças com adultos. A nossa reportagem esteve no distrito de Magude, localizado a 130 km da capital do país, e conta o que encontrou no terreno.
Lembrança Nhambe tem 15 anos de idade. Nasceu e cresceu no posto administrativo de Panjane, localizado a cerca de 40 km da sede distrital de Magude, a pouco mais de 100 km da capital do país, Maputo. Há cerca de oito anos foi encaminhada à escola pelos pais. Quando foi matriculada na Escola Primária Completa do Primeiro Grau de Panjane, o sonho dela, e talvez também dos pais, não era que fosse doutora, enfermeira ou professora ou que se formasse em determinada área, era, contudo, que fizesse tempo na escola enquanto procura atingir idade para ser casada. A sua primeira prioridade era mesmo crescer e casar-se.
Durante cerca de oito anos, Lembrança não ia à escola com o objectivo de alcançar um título académico, queria, pois, era saber ler, escrever e ter o mínimo de domínio na comunicação em língua portuguesa. No mínimo perceber algo em língua portuguesa. Alcançado o objectivo, até porque a sua idade já a permitia que escolhesse ou que lhe fosse escolhida um parceiro, ela decidiu, no ano passado, abandonar a escola para se juntar ao velho Cubai, de pouco mais de 60 anos de idade, residente no povoado de Boi, no posto administrativo de Sabié, distrito de Moamba. Em troca, a família de Lembrança deverá receber, do seu genro Cubai, 20 cabeças de gado bovino.
O caso, que ficou conhecido por “Lembrança”, provocou revolta nos professores, que julgam que ela era criança demais para, não só se casar, como também para se juntar a um senhor de mais de 60 anos de idade.
“É uma situação preocupante. Temos vindo a trabalhar com as sociedades para ver se podemos estancar esta situação. E tentamos trabalhar com os líderes comunitários para percebermos o que existe por detrás disso e o que podemos fazer para resolver a situação”, conta com preocupação Armando Matlava, director de EPC de Panjane, e antigo professor de Lembrança.
Matlava revela que tentaram resolver o “caso Lembrança (em Janeiro deste ano)”, mas sem sucesso.
“(Lembrança) é uma miúda de 15 anos que está em casa de um senhor de idade superior a 60 anos”, esclarece Matlava, que duvida que ela tenha sido conquistada e aceite o seu noivo sem intervenção dos seus pais: “Não acredito que tenha sido o homem (Cubai) a conquistar a miúda, pode ter havido negócio com os pais, porque eles dão importância ao gado. É que aqui o sistema de lobolo (anelamento ou casamento tradicional) é por gado. Para eles é um negócio”.
O “caso Lembrança” foi levado ao conhecimento do chefe do posto administrativo de Panjane, em Janeiro, “no sentido de se submeter à polícia, porque este caso não passa de uma violação sexual de menores”. No entanto, nem com isso, Lembrança demove-se da sua decisão: o amor da sua vida foi encontrado. Chama-se velho Cubai. Ao que tudo indica, para ela a idade não conta, como dizia o cantor brasileiro, Roberto Carlos, no seu álbum “Mulher de 40”, o que conta é, de facto, o amor que tem com o seu noivo.
A nossa reportagem tentou ouvir os noivos, mas sem sucesso. A família de Lembrança nega que tenha vendido a jovem e justifica que ela “escolheu o seu noivo”. Para Matlava, isso é inconcebível.
Relativamente ao mesmo caso, Jorge Filimone, director distrital dos Serviços de Educação, Juventude e Tecnologia de Magude, lamenta a situação e diz que estes casos “são comuns no distrito”.
No distrito de Magude, sobretudo nos postos administrativos, ter uma menina representa riqueza proveniente do lobolo. “Os pais que têm meninas já estão a ver o curral enriquecido pelo gado”, desabafa Matlava, para quem “basta crescer, a tendência é de procurar formas de ela ser casada para, em troca, os pais obterem o gado”.
Estranho, nisto tudo, é que os encarregados (pais) não assumem que forçam as suas educandas (filhas) a ir para o lar. “Algumas crianças casam com pessoas com idades superiores a 40 anos”, lamenta o director da EPC de Panjane, adiantando que os estudos que têm vindo a fazer mostram que se “trata de um negócio dos pais”.
“O mais importante, para eles, é a miúda crescer e ir para o lar, não dão importância à educação. Todas as miúdas que desistem têm como causa casamentos prematuros. Desistem porque casam cedo.”
Faltou ao exame para ser anelada
Carlota, assim identificada, é uma outra jovem que protagonizou num passado recente uma cena digna de filmes de Hollywood. De idade compreendida entre 12 e 15 anos, residente no posto administrativo de Motaze, também no distrito de Magude, e aluna da EPC local, Carlota deve estar a atribuir a culpa ao Ministério da Educação. É que o Ministério da Educação marcara exames escolares anuais para o dia em que estava previsto o seu anelamento. E porque estava perante duas escolhas prioritárias, tinha que sacrificar uma a favor da outra que julgasse a prioritária das prioridades. Nisso, a educação saiu a perder a favor do casamento, ainda que fosse prematuro.
