Gracinda Mondlane
Poetisa
Sempre que não te fazes presente
Não sou obrigada a ter-te em mente,
Como não me quero amarrar a este tortuoso amor
Mas falta-me ar quando em ti penso...
Ah...suspiros meus, suspiros perdidos;
Pensamentos meus, caminhos esquecidos;
Essa ausência insistente e espera permanente
Matam-me sempre que não te fazes presente
Recuso-me a aceitar este vazio que me impõe a vida
Não te quero perder de vista, não me dou como perdida
Sem ti por perto o mundo descolorido e enjoado
Segue-me, sem espanto me apaga
E esta inexistência infernal em mim se afoga.
Não quero fazer parte deste mundo sem ti,
O medo reina, a escuridão domina,
Os rios sem medo correm, o tempo termina,
Este sentimento puro em mim se amarra e não vai embora;
Quero-te por perto, quero-te agora,
Mas o orgulho que longe de ti me prende
Mata-me sempre que não te fazes presente.
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