Benigno Papelo
Presidente da VJM/ VJM President
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Política em Moçambique: Para quando uma oposição Construtiva e de Desenvolvimento?
No artigo anterior, deixei ficar dizeres de um empresário, que referiam que “em Moçambique ainda não existe espaço para vários media”. Socorro-me destas palavras para iniciar o presente artigo. Realmente em Moçambique ainda não existem condições para criação de vários Partidos, enquanto persistir o sentimento de raiva e ajuste de contas entre os dirigentes e partidos.
Diferentemente de outros cenários e ambientes políticos que temos acompanhado nos outros Países, onde os partidos têm uma grande responsabilidade sobre o País e o Povo, em Moçambique isso só é notável num único partido, sendo que já surgiu um que mostra sinais de que foi criado para construir e não para destruir. Os partidos vêm sendo concebidos de tal forma que não sirvam para defender os interesses da população e da Pátria, mas sim para tocar nas feridas que parece persistirem em não sarar no seio dos fundadores.
O que me preocupa é “curioso”... Na aproximação dos pleitos eleitorais, são bem visíveis vários partidos, em luta pela conquista do voto do povo. Findo o pleito, somente vigoram os de sempre, qual é a real causa disso? São fundos ou falta de um plano de acção? Acredito que não seja por falta de fundos, mas sim por falta de um plano de acção, porque se fosse a falta de fundos, não existiriam as associações até juvenis, que muitas nem sede tem, mas as suas acções são visíveis e palpáveis
Em suma, os Partidos têm uma grande responsabilidade na educação cívica e no desenvolvimento económico do País. A organização e solidificação são importantes. É necessário que as nossas aposições tenham um sentido construtivo e de desenvolvimento do nosso País, porque o País é nosso, e ninguém deve vir ensinar-nos o que devemos ou não fazer... Porque quem conhece a realidade do nosso País, somos nós! Não nos esqueçamos que os assuntos do País e do Povo são discutidos na Assembleia da República, então é lá onde os partidos devem conseguir assento, de modo que se possa evitar cenário semelhante ao de um deputado que atacou o seu camarada confundindo-o com a oposição. E para os partidos poderem conseguir um assento na magna casa do povo, carece de um processo de desenvolvimento e implementação de actividades, ou seja a concepção de um plano anual de actividade, e não o ressurgimento dos mesmos quando se aproximam os pleitos eleitorais, logicamente que esses não merecerão nunca, a confiança do Povo.
Abraço Forte
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