“É um problema cultural. Em todo o distrito de Magude, o problema é quase idêntico. A tradição aqui é a miúda crescer e ir para o lar. Se vai à escola é aquela coisa de fazer tempo para crescer. As miúdas casam no intervalo dos 12 aos 15 anos. Basta fazer 4ª e 5ª classes é suficiente. São poucas raparigas que fazem o segundo grau. Basta crescerem um pouco vão para o lar”, repisa Matlava.
A mesma ideia é comungada por Jorge Filimone, director distrital dos Serviços de Educação, Juventude e Tecnologia de Magude: “este é um problema que afecta o sector de Educação no distrito de Magude, sobretudo nos postos administrativos. É muito frequente as crianças estudarem dos seus 6 até aos 11 anos. A partir dos 12 anos, elas são aneladas por senhores que nós considerámo-los avós e pais dessas mesmas crianças. Mas achamos que isto é tradição da própria zona. Isto acontece muito nos postos administrativos de Panjane, Motaze e Mulelemane”.
Filimone lembra com mágoa o dia em que Carlota faltou ao exame porque tinha que ser anelada. “Nós tentamos persuadir a família da jovem no sentido de a deixar ir fazer exames e que o anelamento podia acontecer à tarde. O nosso esforço foi em vão. Quer a família, assim como ela, não aceitaram. Assim, não fez exames e deixou a escola”.
“Vender” a neta antes de morrer
Filimone conta que para estancar a situação, a instituição que dirige está a trabalhar com a Fundação Lurdes Mutola “para mostrarmos aos pais que as miúdas precisam da escola para se formar. Temos dito aos pais e encarregados de educação que o primeiro marido que devem escolher para uma miúda é o emprego”.
“Para os pais que já viram a vantagem de ensinar as crianças, através da Fundação Lurdes Mutola, há maior preocupação, mas ainda persistem alguns pais, que nem são, na verdade, pais, são avós que estão a cuidar das suas netas cujos pais morreram de doenças. Os avós pensam que podem morrer antes de usufruir do gado resultante da venda das meninas. Consequentemente, vendem-nas em troca de 15 cabeças de gado, de tal anelamento que estipulam”, conta Filimone, realçando que “Temos dito a eles que se apostarem na educação dessas crianças, elas podem valer mais do que as 15 cabeças que recebem desses senhores.
Disse também que há casos em que as raparigas vão ao lar, mas devido ao tratamento a que são sujeitas acabam abandonando, fugindo para Maputo. “São vários casos”, diz Filimone.
Uma das medidas para erradicar o problema é apoiar os estudos das raparigas até à formação profissional. Concluída a sua formação, ela regressa à sua terra para trabalhar e mostrar às outras a importância da escola.
“Em alguns postos administrativos, mandamos professoras para dirigir as escolas, para as famílias verem a vantagem de deixar as crianças de sexo feminino estudar.”
Rapazes desistem para preparar o seu noivado
Não são só as raparigas que desistem da escola naqueles postos administrativos. Também os rapazes o fazem. Aliás, as estatísticas mostram que, nos últimos dois anos, houve mais desistências de rapazes do que de raparigas. Os motivos e as prioridades são, obviamente, diferentes, conforme explica o director distrital da Educação: “Os rapazes preferem deixar de estudar para apascentar o gado, porque quando vão apascentar o gado, no fim de cada ano, recebem uma cabeça em compensação. E o pai diz: ‘meu filho, vá apascentar o gado e dentro de quatro anos terás 5 ou 6 cabeças, o que vai dar para anelar (lobolar) a sua mulher’. As crianças preferem abandonar a escola para apascentar o gado e receber uma cabeça por ano. Este é um outro contraste que encontramos nos rapazes”.
Não só: “Alguns pais que têm três ou quatro filhos obrigam-nos a ter um calendário para responder à sua preocupação. Temos de fazer um calendário diferenciado para esses filhos. Se essas crianças estiverem na mesma classe, temos que fazer alternância. Ou seja, um dia vem um assistir às aulas e noutro o outro. Assim, quem tiver ido à escola nesse dia, tem por obrigação explicar ao que não foi. No entanto, acontece que há um que não consegue explicar devidamente ao outro, o que faz com que alguns prefiram desistir. Temos graves problemas nisso”, frisa, lamentando que os pais entreguem a crianças, dos seus 8, 9, 10 ou 12 anos, os cuidados duma manada de mais de 100 cabeças.
A título de exemplo, em 2009, no Ensino Primário do Primeiro Grau (EP1) – tem havido poucas desistências porque ainda são menores de idade, cerca de 10 anos – desistiram, de um total de 14 352 em todo o distrito, 886 alunos, dos quais 387 raparigas e os restantes 501 rapazes; em 2010, de um universo de 13 751, desistiram 914 alunos. Desses 550 rapazes e 364 raparigas.
No EP2 a situação é “bem pior”.
Factores que ditam a fraca qualidade de educação
A má qualidade de educação, a falta de incentivo e a deficiente formação de professores no país, já reconhecida publicamente por todos, contribuem para estas situações. Aliás, o actual primeiro-ministro, Aires Ali, então ministro da Educação, reconheceu, no ano passado, o que se vinha negando: a educação bateu no fundo, em termos de qualidade.
“O Ministério da Educação e Cultura (MEC) constatou, no terreno, a existência de problemas de qualidade de ensino primário, situação que é mais grave nas classes iniciais”, disse Quitéria Mabote, assessora do ministro da Educação e Cultura”, em 2008. Este problema é mais visível nas primeiras e segundas classes, onde existem alunos sem conhecimento de leitura e escrita.
