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Benigno Papelo
Presidente da VJM/ VJM President
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Redes Sociais na internet: Um círculo construtivo e destrutivo

O mundo tem vindo a conhecer inovações e criações tecnológicas de minuto a minuto, e em Moçambique não fica diferente. Vivemos nos últimos anos um cenário onde quase todos exploram as novas tecnologias, de modo particular a internet. A quando do surgimento da internet, muitos eram os que usavam-na apenas para assuntos académicos e científicos, mas de lá para cá, o cenário mudou. No percurso da sua utilização, foram surgindo outras inovações dentro dela, refiro-me ao mig33, badoo, MSN, Facebook e Twiter, sendo as duas últimas da nossa constante utilização, mas qual tem sido o nosso real uso? Porque essas redes vieram sim trazer ênfase as vidas, pois através delas criámos novas amizades, encontramos oportunidades profissionais e fazemos nascer novos sentimentos de pertença e amor.

Refira-se que, no âmbito das amizades criadas nas redes sócias, podemos ter 1.000 e tal amigos, mas a nossa mente só tem capacidade de administrar no máximo 300. “O mal que vem por bem e o bem que vem por mal”. Estas redes sociais tem vindo a influenciar naquilo que tem sido o empenho profissional das pessoas, pois o gráfico decresce de forma significativa, nota-se em empresas, trabalhadores que dedicam parte do seu tempo entretendo-se nestas redes sociais, e quando vamos a fim de tratar assunto do nosso interesse, a recepcionista ou secretária deixa-nos plantados horas a espera porque tinha a sua atenção virada à conversas desenvolvida na rede social em que ela esta inscrita, destruindo paulatinamente a boa imagem da empresa. Outras consequências relacionam-se ao desgaste cerebral que contraímos nas redes, pois sem darmos conta, pernoitamos a conversar.

Poucos são os que entram nessas redes com o objectivo profissional, por uma parte as mesmas servem também para testar a fidelidade dos sentimentos dos nossos parceiros. Acredito que no momento em que nos inscrevemos nelas, a nossa performance e atitude mudam, e mina o nosso relacionamento, passando a criar-nos um sentimento de desconfiança ao deixarmo-nos levar pelos conteúdos e teor das conversas e dos perfis

Não podemos nos manter indiferentes ao mig33, badoo, MSN, Facebook ou Twiter, pois estas redes, de um modo significativo simplificam e contem as nossas despesas de comunicação. Mas o controlo de consumimos é o problema! Não devemos esquecer que temos uma vida real que não deve ser passada para o segundo plano.
Abraço Forte