Diga-se em abono da verdade que o nome do grupo, Timbila Muzimba que é uma combinação da timbila, nome do instrumento da família dos xilofones, e muzimba (que significa corpo) está bem encaixado. Criados a 6 de Agosto de 1997, os Timbila Muzimba passaram por várias metamorfoses que hoje lhes conferem uma maturidade de encher o olho.
HÁ treze anos tudo não passava de um grande sonho de jovens suburbanos positivamente influenciados pela cultura e tradição dos seus descendentes. Hoje são uma certeza e assumem cada vez mais, um espaço de relevo no panorama musical moçambicano. Testemunho, foi o grandioso concerto realizado na noite do dia 5 de Novembro de 2010, no Centro Cultural Franco Moçambicano, exactamente para celebrar a passagem do 13º aniversário da sua criação. Falamos dos Timbila Muzimba, guardiães no meio urbano de Maputo, da música e dança chopi.
Como dissera Matchume Zango, apesar dos cabelos longos (dreads), pensamos e temos um propósito na vida; formar os jovens através da cultura, ajudem-nos.
Com efeito, e imbuído do espírito de preservação da cultura moçambicana, a banda está de há uns tempo a esta parte a desenvolver um projecto de formação de adolescentes e jovens de alguns bairros da capital do país, beneficiando presentemente os bairros Unidade 7, Aeroporto e Hulene.
Trata-se de um projecto palpável e com resultados visíveis. os Timbila Muzimba, com apenas 13 anos, chamaram ao palco os seus primeiros filhos: A Orquestra Amadora de Unidade 7 e juntos transportaram o público presente para uma viagem rítmica a base do tambor que, acima de tudo, serviu uma vez mais, confirmar o bom estágio da banda.
Sem Cheny Wa Gune, Tsetse e Toni Chabuca, diga-se de passagem, ausência não muito notada, Lucas Macuacua, Matchume Zango, Tinoca Zimba e seus pares não deixaram os créditos em mãos alheias, trouxeram uma performance a altura das experiências que vem acumulando aos longo dos últimos 13 anos, dentro e fora do país.
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