A fonte disse que a questão se verifica um pouco por todo o país, mesmo nos maiores centros urbanos. Contudo, a situação não pode ser generalizada, porque há casos isolados de alunos com resultados positivos tanto no campo como nas cidades.
São apontados como outros factores que estão por detrás desta situação o desempenho do professor no exercício das suas funções. A equipa de técnicos do MEC constatou haver professores que não planificam as suas aulas. Esta situação pode concorrer também para que haja muitas desistências nas escolas, devido, sobretudo, à falta de atractividade.
No ano passado, o novo ministro da Educação, Zeferino Martins, veio também reconhecer publicamente que há fraca qualidade de ensino. O governante disse que, no quadro do Plano Estratégico aprovado há mais de 10 anos, o Ministério da Educação vai concentrar, nos próximos cinco anos, as suas atenções sobre três principais pilares, nomeadamente, o acesso das crianças à educação básica, a melhoria da qualidade de ensino e o desenvolvimento da capacidade institucional e de recursos humanos.
A outra prioridade vai para a revitalização do ensino técnico-profissional, no quadro do Programa Integrado da Reforma da Educação Profissional.
“Nós reconhecemos que o desenvolvimento de algumas competências de saber ler e escrever alcançam-se no final de dois anos lectivos. É por isso que se considerou que a primeira e a segunda classes constituem o primeiro ciclo de aprendizagem”, disse Martins.
Os cortes orçamentais efectuados este ano, devido à crise financeira internacional, irão agravar a situação, além de deitar abaixo todo o esforço das organizações internacionais, como a UNESCO, e do governo na luta pela busca de qualidade no ensino nacional.
Pelas mais variadas razões, há certos alimentos ou tipos de alimento a evitar quando se está grávida. Dizemos-lhe alguns que deve evitar e porquê. Contudo sobram muitos outros para fazer uma alimentação variada, saborosa e saudável. Cuide de si e o seu "rebento".
1- Marisco e peixe cru
Ter cuidado com a possibilidade de intoxicação alimentar, evite peixes e mariscos crus ou mal passados. São especialmente vulneráveis à contaminação por vários tipos de bactérias. Grávidas devem evitar o marisco cru, incluindo ostras, ameijoas, etc. O marisco pode ser consumido quando bem cozinhado.
2- Carne e ovos mal cozidos
A carne mal passada, pode conter bactérias ou vírus, um dos quais aquele que provoca a infecção por toxoplasmose. Por isso, se não está imune, evite bifes em sangue. O mesmo acontece com os ovos, não os consuma com a gema ainda líquida. De igual forma, evite preparados que contenham ovos crus ou mal passados - é o caso da maionese e outros molhos e de algumas sobremesas
3- Álcool
É mais do que conhecido o seu efeito nefasto sobre o desenvolvimento do bebé. Seja cerveja, vinho ou outras bebidas. Fazer uma dieta com zero por cento de álcool é jogar pelo seguro.
4- Amendoins
Não ligue ao historial clínico familiar, o seu bebé terá mais ou menos probabilidades de desenvolver alergias. Mas a forma como se introduzem os alimentos e se fazem os primeiros contactos com as substâncias também terão relevância.
Se evitar, durante a gravidez, os alimentos com mais potencial alérgico, estará a reduzir as hipóteses de o seu bebé desenvolver mais tarde alergias. Por isso, no caso de haver caso de alergias a amendoim na família, evite este alimento durante a gravidez e a amamentação.
5- Café
Beber um ou dois cafés por dia não tem contra-indicações e até pode ser benéfico para quem tem a tensão arterial demasiado baixa. Não se esqueça que o chá, bebidas energéticas, refrigerantes tipo cola-cola também entram nestas contas. O excesso de cafeína aumenta o risco de aborto e de baixo peso à nascença.
A cantora é acusada de ter arruinado o Natal de 2010 dos funcionários da empresa de videojogos Gate Five, depois ter exigido mais dinheiro para aparecer no jogo de dança «Starpower: Beyoncé».
A sua decisão também fez com que o principal financiador do projecto recuasse o que, de acordo com o processo, foi "uma violação de má fé do contrato pois, no que parecia ser apenas um capricho, ela destruiu os negócios da Gate Five levando 70 pessoas ao desemprego, na semana antes do Natal".
O jogo estava em desenvolvimento para ser lançado no Natal de 2011, mas teve que ser cancelado depois do "pedido exorbitante” de compensação da equipa de Beyoncé chegar num "momento crucial do desenvolvimento do projecto".
"Foi muito chocante e decepcionante desenvolver eventos que não chegaram a acontecer. Agora estamos todos a tentar apanhar os cacos”, disse o CEO da Gate Five, Dareh Gregorian, ao jornal New York Post.
Os representantes de Beyoncé ainda não comentaram o caso.
Um homem, que mantinha um perfil em um site de relacionamentos (Facebook), marcou um encontro com a sua amante virtual, para, enfim, conhecer a pessoa com quem passava horas conversando em frente ao computador.
Encontro marcado, tudo certo para o grande momento. Eis que este homem encontra na hora, data e local a própria namorada! Ele conseguiu se apaixonar duas vezes pela mesma mulher ou ela sabia exactamente como atraí-lo? Tirando essa única hipótese “bonitinha”, a mulher, de 49 anos de idade, jogou uma xícara de café no rosto de seu então namorado e em seguida o esbofeteou.
