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FLÔR

Flõr doce, meiga, carinhosa e bela
Não entendo porquê vives triste
Se nos teus olhos amor existe
Apesar de não creres que tens brilho até pintado na tela...

Pela manhã oiço teu berrante grito
E o verde demonstrando no belo da tarde serena,
Animais perdidos e outros até mortos – que pena!

No fundo da luz da noite vem o infinito
Das paredes do teu ser,
Que refletem o canto da lua – que espanto!

O sol medonho sai de mansinho pelo vento
E o brilho do céu lança-se formando chama e a terra que te consome bebe-se de calor – que drama!

Tu cercada de pétalas frescas e aroma selvático
Inundas as abelhas de amor e satisfeitas namoram com a frescura das tuas folhas e - lá se foi o dia...
Kaizer Perino