FESTA rija na consagração do campeão nacional de futebol de 2010, a Liga Muçulmana, que terminou o Moçambola com uma soberba vitória sobre o Ferroviário de Maputo, por 1-0. A glorificação teve um sabor especial, uma vez que foi sobre o até então detentor do título. Os residentes da Matola C, onde se localiza o campo dos “muçulmanos”, e não só, testemunharam um momento ímpar que culminou com o lançamento de fogo-de-artifício que só apanhou de surpresa os menos atentos, pois a cerimónia foi amplamente divulgada.
Contrariamente ao que vinha sendo, a Liga Moçambicana de Futebol entregou a taça correspondente ao campeão e as respectivas medalhas aos jogadores em público, o que foi largamente louvado por todos os amantes do desporto-rei.
Se em Maputo houve festa não só do campeão, mas também da manutenção no Moçambola, tal como aconteceu na Beira com o Ferroviário local, em Chimoio e Lichinga viveu-se momentos de desolação, com lágrimas à mistura, pela despromoção do Textáfrica, que ontem se deslocou ao Chiveve para sofrer uma derrota (0-2) frente aos “locomotivas” locais, deixando Manica sem nenhum representante na prova máxima do futebol moçambicano na próxima temporada, o mesmo acontecendo com a província do Niassa, que viu o FC cair fora, depois do empate com o já despromovido Ferroviário de Pemba sem golos.
Na classificação final, a Liga ficou em primeiro lugar com 58 pontos. O Maxaquene foi vice, relegando o Ferroviário de Maputo para a terceira posição com 49. HCB foi a sensação da prova ao colocar-se em quarto com 46. O Vilankulo, promovido este ano, surpreendeu pela positiva e ficou em sexto com os mesmos 34 pontos do quinto – Matchedje -. O Costa do Sol e o Desportivo foram a grande decepção.
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