Nisso, um policial de folga que passava no local prendeu a mulher e pediu ajuda para que outros amigos policiais fossem ao local resolver a situação. Esse breve conto aconteceu de verdade na cidade de Barrie, em Ontario, no Canadá. A imprensa local informou que a mulher está à espera de uma audiência de fiança.
Ou seja, a vida é a verdadeira inspiração para todas aquelas coisas absurdas, loucas e praticamente impossíveis que você, assim como eu, também tem o costume de assistir. Não sei se fica o aviso para muitos ou apenas a piada para repassar, mas que a internet, ao mesmo tempo que ajuda, acaba com qualquer romance. Aqui no Brasil não temos esse hábito de sites para encontros, mas o Orkut está ai para provar quanto a web pode ser nociva aos relacionamentos!
— E as duas revoluções, a portuguesa e a moçambicana, estão numa fase de aproxima¬ção ou estarão afastadas?
— Estiveram sempre aproximadas. Nunca se afastaram. Os dois processos caminharam sempre juntos, nos mesmos carris. Sempre nos mesmos carris. Sempre para derrotar os mesmos inimigos. Portanto, não há distância nenhuma. Só há especificidades em cada um de nós, em cada uma destas revoluções. A revolução portuguesa tem as suas especifici¬dades, tem os seus aspectos particulares. Nós também temos os nossos. Aí, temos; que res¬peitar.
- E, no entanto, há aquilo que se pode definir como um contencioso entre os dois países...
- Não há contencioso nenhum!
-Não há?
- Que tipo de contencioso?
- Político, económico? Crê que, na ver¬dade, todos os problemas já estão sanados?
- Havia um contencioso, enquanto exis¬tia o colonialismo. Aí, havia um contencio¬so. Político, ideológico, cultural, social. Era tudo isso que formava um contencioso. Ago¬ra não. Não há contencioso. Agora, só fia um processo, de consolidação de laços de amizade. Encontrar o entendimento, encon¬trar a plataforma para a solução de todos os problemas. Há dificuldades, é verdade, mas não há contencioso. E essas dificuldades são normais. Rompemos, há pouco tempo, com o colonialismo. Portanto, não constituiria uma surpresa para nós todo o tipo de obstá¬culos. Acabámos de romper com um sistema odioso, com um sistema de opressão. Estou certo que em Portugal ninguém quererá esse sistema.
- Claro.
- Então, não há contencioso. Se houvesse ideia de neocolonizar, aí havia um conten¬cioso. Mas, neste momento, não há.
— E a tendência cada vez mais europeia de Portugal?...
— É porque são europeus. Não podem sair da sua esfera.
— Bem, no entanto, há uma relação con¬vosco, com a Angola e com a Guiné, muito intima.
— Oh! Sim. Exacto, e não é por causa da língua.
— Não é por causa da língua?
— Não é por causa da língua, não é por causa da cultura.
— Então fundamentalmente porque é que será?
— Que cultura espera que o colonialismo podia transmitir ao povo?
— O colonialismo não, mas Portugal, o povo português...
— Não! Não confunda! Nunca esteve aqui o povo português, estava aqui o colonialis¬mo. Por isso, não transmitiu cultura nenhu¬ma.
— Bem, mas a língua em si mesma, é uma cultura, é uma forma de cultura...
— E um veículo de transmissão. Eu falo francês e, no entanto, não tenho nenhuma cultura francesa. Eu falo inglês, mas não te¬nho nenhuma cultura inglesa. Eu falo portu¬guês, mas não tenho nenhuma cultura portu¬guesa.
— Então, para além desse veículo que é a língua portuguesa, não há qualquer outra forma de cultura aproveitável?
— Não, não há. Portanto, eu diria: agora, é que haverá possibilidade de o povo mo¬çambicano conhecer a cultura portuguesa.
- E vice-versa...
—Exacto! O povo português conhecerá também a cultura moçambicana. Aquilo que o colonialismo chamava "usos e costumes indígenas"... Como haveria cultura sem personalidade moçambicana? É possível? ... Agora estamos numa fase de criar a nossa personalidade. Portanto, é preciso valorizar a nossa cultura. O segredo da personalidade do homem é a cultura. Nós não tínhamos nenhuma personalidade. Nem portuguesa, nem moçambicana. Porque, se nós tivésse¬mos assumido essa tal personalidade, teria sido uma personalidade : do opressor. Não acha? …
Rentabilizar o tempo no trabalho.
Todos os dias começam com boas intenções: terminar trabalhos urgentes, falar com aquela pessoa com que estamos para falar há dias, trabalhar naqueles projectos que temos em mãos… O pior é que, muitas das vezes, as intenções acabam por não passar disso mesmo e, na melhor das hipóteses, apenas conseguimos fazer metade daquilo que tínhamos planeado.
Deixamos-lhe aqui cinco dicas essenciais para ganhar tempo e conseguir tornar os seus dias mais produtivos.
- Aproveite ao máximo o seu pico de actividade. Existe um momento do dia em que a capacidade de concentração e de raciocínio, bem como a nossa energia e entusiasmo atingem o seu máximo. Descubra qual o momento do dia em que se costuma sentir mais produtivo e aproveite-o da melhor forma possível para aquelas tarefas mais complexas e projectos absorventes.
