Benigno Papelo
Presidente da VJM
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Um alvo a abater e a homenagear
Nos dias de hoje, dificilmente encontramos dirigentes que lutam pelo bem comum de uma colectividade... Diria que temos muitos dirigentes e poucos líderes, pois antes de zelar pelo bem comum, luta para agradar os que lhe conduziram para a posição, como forma de preservar o cargo.
Em Moçambique quando ouvimos dizer que um dirigente foi destituído do cargo que ocupara, associamos ao mau desempenho e nunca olhamos para os avanços positivos que a organização que dirigia conhecera ou ate ao limite de mandatos estabelecidos pelo regulamento da instituição.
Ser dirigente é estar sujeito a obrigações, ser um alvo a abater e a homenagear, mas acima de tudo, é ser a organização, em tanto que os problemas da organização devem estar em primeiro lugar, pois é dele que se esperam as soluções, o progresso, e o envolvimento de todo órgão directivo. O dirigente deve ser aquele que incube actividades ao pessoal da organização, e quando estes não as executam, ele deve ter capacidades e disponibilidade de as executar, em nome dos que foram responsabilizados.
Vozes experientes afirmam que liderança é um fenómeno hereditário, mas muitos confundem, pensando que o poder também é hereditário O poder conquista-se, e não se oferece, o poder esta na sociedade no geral, porque não podemos ter um dirigente empresário que use os seus próprios recursos para gerar lucros para Estado?
Naturalmente que esse dirigente será mal interpretado aos olhos da sociedade, e o mesmo poderá ser um alvo a abater por parte dos seus concorrentes, colegas e companheiros. Quando este objectivo é realizado, aparecem em público sentimentos de admiração e louvor pelo malogrado e realizações de actividades de reconhecimento são levadas a cabo... Mas seja abstende-o ou homenageando-o, o líder deve vestir a camisola da organização que dirige.
Abraço Forte.
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