- Ignore o telefone. Faça uso do atendedor de chamadas e tire o som ao seu telefone; diga à secretária/telefonista para não passar nenhuma chamada durante a próxima hora; desligue o seu telemóvel... Só assim, evitará ser constantemente interrompido.
- Evite reuniões improdutivas. Apesar de nem sempre se poder controlar este aspecto, a verdade é que as reuniões são, muitas das vezes, um factor destabilizador. Evite perder tempo, marcando uma hora especifica para o inicio e o termo da cada reunião, e prepare previamente os temas que deverão ficar resolvidos.
- Marque uma hora para reunir a sua equipa. A maior parte de nós nem dá conta do tempo que se perde durante o dia a tirar duvidas, discutir assuntos, e acompanhar projectos, com colegas e colaboradores. Para evitar uma dispersão do tempo, poderá ser agendada uma reunião semanal, com todos os membros da equipa, para abordar todas as questões relevantes.
- Isole-se e concentre-se. Divida o seu tempo em períodos de 30, 60 ou 90 minutos seguidos (de acordo com a sua capacidade de concentração) para focar-se totalmente numa tarefa. Durante este tempo deverá isolar-se o mais possível: feche a porta, desligue o telefone ou, caso não tenha alternativa, ponha os auscultadores e ouça um CD de musica (clássica, de preferência, para não perturbar).
Todas a equipa que fez o sucesso da série «Velocidade Furiosa» está de regresso no quinto filme, a que se juntam Dwayne Johnson e Joaquim de Almeida.
Depois de Dominic Toretto (Vin Diesel) ser libertado por Brian O'Conner (Paul Walker) e Mia Toretto (Jordana Brewster), eles fogem do país e juntam uma equipa com os seus amigos e outros condutores de elite para enfrentar um homem de negócios corrupto ( Joaquim de Almeida) que os quer matar. Só que, ao mesmo tempo, têm de fugir de um implacável agente do FBI (Dwayne Johnson).
Em equipa que ganha não se mexe, e «Velocidade Furiosa 5» parece não querer correr riscos. Estão de volta todos os actores mais emblemáticos da série - Vin Diesel, Paul Walker, Jordana Brewster, Sung Kang e Tyrese Gibson - e regressa também o realizador Justin Lin, que assinou os dois últimos títulos da saga de automóveis artilhados.
Novos na série são Dwayne Johnson, como o agente do FBI que persegue os corredores, e o português Joaquim de Almeida, como o corrupto Hernan Reyes.
«Velocidade Furiosa 5» tem estreia internacional agendada para 29 de Abril de 2011.
Isto deve-se a factores de ordem biológica e psicológica, uma vez que o ritmo de assimilação se desenvolve com maior eficácia nesta faixa etária, podendo tornar o conhecimento das crianças muito mais sólido.
Texto: Dra. Catarina Leal, psicóloga educacional
Verifica-se cada vez mais no ensino pré-escolar a aprendizagem da língua inglesa, sendo esta uma actividade extra-curricular. Quanto mais cedo se der o contacto por parte das crianças com uma língua diferente, mais facilmente será a aquisição de um vocabulário mais extenso e uma pronúncia mais correcta.
Tendo em conta o mundo actual em que vivemos e perante diversas culturas e pessoas oriundas de todas as partes do mundo, a maioria dos pais concorda que os seus educandos necessitam de aprender uma língua estrangeira, nomeadamente o inglês, para poderem estar inseridos nesta sociedade.
Além disto, face ao mercado de trabalho, é-nos cada vez mais exigido a aquisição de uma segunda língua. Hoje em dia, o acesso à informação está disponível através de diversos veículos de comunicação, em várias línguas.
Mesmo que muitas crianças não tenham a oportunidade de estudar de maneira aprofundada novos idiomas, estas têm acesso às várias línguas, nomeadamente o inglês, através do computador, da televisão, em músicas, filmes e jogos computorizados.
Como se pode verificar, não podemos negar que actualmente vivemos cercados por diversos idiomas, sendo fulcral a aprendizagem de uma segunda língua. Para além disso, a aprendizagem de novos idiomas contribui para uma melhor compreensão e respeito mútuo entre indivíduos de diferentes nacionalidades.
Todas as crianças aprendem novas línguas porque necessitam das mesmas e lembram-se mais facilmente de vocabulário e/ou expressões, uma vez que se deparam com estes em situações do seu dia-a-dia. De facto, pode-se afirmar que as crianças usam todos os seus sentidos para aprender, sendo activas, questionando tudo aquilo que as rodeia e aprendendo ao testar as suas hipóteses acerca do mundo do qual fazem parte.
Aquisição de novos idiomas
Há quem questione qual a idade apropriada para se dar a aprendizagem de uma língua estrangeira. Muitos julgam que, se essa aprendizagem se der demasiado cedo, isso poderá prejudicar a alfabetização da criança e poderá surgir confusão entre palavras semelhantes.
Contudo, na minha opinião, essa aprendizagem deve ser iniciada na primeira infância, ou seja, a partir dos quatro anos de idade, fase em que as crianças começam a apresentar maiores capacidades cognitivas que lhes permitem obter uma maior flexibilidade e plasticidade a nível dos esquemas cerebrais que lhes permite a aquisição de conhecimentos.
Quanto mais precocemente a criança começar a conviver com um segundo idioma, melhor será a sua capacidade de aprendizagem e a sua facilidade de abstracção, o que permitirá uma melhor qualidade de fluência.
Durante a primeira infância, é mais fácil para a criança aplicar correctamente os parâmetros fonológicos e de pronúncia, pois apresentam uma maior predisposição na percepção do som de outra língua. No entanto, só estão aptos para distinguir determinados detalhes mais tarde.
Não se deve ter em conta apenas a faixa etária da criança, mas também há que dar igual relevância ao desenvolvimento pessoal e cultural de cada uma, bem como ao seu nível de desenvolvimento cognitivo, psicológico e social.
Como ensinar novos idiomas na primeira infância
Para as crianças com esta idade, os novos idiomas deverão ser trabalhados de uma forma mais lúdica, de modo a familiarizá-las com a língua estrangeira. No entanto, as habilidades de ler e escrever só serão trabalhadas após a criança ser alfabetizada em português.
Como tal, aqueles que receiam a existência de problemas na aprendizagem de uma segunda língua, não têm motivo para essa preocupação. Exemplo disso, são os filhos de pais com nacionalidades diferentes onde se verifica que não existe interferência na prática dos dois idiomas em simultâneo.
Muitos agentes educativos consideram que a aquisição de conhecimentos não é possível através de actividades lúdicas e dinâmicas, o que considero erróneo.
Na verdade, sobretudo aquando da aquisição de uma nova língua, as crianças adquirem com maior facilidade os conhecimentos quando estes são transmitidos através de brincadeiras, jogos, objectos referenciados e material audiovisual.
Segundo a experiência de quem lecciona uma língua estrangeira a crianças em idade pré-escolar, é fundamental também o recurso a comunicação não verbal, nomeadamente, gestos.
Todos estes elementos são uma fonte de motivação, interesse e divertimento para as crianças. Quando a língua estrangeira é apresentada como forma de diversão, as crianças passam a ser estimuladas e desenvolvem uma excelente capacidade de concentração.
Concluindo…
Familiarizar as crianças a partir dos quatro anos de idade com uma língua estrangeira é construir um caminho comunicativo para que estas, futuramente, sejam capazes de transmitir e assimilar de forma mais perspicaz o conhecimento da sociedade e do mundo em que vive. Esta aprendizagem, quando adquirida desde cedo, permite à criança que esta construa o seu próprio conhecimento, ajudando-a à integração na sociedade actual como um agente transformador e construtor.
DESTAQUES
Quanto mais novas forem as crianças, maior é a facilidade de aprendizagem de uma outra língua
Tendo em conta o mundo actual em que vivemos e perante diversas culturas e pessoas oriundas de todas as partes do mundo, a maioria dos pais concorda que, os seus educandos, necessitam aprender uma língua estrangeira
Essa aprendizagem deve ser iniciada na primeira infância, ou seja, a partir dos quatro anos de idade, fase em que as crianças começam a apresentar maiores capacidades cognitivas que lhes permitem obter uma maior flexibilidade e plasticidade a nível dos esquemas cerebrais
Para as crianças com esta idade, os novos idiomas deverão ser trabalhados de uma forma mais lúdica, de modo a familiarizá-las com a nova língua
O internacional brasileiro está a ser seguido por vários clubes europeus. O último a entrar na corrida é o Barcelona, garante a imprensa espanhola.
O avançado brasileiro do Santos, Neymar, autor de dois golos ao serviço do Brasil no particular com a Escócia (2-0), é apontado como alvo do Barcelona para a próxima época.
As boas exibições e os golos que tem marcado, tanto ao serviço do Santos como do Brasil, têm colocado o avançado de 19 na rota de vários clubes europeus.
De acordo com a imprensa espanhola, Neymar estará perto de substituir Cesc Fàbregas, do Arsenal, no topo da lista de contratações do emblema catalão.
Para além do Barcelona, clubes como Chelsea e Juventus estão interessados em contratar a jovem promessa do futebol brasileiro.
A marca continua a ser um factor importante quando se pretende comprar um telemóvel, mas o sistema operativo, assim como as aplicações e os conteúdos associados, têm vindo a ganhar peso na hora da decisão.
As conclusões são da TNS, com base nos dados apurados no estudo Mobile Life 2011, e revelam que um em cada quatro consumidores avalia sistema operativo e aplicações antes de optar por determinado smartphone.
A marca, embora muitos ainda a considerem relevante - 44% dos inquiridos em países desenvolvidos e 77% dos utilizadores dos mercados emergentes - deve, aos poucos, perder relevância na lista de prioridades.
Entre as funcionalidades mais mencionadas pelos consumidores estão a videoconferência (54%), TV ao vivo, (50% e 70% nos mercados da Ásia, Oriente Médio, África e América do Sul), streaming de vídeo (48%) e partilha de conteúdos (24%).
O elevado número de respostas que mencionaram os recursos vídeo mostra que esta é uma das áreas os grandes empresas deverão investir nos próximos anos, salienta a TNS.
Outro destaque é o acesso às redes sociais a partir do telemóvel. Há um ano atrás, 30 por cento dos inquiridos diziam utilizar o dispositivo para aceder ao Facebook ou ao Twitter, quando actualmente quase metade dos utilizadores o faz (46%).
A análise mostra ainda que os consumidores consideram os tablets capazes de complementar ou mesmo substituir a experiência do PC, mas não os smartphones, vistos como um dispositivo com mercado próprio.
Conselhos úteis que vão ajudar a minimizar a confusão
Vai mudar de casa, mas só de pensar na (re)organização que essa tarefa exige já lhe apetece desistir da ideia? Calma...
Trocar de casa pode não ser assim tão caótico. Existem estratégias que podem minimizar a confusão.
Indicamos-lhe agora cinco ideias-chave que vão ajudá-la a enfrentar este desafio com êxito:
- Contrate uma empresa, de preferência que já lhe tenha sido recomendada. Durante o processo de mudança, acompanhe o carregamento dos seus bens para a carrinha e assegure-se de que o motorista tem a morada certa. Garanta que está alguém na casa nova para recebê-lo.
- Costuma ser a empresa contratada a embalar os objectos mas, se quiser adiantar serviço, utilize caixotes especiais e plásticos de bolhas de ar para proteger os objectos mais frágeis. Identifique de modo visível o conteúdo de todas as caixas.
- Combine previamente com a empresa que objectos desmontados devem ser montados na nova morada. À medida que os móveis, os electrodomésticos, as embalagens e as várias caixas forem sendo descarregadas na sua nova casa, verifique, sempre que possível, o estado das mesmas. Se vir alguma coisa partida ou danificada, informe de imediato o empregado e/ou a empresa que contratou para a mudança.
De todos os tipos e cores, os padrões floridos estão na moda este Verão (fotos)
Já há alguns anos que o padrão floral começa a invadir as lojas ao primeiro cheiro de Primavera. No entanto, este ano, as marcas renderam-se ao poder das flores e colocaram-nas em todo o tipo de peças.
O padrão floral está muito associado a um lado mais romântico na moda que, através de saias mais rodadas, tecidos leves e cores pastel, é uma das tendências-chave desta estação.
Sem exageros
Nos estampados florais, como em todos os outros, há algumas regras que deve seguir. Se ainda não alcançou o seu peso ideal ou se a altura não é o seu forte opte por um padrão floral de tamanho médio, sem ser muito carregado. Contudo, é possível adaptar peças com este padrão a um sem fim de estilos. Ao seu!
Flores grandes
Já as mulheres mais altas e magras poderão recorrer a estampados cujo volume das flores é maior e mais denso.
Com acessórios
O padrão floral, pelo seu lado mais romântico, pede uns sapatos mais leves. Para uma boa harmonia experimente combiná-lo com uns saltos de madeira, umas sabrinas ou umas sandálias rasas. Os acessórios também deverão ser mais sóbrios, sem grandes brilhos.
Valorize certas zonas
Lembre-se ainda que os tecidos estampados tendem a chamar mais a atenção por isso use-os nas zonas do seu corpo que mais quer valorizar.
O Salão de Seul foi o palco escolhido pela Kia para apresentar a visão do futuro dos eléctricos sob a forma de um protótipo chamado Naimo
Segundo a Kia, o Naimo expressa sofisticação através de uma grande simplicidade no estilo, sendo uma mistura da herança Kia no que toca a modelos citadinos com a mais moderna tecnologia dos nossos dias. O resultado é um protótipo despretensioso apontado ao segmento dos utilitários (segmento B), um conceito que explora a praticabilidade de um modelo com cinco portas, quatro lugares e zero emissões.
O protótipo que a Kia apresentou no Salão de Seul, chama-se Naimo que, traduzido, significa forma quadrada. Olhando para as fotos, percebe-se exactamente isso no estilo escolhido pela Kia para este protótipo eléctrico. Como não poderia deixar de ser, é um modelo apontado ao segmento B, mas a Kia denomina-o um CUV, ou seja, crossover utility vehicle. Basicamente, um carro que pode servir vários efeitos e ser a base para modelos de outros segmentos.
Concebido pela equipa de estilo internacional da Kia sedeada em Seul, Coreia d Sul, o Naimo tem como característica principal, como referimos, exibir um estilo simples apoiado em linhas direitas e tensas, com uma aparência musculada. Esta simplicidade é evidente em vários pormenores: um tejadilho de abrir assimétrico, párabrisas envolvente e faróis e farolins com tecnologia LED de forma simples.
Um fruto aconselhável em todoas as idades
Altamente nutritiva, a anona contém fibras, sais minerais, como cálcio e fósforo, e vitaminas do complexo A, B1, B2 e C. Cada 100g fornece 81 calorias.
Segundo estudos recentes, a anona tem propriedades anti-envelhecimento e reduz substancialmente o colesterol e o ácido úrico.
Pobre em gorduras e altamente digestiva, esta fruta é aconselhada em todas as idades
Receita - Anonas recheadas
Ingredientes
4 anonas
200g de bacon
0,5dl de azeite
150g de tomates-cereja
1 ramo de salsa
1 molho de pequenos agriões
sal q.b.
1 vagem de baunilha (opcional)
Preparação
Corte as anonas ao meio e retires-lhe as sementes. Reserve quatro metades e corte as restantes em cubos.
Entretanto, leve o bacon cortado em fatias a corar em azeite. Acrescente-lhe os tomates-cereja e os cubos de anona, temperando com sal. Se preferir, pode ainda juntar uma vagem de baunilha.
Coloque o preparado dentro das metades que reservou inteiras e decore com as folhas de agrião.
Sirva acompanhado de um vinho rosado meio seco ou seco
Nos últimos meses, a problemática da terra se moveu para o topo do debate público, político e intelectual em Moçambique. E não é para menos, a produtividade agrícola continua longe do seu real potencial e certos setores da sociedade apontam para a questão da terra como uma possível fonte de eventuais conflitos sociais econômicos. Nesse ambiente, os intelectuais têm a responsabilidade fulcral de aprofundar o debate público sobre essas matérias, não para, necessariamente, trazer soluções acabadas, mas para demonstrar as várias opções existentes em termos de políticas públicas. É neste sentido que este artigo aponta.
Moçambique tem das melhores condições agroecológicas da África Austral. Os seus solos são próprios para uma variedade de culturas agrícolas. O país é atravessado por vários rios, muitos deles de curso internacional, entretanto, a produtividade por hectare é das piores da região. Dos 36 milhões de hectares de terra arável que o país possui, apenas 12% são cultivados, ou seja, pouco menos de 4,5 milhões de hectares.
Nesse cenário, importa perguntar: Que constrangimentos existem para o uso eficiente e massivo da terra para a agricultura? Por que Moçambique continua dependente da importação de produtos agrícolas? Uma analise mais atenta ao setor, mostra que mais de 90% da terra é cultivada por pequenas explorações familiares, que têm na agricultura, caracterizada pelo uso de técnicas rudimentares, como a enxada de cabo curto, o seu principal meio de subsistência. O uso de fertilizantes, maquinaria e sementes melhorias é quase inexistente. Por outro lado, encontramos algumas explorações de média e grande escala, que se debatem com altos custos dos insumos, problemas no acesso ao crédito, excesso de burocracia na regulação estatal, etc. A dificuldade de acesso ao crédito bancário é apontado como sendo um dos principais entraves ao desenvolvimento da agricultura.
Em Moçambique, pela Constituição da República, a terra é de propriedade exclusiva do estado, podendo, os cidadãos usá-la adquirindo um título de Direito de Uso e Aproveitamento da Terra (DUAT) dado pelo governo. Melhor dizendo, o cidadão detentor do DUAT não pode alienar, vender ou mesmo dar como garantia para obtenção de um crédito bancário a terra. É nesse último ponto que reside o primeiro busílis do debate político e académico.
Num país onde não se pode identificar um grupo ideológico concreto da direita, sejam eles políticos ou intelectuais, existem alguns, aparentemente poucos, defendendo a passagem para o regime legal de propriedade privada da terra. Essa passagem seria feita através do direito costumeiro, como defendeu, recentemente, o proeminente economista moçambicano, Roberto Tibana, numa entrevista cedida ao Jornal O País, na sequência de um debate organizado pelo Movimento de Estudantes Liberais de Moçambique (MELIMO). Segundo esses intelectuais, só assim os camponeses poderão usar a terra como garantia na obtenção doo crédito bancário para o desenvolvimento de uma agricultura robusta e mecanizada.
Entretanto, uma outra ala de intelectuais e políticos, que reclama ser a maioria, defende a manutenção do atual regime de propriedade exclusiva da terra pelo estado, receando que a propriedade privada da terra poderá levar, por um lado, ao surgimento de grupos sociais “sem terra” e consequentes conflitos sociais e, por outro lado, a apropriação da terra por cidadãos e empresas estrangeiras. Aliás, argumentam ainda que a atual lei de terras, baseada no primado constitucional de pertença exclusiva do estado, ainda não foi explorada na integra, acrescentando que Moçambique tem dos melhores regimes legais da região da SADC e do continente africano no geral, por manter a terra como propriedade exclusiva do Estado. Alguns, chegam até a excluir do debate público, intelectual e político, a hipótese de propriedade privada da terra.
Todavia, para uma melhor sistematização do debate sobre a problemática da agricultura, e da terra em particular, julgo que importa levantar as seguintes questões:
1. Qual é o custo de oportunidade que o país paga pelo fato de ter a terra como propriedade exclusiva do Estado? E por outro lado, qual seria a o custo de oportunidade se Moçambique optasse pela propriedade privada da terra?
2. Indo mais a fundo: Quem realmente se beneficia do atual regime legal? A economia? Os cidadãos, consumidores? Os camponeses? Os agricultores, empreendedores e investidores? O Estado? O governo do dia? Outros? Por outro lado, quem seria o beneficiado num hipotético regime de propriedade privada da terra? O desenvolvimento econômico? A harmonia e bem estar sociais?
Independentemente da vontade dos políticos, essas questões devem ser debatidas de forma aberta e expressa pela sociedade em geral e pela academia em particular, que deve, sempre, problematizar e colocar todas as hipóteses na mesa do debate, sob o risco de esta passar a alimentar e legitimar tabus de que certos temas e abordagens não devem merecer reflexão, o que contrasta com a natureza metodológica, problematizante, das academias.
Finalmente, lembremos estas sintomáticas palavras do Eng. João Carrilho, num debate público organizado pelo recém-criado observatório do meio rural:
“Muitos dizem que ‘Moçambique tem a melhor a lei de terras da África Austral, só que ela não é aplicada’. Ora se não é aplicada é porque, provavelmente, ela não é ajustada a realidade...”
Por: Henriques Viola
Presidente da MELIMO
Fonte: Ordemlivre.org